Os maiores medos das noivas

Na minha habitual deambulação pelo mundo cibernáutico, deparei-me com um artigo de extremo interesse (ou não) e bastante oportuno: "os seis maiores medos das noivas". Ora, se havia algum medo que ainda não me tinha assombrado até então, deixou de haver. Eu, como pessoa bastante dada a sofrer por antecipação, é perfeitamente natural que já me tenham passado umas quantas curtas metragens do que poderá acontecer até ao casório e até mesmo no próprio dia. Desde os mais cómicos aos mais pavorosos, é verdade que já me passaram alguns cenários por esta cabecinha pensadora.

Mas vamos por partes, e vamos lá analisar quais os seis medos que o artigo enumera:

1- Medo que chova. Confirmo. Acho que penso nisto desde que fiquei noiva, todos os dias e a toda a hora. E parece-me ser um sentimento comum a 99,9% das noivas. A chuva é completamente dispensável para dias como este, e pode mesmo pôr por água abaixo os mais variados planos para o grande dia. Espero MEEEEEEEEESMO que o S. Pedro seja nosso amigo. A ver vamos.

2- Que um dos dois fique doente. Epaaaa, por acaso nunca tinha pensado nisso. Já me passou pela cabeça que poderia desmaiar a caminho do altar, ou que até podia se me dar um sulipampo qualquer horas antes, tal o nervosismo típico do dia, mas nunca tinha pensado na hipótese de um de nós poder ficar doente nos entretantos. Virá essá bocá prá lá (não vá mesmo dar-nos uma diarreia qualquer, CREEEEEDO)!!

3- Uma queda. Confirmo. Já construí os mais variados cenários à volta deste bonito tema: quedas. Cair logo à entrada da igreja ao sair do carro. Ou a chegar ao altar. Ou ao sair da cerimónia. Ou até mesmo durante a cerimónia (por obra e graça do espírito santo). Ou a entrar na quinta. Ou tropeçar nalgum convidado no meio das entradas. Ou pisarem-me a pequena cauda do vestido e estatelar-me de rabo no meio do chão. Ou durante bailarico (o que não é naaaaada difícil). Bem, este ponto tem pano para mangas, pode haver quedas para todos os gostos e nos mais variados estilos, mas espero poupar-me disso (cruzes-credo-canhoto).

4- Que aconteça algo que não possa resolver. Confirmo. Imprevistos acontecem sempre, e nas piores alturas. Mas contra isto, nada a fazer. É rezar para que tudo corra como planeado ou, então, mentalizar-me para o facto de que há sempre algo que falha, mas que a festa continua.

5- Não ficar bem nas fotografias. Bem, isto não é um medo, é uma certeza (ahahahah). O meu lado mais fotogénico nem sempre coopera comigo, é um facto. E num dia de miiiiiiiiil sorrisos, há de chegar a altura de ficar com as bochechas tão dormentes, tão dormentes, que o sorriso já sai mais amarelo cás coisa amarelas. Pormenores.

6- Desejar que o noivo veja a mulher mais bonita do mundo. Hmmmmm ainda não me tinha dado para pensar nisto. Mas também, assim como assim, ele já está no altar e está, já não tem muito por onde fugir (ah! ah! ah!).

Estes foram os medos que o artigo abordou, mas eu podia juntar mais uns 27 tipo: chegar a hora e não conseguir enfiar o rabo no vestido (nada difícil de acontecer), perder as alianças minutos antes da cerimónia, o noivo chegar atrasado (ou não comparecer, ahahahahah), and so on, and so on (acho melhor ficar por aqui que já estou a ficar com os suores).