Noiva à beira de um ataque de nervos #16

Esta primeira semana de férias (a terceira antes do casório) passou num verdadeiro ápice. Ainda ontem era segunda-feira, o único dia em que não tinha nada demais a fazer para além dos habituais trezentos contactos diários e o qual reservei para prestar os meus preciosos serviços como fashion adviser. A minha cliente dizia ter casório lá para Setembro e que precisava mesmo de uma ajudazinha (da noiva, melhor ainda). E lá fui eu, feliz e contente, lamber montras como tanto gosto (quanto a isto só tenho a dizer que a Zara juntou-se à Salsa numa qualquer conspiração e prometem levar-me à falência na próxima estação).

Na Terça, foi dia de acertar os detalhes da decoração das mesas, coisa que me andava a dar mais ansiedades. Dessa parte já estou safa, mas ainda falta alinhavar a decoração do exterior, baahhhhh. À excepção de um pequeno pormenor, vai ser tal como idealizei (yeaaahhhh, ufa, ufa, ufa). Pena o tal pormenor, mas não é por aí que vem o mal ao mundo (confesso que sou daquelas pessoas que liga ao mais ínfimo pormenor, em TUDO). Também aproveitámos o facto de ainda estar tudo "calmo" para ir buscar as nossas alianças que estavam prontinhas e gravadas. Fica-me tãoooo bemmmm no dedo! E fica perfeita ao ladinho do meu diamante fofinho e reluzente. Simples, bonita e tradicional. Ainda bem que mudei de ideias. Se tivéssemos optado pelo que tínhamos inicialmente em mente, acho que com o tempo ia mesmo arrepender-me, o que não convinha muito, não é verdade?

À noitinha ainda tivemos encontro com o senhor padre. Já perdi a conta a todas as reuniões que tivemos. Mais um bocadinho e estamos habilitados a casar pessoas.

Quarta-feira, reunião com o responsável do coro para a igreja. Só preciso de esclarecer um ou outro pormenor e esta parte fica tratada. Depois, andei tipo moça de recados o que é terrível. São coisas sem jeito nenhum (mais ou menos, vá), mas fazem-nos perder algum tempo. Tinha de ir a mil e um sítios, para além de ter de arranjar rapidamente uma solução para um pequeno imprevisto que surgiu relacionado com o nosso distribuidor de lugares (que vai ficar lindo e maravilhoso). E consegui (ufaaaaa). Aproveitei, uma vez mais, ainda andar tudo minimamente calmo para arrumar com estas coisitas.

Quinta-feira, ahhhhhh que maravilha, senti-me uma verdadeira princesa. Assim sim, vale a pena casar (AHAHAHAH). Isto de ser noiva não pode ser só stresses e correrias, comé qui é, hã? Também é preciso o nosso momento de relax total e digo-vos, que bem me soube!

Tinha marcado a permanente de pestanas, mas, também devido a imprevistos (começo já a ficar com cagufas dos imprevistos), acabei por não fazer e talvez faça hoje. Então, mudámos os planos e foi uma manhã daqueeeeeelas, senhores, daqueeeeeeeeeeeeeeelas! Ele foi massagens, ele foi esfoliação corporal, ele foi desintoxicação de pele, ele foi hidratação, ele foi sei lá eu mais o quê. Corpo são em mente sã, que maravilha. Saí de lá com a pele como nunca a tive de tão sedosa que estava (disse logo ao noivo "até vais estranhar", ah! ah! ah!). Logo eu que tenho a pele tão seca por não ter paciência nenhuma para cremes e cremezinhos. Acho que vou precisar de outra manhã igualzinha, mas mais para as vésperas do casório (na verdade, uma coisinha destas todos os meses é que era falar).

Para além de ter sido um dia para cuidar de mim e da minha beleza rara (cof, cof, cof), também fui à prova do vestido da minha irmã e da minha mummy. Vão lindas! =))

Ahhhhhhhhhhh, também já tratei das flores para a igreja e...digam-me cá uma coisinha. O que é que acham de 100€ (CEM EUROS!!!!) para fazer uns três arranjos só de rosas?! Estou a ser burlada, não estou? Estão-me a ir ao bolso e eu a ver, não é? Digam-me, contem-me tudo. É caso de policia? Ainda vou ter de averiguar melhor este assunto (ai vou, vou).

E hoje, sexta-feira, para além da minha mãe fazer anos e de ter de tratar do distribuidor de lugares, não há assim mais nada demais para fazer.

Acho que está tudo encaminhado, mas ainda assim não deixo de sentir aquele nervoso miudinho com o receio de estar a escapar algo, mas prooooonto, não há-de ser nada (para já ainda não cortei os pulsos, por isso, tudo tranquilo).

Ahhhhhhhhhhhh! Diz que amanhã é a nossa despedida de solteiros (e é quando começo a ver que é mesmo verdade, vou mesmo casar, aiiiiiiiii). A minha e a dele, mas cada um no seu lado, faxabori, que não há cá misturas. Não sei o que me reserva (desde que não ande com pilas penduradas está tudo bem), para já só me deram horas e local a estar presente, mas tenho a certeza que será um dia "em pêras". Quanto à despedida do noivo, e tendo em conta a comandita, é caso para ser ao melhor estilo "Ressaca". Não sei, cheira-me. Desde que não meta mulheres e que não me apareça com ar de quem foi atropelado por camião, 'tá tudo bem.  

Se sentirem um certo cheiro a esturro no ar, nada temam.

Sou só eu que estou a tentar fazer o plano das mesas para o casório (ca neeeeeeeeeeeeeeervos!!!!).

Estes dias têm sido uma correria do caraças, sempre de agenda na mão para não me esquecer de nada. Mas esta manhã... Esta manhã soube-me pela vida (qual princesa).

Dois anos a bloggar

Já se passaram dois anos desde que resolvi entrar nesta aventura blogosférica. Não é muito tempo, mas foi o suficiente para este blog se tornar na minha segunda casa. Gosto de escrever. Gosto de ter algo para partilhar ao mundo (ainda que seja a maior das parvoíces). Gosto de perder-me no meio das futilidades típicas de gaja (e na companhia de outras gajas, mesmo virtualmente, é ainda melhor). Gosto de interagir e de brincar com vocês. Gosto de ver e analisar reacções. De perceber o que mais vos comove e o que mais vos diverte. Gosto das vossas criticas construtivas que me ajudam a fazer mais e melhor. E, mais que tudo, gosto de divertir-me e fazer divertir. Essencialmente é isto. O que sinto quando recebo um comentário ou email de alguém a dizer que estava a ter um dia merdoso e que vir ao blog a fez sorrir, não tem explicação. É uma sensação de dever cumprido. É de ficar de coração cheio, completamente a transbordar, e com a certeza de que isto vale mesmo a pena. Porque cada minuto que "perco" aqui vale mesmo, mesmo a pena e compensa sempre a parte menos boa. Sim, já sabemos que tudo na vida tem o seu lado positivo e o seu lado negativo. A blogosfera não é diferente. Mas sim, também adooooooro mandar para o buraco negro cibernautico todos os comentários em modo "sou-ranhosa-e-adoro-sê-lo". Porque até esses meros contratempos da vida (chamemos-lhes assim) têm os seus aspectos positivos. Parece estúpido, mas há que saber ver a luz através das trevas (agora falei bonito, hã?). Ninguém inveja o feio, nem odeia o fraco. Ninguém critica aquilo que não incomoda. A partir daí tiram-se as conclusões óbvias.

Depois, tem a vantagem de se poder reviver momentos passados. É engraçado poder andar para trás no tempo e reler tudo o que já escrevi. Se o blog durar mais dois anos (no mínimo, quelaaaaaro), vai ser super giro recuar esses mesmos dois anos e reviver cada sentimento e cada anseio desta minha fase enquanto noiva. Oh se vai, snif, snif (isto ainda não passou e já me sinto nostálgica, baahhhh).

Depois...depois, são os laços que se criam. Laços esses que sei que existem. E são eles o maior ganho que o blog me deu e me pode dar. ♥

O blog cresceu imenso neste último ano. Há um ano, por esta altura, nem 500.000 visitas tinha e, hoje, já lá vão mais de um milhão e meio delas. O blog contava com pouco mais de 500 seguidores e hoje soma quase 900. Nas redes sociais o crescimento também foi notável e eu só tenho é de vos agradecer. Porque sem vocês nada disto fazia sentido. Que piada tinha escrever pó tecto? Para as paredes? Para isso, mais valia escrever num diário daqueles com folhas cor-de-rosa e cheirosas.

Vááá (q'isto já vai muito meloso)... Um grande obrigada e uma grande beijufa a cada um de vocês, por estarem sempre aí desse lado e por todo o vosso carinho. Há dois anos que este é o meu cantinho, mas é tão meu quanto vosso. Espero que se mantenham sempre aí, tão m'oubiri?

Mas pronto, no fundo, eu sei que vocês só passam a vida cá caídos porque não têm mais nadinha de interessante para fazer da vida. Mas vá, obrigada na mesma! :D :D

A espalhar magia, vá.

Nunca vou ser uma it girl...

Chiara Ferragni

Estou quase a fazer anos

Salsa 129€

Salsa 59,90€

E mereço! :D

Foi o melhor que se arranjou #156

Uma pessoa entra de férias e tem o (des)prazer de levar logo com um fim-de-semana de frio e chuva. Ansiava eu estender o esqueleto ao sol para torrar o courato e tufas, chuvinha da boa. Ninguém merece, snif, snif.

Com um tempinho a roçar o Outono/Inverno, para este fim-de-semana, tive mesmo de pôr de parte as roupinhas mais frescas e as cores alegres de Verão. Principalmente no sábado, que íamos andar na rua e a bater perna para trás e para a frente. Era imprescindível algo bem confortável.

Neste look, as palminhas vão para o casaco que é a peça assim mais "tchanan" e que eu amo de paixão. Mal o vi pendurado na loja nem hesitei, tinha de ser meu.

Sempre gostei muito desta tendência das franjas, mas mais em malas do que propriamente em roupas, verdade seja dita. É preciso algum cuidado na hora de escolher uma peça com franjas, porque daí a parecer um espantalho das ervilhas é um passinho.

Apesar de apreciar bastante esta tendência, só tinha uma mala, mas sempre quis ter um casaco porque acho uma certa graça. No entanto, e tendo em conta a minha simplicidade e o meu lado pouco exuberante, nunca tinha encontrado nada não muito espalhafatoso. Este, estava mesmo no ponto, feito a pensar em mim.

E sim, tanto as franjas como a camurça continuam em altas para a próxima estação, o que me parece muitíssimo bem. Quanto ao look, apesar de não tão "pipizinho" e de mais descontraído, espero que gostem e que vos inspire.

Sunday's pancakes

Durante a semana, os nosso pequeno-almoço é sempre a correr. Tem mesmo dias que nem o tomamos juntos ('tá mali, mali, mali, eu sei). Isto, porque eu tenho um problema sério com a minha cama. Não consigo livrar-me dela assim tão fácil. Gosto de aproveitá-la até ao último milésimo de segundo. No Inverno então, upa upa, não há melhor. Depois... Depois é sempre a correr (qual Speedy Gonzales).

Bem sei que o pequeno-almoço é a nossa refeição mais importante, mas à semana qualquer taça de leite com cereais serve perfeitamente. É só pôr o leite a aquecer uns minutinhos no micro-ondas, juntar os cereais, deixar amolecer um pouco e, enquanto isso, vou fazer a cama ou pensar no que vou vestir. À semana é assim mesmo, não dá para mais. Já ao fim-de-semana, especialmente ao domingo, a conversa já é outra. Há mais tempo, não há horários a cumprir e tudo o que um domingo pede é mesmo um pequeno almoço lento e até mais tardio. E o que é que mais me apetece para um pequeno-almoço perfeito de domingo? PANQUECAS (mnham, mnham, mnham)!

Adoro panquecas. Com Nutella então, aiiiiiii jasus que delicia (a minha pança até chora)!! Depois, é a sensação de aconchego sentir aquele cheirinho bom pela casa, é como se reconfortasse a alma.

E são super fáceis de fazer, exigem é um pouquinho mais de tempo e paciência, coisa que não tenho durante a semana. Por isso mesmo é que eu acho que o domingo devia ser declarado o Dia Mundial da Panqueca. Domingo que é domingo tem de ter panquecas.

Holidays times

E pronto, parece que sou um ser livre de trabalho e este é o meu primeiro dia de férias. Diz que os próximos dias vão ser de papo ao ar. Diz que vai ser praia de manhã à noite. Diz que tenho 27 biquinis novinhos em folha prontos a estrear. Diz que vou ganhar o melhor bronze de todos os tempos (qual Rita Pereira). Diz que vão ser só sunsets, tainadas e mariscada da boa. Diz que menos de duas bolas de Berlim por dia é para fracos (uma para de manhã e outra para a tarde, que a linha curva não se mantém de ar). Diz que vão ser muitas corridas matinais, muitos passeios, muitos mijocas sumos verdes e leitura da boa (Maria, Mariana, Tv7 Dias e afins). Diz que vão ser dias de relax total. Diz que... Diz que estou a alucinar pa caraças, é o que é!!

Na verdade, este era o cenário desejado, não o real. Auguro que até ao casório não vou ter parança. Há mil e uma coisas a fazer. Há a ansiedade de se conseguir pôr em prática tudo o que se tem em mente. Há o nervoso miudinho típico de noiva. Bem...estão a ver o filme, não estão? Férias, no verdadeiro sentido da palavra, só mesmo depois de já ter entrado para o clube das casadas. Ainda assim, vou tentar arranjar um bocadinho para tostar ao sol, para pôr leituras em dia, para correr (nunca mais o fiz desde a última vez, lá se foi o ritmo, snif snif), e claro, para não fazer nenhum que também é preciso. O tempo também tem andado manhoso, pelo que não há apetites para grandes festas. Uma pessoa entra de férias e é logo brindada com um fim-de-semana de chuva (segundo os entendidos na matéria). Não há condições.

Bom, chega de conversê! É hora de ir tomar uma banhoca que hoje é dia de rumar até à Invicta para tratar de uns assuntos e ver se começamos a pôr mãos à obra, poooor issooooo... Aaaaaala que se faz tarde. Beijufas *

A Gata na Cozinha #46

Há muito que o lado mais apetitoso do blog andava "às moscas". Não que tenha deixado de comer ou que tenha entrado em dietas loucas, longe disso, até porque o meu desporto preferido é a mastigação. Mas com a aproximação da data do casório a cabeça enche-se com mil e uma coisas e depois não há grande paciência para a cozinha. Maio e Junho foi sempre a entregar convites, e para aproveitarmos bem o final do dia e o inicio da noite, jantávamos qualquer coisa assim mais rápido, muitas vezes, apenas uma sopa. Mesmo já com os convites todos entregues, confesso que os nossos jantares têm sido um pouco "viró disco e tocó mesmo". O futuro esposo, entretanto, também entrou numa fase mais complicada do trabalho, pelo que chegava mais tarde a casa e era completamente impensável ainda ir tratar da logística toda para fotografar comida, nós queríamos era comer. Mas ando com saudades de me dedicar mais à cozinha e de fazer coisas novas, não gosto de entrar na monotonia-doméstica. Até já tenho algumas receitas em vista, mas agora, cheira-me que só lá para finais de Setembro/inícios de Outubro. Quando o Outono chegar e o frio começar a apertar, prometo partilhar coisinhas deliciosas para vos aquecer a alma. Não sei se acontece o mesmo convosco, mas a mim, é no Outono e no Inverno que apetece pratos assim mais compostinhos, já que na Primavera e no Verão o que sabe mesmo bem são as saladas e os grelhados.

Mas vá! Enquanto a malandrice paira na cozinha lá de casa, deixo-vos com uns biscoitos deliciosos que fiz já há imenso tempo, mas ainda não me tinha dado para partilhar. São Biscoitos de Manteiga de Amendoim com Pepitas de Chocolate, e inspirei-me, uma vez mais, nas receitas da querida Isabel Zibaia.

Eu sou completamente viciada em chocolate, aliás, nota-se em cada furinho de celulite e em cada grama gordurosa alojada na minha zona abdominal. Mas o chocolate é daqueles pequenos prazeres da vida, nada a fazer. Qualquer receita que leve chocolate marcha, então, estes biscoitos pareceram-me a receita ideal para um fim-de-semana caseiro. Espero que também gostem! =)

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!

Esta tenho mesmo de vos contar. Ontem, eu e o homem fomos ver as alianças. Já estavam prontas, era só ver se estava tudo nos trinques e em estando (que estava), os nomes e respectiva data podiam ser gravados para podermos ir buscá-las durante a próxima semana.

O senhor é super engraçado, super bem disposto, daquelas pessoas carregadas de bom humor e sempre a mandar as suas piadolas. Só para terem uma ideia, quando chegámos a abordagem foi qualquer coisa como "então, sempre vão casar?". Uma peça mesmo daqueeeeelas, o magano! Pelo meio da conversa ainda disse "(...) vocês só têm de se aguentar um ao outro durante cinquenta anos, se ao fim de cinquenta anos ainda estiverem juntos, já não vale a pena divorciarem-se (...)" (really?). Uma risota! O melhor, o topo dos topos, foi mesmo na despedida. O senhor dizia ter sido um gosto conhecer-nos e que fazia questão de oferecer qualquer coisa no baptizado do nosso primeiro filho. De repente pára, fica a olhar muito pensativo para mim e...repareeeeem sóóó "se bem que eu acho que vais ter gémeos, é, tu vais ter gémeos, tenho a certeza". A minha cabeça só gritava "NÃÃÃOOOOOOOOOO" enquanto olhava para o senhor com cara de parva. Ainda me dei ao trabalho de perguntar o porquê de achar isso (qual professor Bambo?) e de dizer que era praticamente impossível já que nem eu nem o futuro pai dos meus filhos temos casos do género na família. Insistia o senhor que isso não quer dizer nada, que há sempre uma primeira vez na família e teimava que ia ter gémeos. Enfim. Cenas!

Com isto tudo, dei por mim a pensar em como não gostava de ter gémeos. Dois a chorar, dois com cólicas, dois doentes, dois a querer mamar, dois a borrar a fralda...é demasiada informação para a minha cabeça. Depois, tenho aquela sensação de que é impossível dar a mesma atenção aos dois (fala a voz da inexperiência). Claro que se acontecesse, seriam bem-vindos e ia fazer de tudo para ser uma boa mãe para os dois, mas...que dispenso estar numa situação dessas, dispenso.

YSL | A caneta mágica que todas deviam ter

Touche Éclat da Yves Saint Laurent

Este é daqueles produtos que tinha mesmo de partilhar com vocês. Há muito que desejava ter esta espécie de caneta mágica, mas só há pouco tempo é que resolvi abrir os cordões à bolsa (comprei com desconto, mas, se não estou em erro, anda à volta dos 35€) e não estou nada, nada arrependida. Abençoadinho o dinheiro, é o que vos digo.

Esta caneta da YSL é só uma pequena maravilha no meio dos dramas do mulherio. Com ela conseguimos cobrir traços de fadiga e dar uma luminosidade linda e natural ao rosto. Quantas não são as vezes que andamos com um ar de "todos nos devem e ninguém nos paga" (ranhoso, portanto)? Que mesmo depois de umas horitas de descanso, continuamos com aquele aspecto cansado e carregado que desgraça-nos logo com todo um visual? Vocês, eu não sei, mas eu devo ser a miss-fadiga já que são várias as vezes em que ando com um ar assim mais abatido (ok, ranhoso). As olheiras por si só já não ajudam, se andar mais cansada ou com algo a preocupar-me, isso reflecte-se logo no rosto. É que é dito e feito. Como tal, sou a cobaia perfeita para dizer se este produto é realmente a maravilha que tanto falam.

Podia ser pior

Desde que as minhas estimadas leitoras resolveram vestir a pele de Sherlock Holmes, e foram em busca da minha pessoa sem qualquer objecto-ocultativo-de-identidade-nomeadamente-lunetas (aproveitando pequenos deslizes meus), que já me disseram ser parecida com a Liliana da Casa dos Segredos (não sei se é bom ou mau, mas vá, antes a Liliana do que a matrafona da Bernardina) e com a Marta Leite de Castro (mas mais bonitinha, atenção).

Resta-me dizer que, enquanto assim for, não me posso queixar muito não.

Foi o melhor que se arranjou #155

O mês de Agosto, que já vai a meio, de Verão teve muito pouco. Não só por ainda não ter sentido o toque da areia nos pés e aquele cheirinho a maresia, mas, também, pelos autênticos dias de Outono que se têm feito sentir. De manhã, quando saio para o trabalho, está frio. Ao fim do dia, quando saio do trabalho, está frio. À noite, nem se fala. Estender a roupa na varanda é quase como entrar numa câmara frigorífica. Os dias têm sido cinzentos e com as nuvens a ameaçar abrir a torneira a qualquer momento. Mas não me queixo. Todo este cenário facilitou bastante estes dias aqui no trabalho, onde estive (e ainda estou) praticamente sozinha e abandonada na imensidão que é esta empresa. Graças a estes dias mais tímidos não houve aquele pensamento (e sentimento de massacre) "epaaaaa que sol tão lindo lá fora e eu aqui enclausurada" ou "ai um calor e eu aqui ao invés de estar a trabalhar para o bronze". Para além disso, os dias não foram assim tão entediantes como se esperava. Posso dizer que estas duas últimas semanas até se passaram muito bem (apesar dos apesares). E se a meteorologia não me falhar, é a partir de hoje que o sol vem em força, pelo que vou entrar de férias, precisamente, na altura certa. É bom que assim seja. Quero ser uma noiva morenaça e não uma noiva desenxabida.

Ora... O look de hoje foi o escolhido para um destes dias cinzentos. Fresco, com um toque de cor, mesmo a contrariar o estado do tempo. É o primeiro look que partilho aqui no blog com o colar que as minhas meninas me ofereceram, embora já o tenha usado bastantes (muitas, infinitas) vezes (só me falta dormir com ele, ah! ah! ah!). É lindo e terá sempre um valor muito especial para mim.

Too Faced | O mundo encantado das sombras

As mais recentes aquisições.

Esta paixão pela maquilhagem não vem desde sempre. Talvez por ter tanto jeito para me maquilhar como para fazer tapetes de arraiolos. Mas é algo que tem vindo a mudar de há uns meses para cá. Os famosos "antes e depois" que podemos ver nos variados blogs mais direccionados para esta coisa do make up foram uma boa motivação e, talvez, o grande empurrão para este mundinho que tem tanto de encantador como de complexo. A maquilhagem faz mesmo milagres e se pudermos tirar partido dela, porque não?

Antes, quando queria ter um arzinho mais "tchanan", a minha única preocupação era uniformizar a pele, tentar fazer um risco preto minimamente decente (nos olhos, pois onde iria ser?), mas longe de chegar aquele puxadinho de gata que tanto apreciamos, e colocar rimel. Pronto, era apenas e só isto. Sombras? Nem vê-las. Sempre tive uma paleta com bastantes cores até, que não era dos chineses mas quase, no entanto, nunca a usei muito. Talvez porque era coisa para me fazer demorar mais hora e meia, e a probabilidade de ficar ao melhor estilo "Panda do Kung Fu" era elevada. Então, preferia ficar quieta ao invés de armar-me aos cágados e fazer borrada da grossa. Mil vezes au naturel do que ficar ali a roçar a palhaça do Circo Chen, não é verdade? Agora, é caso para dizer "quem me viu e quem me vê".

Foi o melhor que se arranjou #154

E pronto, segundo casamento do ano despachadinho. A noiva estava linda e maravilhosa, como já era de se esperar. Ok, o noivo também, vá. Ahhhhhhhh, já agora, eu também estava linda e maravilhosa, modéstia à parte claro, ah! ah! ah!

Andei mesmo até às últimas para decidir qual a vestimenta a levar. Inicialmente, pensei em usar um dos vestidos que já tenho, mas como já os usei algumas muitas vezes nos mais variados eventos sociais (qual Cinha Jardim?), achei que já estavam um bocado batidos e estava a apetecer-me qualquer coisa de novo. Mas também apetecia-me não gastar dinheiro. Contrariedades da vida. Depois, pensei em surripiar um vestido lindo e maravilhoso à prima do coração, mas lá dei conta que não tinha mamas para encher tal avantajado decote. Até que descobri este belo vestido e não lhe resisti. Pareceu-me desde logo perfeito, mesmo antes de o experimentar. Digamos que foi amor à primeira vista. Adoro o padrão paisley sempre tão em voga. Adoro a harmonia dos tons e acho que se enquadram na perfeição na minha pessoa morena. Para além de ter um cheirinho de amarelo, a cor eleita da noiva. Eu sei...se já é piroso ir a fazer pendant com o companheiro, pior mesmo é pendant com a decoração de uma festa, mas pronto, já sabem como é a vossa Gata, uma pirosona do pior. Para além de tudo, é comprido. Em vinte e sete anos (quase vintóito) da minha ainda curta história de vida, nunca me tinha dado para comprar um vestido comprido e não me perguntem porquê. Acho que fiz uma boa escolha, principalmente, por adaptar-se a qualquer ocasião. Cheira-me que vou usar e abusar dele.

Mais uma fichinha, mais uma bodazinha!

Amanhã é dia de casório. O segundo do ano. Todos os casamentos deixam-me super feliz pelos anfitriões, mas este, deixa particularmente mais feliz. Talvez porque vi este amor nascer e porque acompanhei os primeiros passos. Já lá vão oito anos. Na altura, namorava com aquele que foi o meu primeiro namorado, o meu primeiro amor. Acho que fomos um bocadinho cúmplices neste namoro, pelo que sinto uma felicidade enorme por terem chegado até aqui (ao contrário da nossa relação que, ao fim de cinco anos, ficou pelo caminho) e pelo passo que vão dar. Tendo o “quarteto” sofrido alterações (a vida dá voltas), não deixa de ser irónico o facto de termos escolhido o mesmo ano para dar um passo tão importante como este na nossa história.

É verdade que a vida distanciou-nos, mas sinto como se tivéssemos partilhado tudo, desde a última vez até hoje. Porque há amizades que ficam para sempre, mais longe ou mais perto, mas ficam. E estes dois txatxos – brincadeiras da altura – vão ter sempre um cantinho muito especial no meu coração.

E amanhã lá estaremos, para celebrar este acontecimento tão especial. Vai ser um dia de emoções. Porque ando particularmente mais sensível, porque o meu grande dia também está cada vez mais próximo e, claro, por eles. Parece que já estou a ver o filme: a noiva a entrar, e eu desfeita em baba e ranho. Vai ser lindo vai. Vou tentar controlar-me, vá. Mas, pelo-sim-pelo-não, o melhor mesmo é atafulhar a mala do carro com kleenex´s. Mulher prevenida vale por duas.

Novidades Vice's a caminho

A Smoky ainda nem chegou a Portugal e já temos noticias de que uma nova Vice vem a caminho. Eu sei que o Natal ainda vem longe, mas Pai Natal, informo que declaro aberta a época da pedinchice. É verdade que pelo meio ainda faço anos, caso-me e tal, mas como esta menina não chega a tempo desses tão nobres acontecimentos, vai ter de sobrar para si. Se é que m'intende, claro.

Queriam uma foto minha sem óculos? *

Tchan tcharan tchanaaaaaaaaannn:

Eu, em modo ogre, mas linda e maravilhosa como sempre, ah! ah! ah!

Esta foto foi tirada na semana passada, durante a minha limpeza de pele com recurso à vinoterapia (aquela pasta tem um certo aspecto duvidoso, mas tem um cheirinho tão bom a cacau, que só me apetecia andar ali a lamber os beiços).
Já vos confidenciei, anteriormente, que o meu sonho (um dos, vá) era ter uma pele linda e maravilhosa, daquelas mesmo para lá de espectaculares, sem um único ponto negro para amostra, sem poros à vista, sem marcas, simplesmente, lisa e sedosa, mas como não tenho, resta-me prestar a esta linda figura. Na verdade, ando a ver se aligeiro este meu ar de trambolho, não vá o noivo ficar com dúvidas e resolver repensar sobre a escolha que tomou. Isto nunca se sabe.

Milagres não há, mas já noto uma boa diferença em relação aos poros abertos. Tivesse eu paciência para todos aqueles cremes e limpezas diárias, e talvez obtivesse melhores resultados. Mas como não tenho...a-za-ru-cho. Agora, é pedir a todos os santinhos e mais alguns para não ser acometida de uma vaga de borbulhas oriundas do stress (que o diabo seja cego, surdo e mudo). Aiiiiii noiva sofre...!

* Eu sei, devia ter colocado "post impróprio para cardíacos". AH! AH! AH!

Constatação do dia

Sempre que saio da Primark sem sacos sinto-me um OVNI.

Vamos ajudar a Associação "Chão dos Bichos"

Uma vez, pediram-me para elaborar uma lista com todos os meus sonhos. Todos mesmo, até aqueles mais improváveis de acontecer, afinal, sonhos são sonhos. A ideia era ir riscando à medida que iam acontecendo e ter bem presente aquela que é a nossa razão de viver. Para quê viver se não for para lutar por aquilo que queremos?

Já não sei onde pára essa lista, mas os sonhos mantém-se bem presentes. Um deles era (e é) construir um canil. Adoro animais. Adoro, adoro, adoro. Acho que é daquelas paixões comuns a imensas pessoas e ainda bem. Acredito muito que a compaixão pelos animais está intimamente ligada ao carácter de uma pessoa. Quem é cruel com eles não pode ser boa pessoa de maneira nenhuma.

Chocam-me noticias de abandono de animais e, muito sinceramente, prefiro nem ter conhecimento. É daqueles momentos em que prefiro ficar completamente alheia do mundo. Recordo-me do mais recente caso na Galiza. É preciso ter uma pedra no lugar do coração para se ser capaz de tamanha atrocidade. Pergunto-me como é que estas criaturas não se sensibilizam com o ar assustado e desorientado do animal que estão a abandonar. Como é que conseguem ir de consciência tranquila e pouco importados com o rumo que vai ter. Por mais que tente, não dá para entender (nem quero).

Outra situação que me deixa com o coração desfeito em mil bocados é ver os pobres bichinhos atropelados pela estrada fora. É meio caminho andado para ficar de mau humor e mais cabisbaixa o resto do dia.

Ter meios para poder construir um canil e alojar todos os animais que encontrasse abandonados na rua, para evitar que passassem fome, frio ou até que fossem atropelados, é realmente dos meus maiores sonhos. E dos mais improváveis também. Mas nunca se sabe. E até lá, posso ir contribuindo com alguma ajuda aos canis já existentes, até porque muitos deles sobrevivem disso mesmo, da solidariedade das pessoas.

Neste momento, como todos já devem saber, o canil da Associação "Chão dos Bichos" na região da Murteira, concelho de Loures, está a precisar muito da ajuda de todos, depois de ter sido atingido pelo incêndio de ontem à tarde. As consequências dispensam apresentações. Quanto à forma de ajudar e pelo que percebi, precisam de casotas, mantas e ração. E claro, a ajuda financeira também é muito bem-vinda para fazer face às variadas despesas, entre elas, consultas no veterinário e medicação. Basta 1 euro. Será menos um café e uma nata que para nós não é nada, e para eles pode fazer toda a diferença.

Podem ajudar através da linha solidária 760 50 10 24 e do NIB 0035 0365 00001058 230 09.

A surpresa das surpresas ♥

Este blog veio ao mundo muito por incentivo alheio. Dizia o "culpado" que tinha muito para dar ao mundo. Que tinha tudo para conquistar quem está do outro lado. E para cativar também. Segundo O Principezinho, cativar é criar laços. Ao fim de quase dois anos a espalhar magia (cof, cof, cof) nesta coisa da blogosfera, sinto mesmo que criei alguns desses tais laços com vocês que estão sempre aí desse lado. Poucos, é certo, mas bons. Sinto que tenho pessoas que gostam de mim pelo que sou. Claro que também tenho as que não gostam (ohhh se tenho). Mas como é que se costuma dizer? "No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo". Acho que é qualquer coisa assim e é das verdades mais verdadeiras. Mas o que importa mesmo, mesmo são as que gostam de nós. É a essas a quem me dirijo neste momento.

Recentemente, fui brindada por um dos gestos mais bonitos que alguma vez me fizeram e as palavras tornam-se pequenas demais para poder descrever o que senti. Quando partilhei um colar que tinha adorado de paixão e quando uma leitora lança o pânico "ah e tal vamos fazer uma vaquinha e oferecemos este lindo colar como prenda de casamento à Gata", levei na brincadeira do tipo "ohhhh nãooo, algum dia, nunca na vida, não pode ser, isto é conversa para boi dormir". Mesmo quando foram surgindo alguns comentários a dizer que sim que alinhavam. Passados uns dias, quando a "cabecilha" deste plano maquiavélico me pede a morada por email, acho que paralisei por uns momentos e perguntei-me um cento de vezes "será?!".

Era mesmo verdade. Não era brincadeira nenhuma. Fiquei radiante da vida assim que o meu pai disse que tinha chegado uma caixa para mim e pensei logo "foram eeeeeelas, de certeza que foram eeeeeelas, as minhas leitoras fofinhas e safadas e doidas e tolinhas, aiiiiiii q'eu não m'acardito". Toda esta euforia não só pelo colar em si, mas pelo gesto. Pelo enorme gesto. Por ter vindo de vocês que, mesmo não me conhecendo pessoalmente, nutrem por mim um carinho em especial. Os tais laços que se criam, ainda que virtualmente. Ou porque até nos conseguimos identificar com isto ou com aquilo, ou só mesmo porque sim. Porque nem sempre tem de haver razão para gostarmos de outra pessoa. Este colar tem para mim um valor sentimental gigante, e é a certeza de que fui capaz de conquistar e cativar alguns de vocês que me acompanham aí desse lado. Como O Principezinho diz "(...) tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas (...)". E eu sinto-me, realmente, responsável pelo carinho que conquistei de vocês. É por isso que esta é a minha segunda casa e é por isso, também, que é sempre um gosto enorme de cada vez que abro uma nova janela para digitar umas quantas palavrinhas e algumas baboseiras pelo meio.

Há quem fale em frustração por ter mais de um milhão e meio de visitas e não ter qualquer patrocínio (a malta mais ressabiada de quando em vez lembra-se assim destas coisas), e eu questiono-me sobre qual será o objectivo de vida destas pessoas. O meu é ser. Não ter. E, para mim, o meu maior patrocínio, o maior ganho que este blog me dá, é sentir o vosso carinho. É saber que vocês gostam de vir aqui pela pessoa que sou e pelo que posso ter para partilhar. A vida é feita de sentimentos. O resto são pequenos acréscimos, não o fundamental.

Fica o meu sincero obrigada às meninas que contribuíram para esta surpresa. ♥ As palavras tornam-se inúteis, também não sei muito bem como posso agradecer tão bonito gesto, mas fica a promessa da partilha das fotos do casamento. Vale? :D

Férias, cadê você?

Djerba, throwback.

No ano passado por esta altura, a minha pessoa já andava feliz e contente da vida por terras de Djerba, a desfrutar de umas belas férias. Este ano, e ao contrário de todos os anteriores, ainda me encontro na labora. A bem dizer, só entro de férias na última semana de Agosto (auuuutchhhh que até dói). Por uma questão de logística aqui no departamento, mas, também, para me facilitar nos preparativos para a boda. Assim, estou totalmente livre as três semanas antes do grande dia para poder tratar de tudo com calma e descontracção (ou não!!). Por outro lado, vou ter de amargar aqui duas semanas, praticamente sozinha, onde não se passa nada de nada. A empresa está encerrada e, muito basicamente, estou a garantir os serviços mínimos. Isto, se entretanto não morrer de tédio tal é a pasmaceira (e ainda só vou no primeiro dia, baaahhhhh).

Tudo isto para dizer que estes dias vão custar um bocadinho, ohhhh se vão. O deserto no caminho de casa até ao trabalho lembra-me que está tudo de férias e que eu devo ser a única moura à face da terra. As mais variadas fotos-mete-nojo espalhadas redes sociais deixam-me a salivar por dias de praia. O meu rabo há muito que suplica por belo e vasto areal. A minha pele grita por sol. E eu sinto-me mesmo, mesmo com as baterias em baixo. Não vejo a hora de poder sossegar. De poder recostar-me, fechar os olhos, e não ter nada de nada para pensar. Estou mesmo a precisar.

Eu sei que estão 30Cº à sombra...

Salsa 99,90€

...mas apaixonei-me!

Os autógrafos já estiveram mais longe (ah! ah! ah!)

A segunda prova do vestido também já está despachadinha. Agora, só volto a vê-lo quando for para o trazer comigo. Ficou marcado para o dia nove de Setembro, data do meu aniversário. Vai ser uma bela forma de começar o dia, sem dúvida! =)) 

Assustou-me um bocado-grande o facto de ser tão em cima do grande dia. Só ontem foram acertadas as medidas na zona do peito (eu bem que andei a ver se arranjava umas mamas de silicone, mas como não me calhou o euromilhões, não me resta outra alternativa senão apertar um bocadinho), pelo que a prova final pareceu-me um tanto ou quanto em cima do acontecimento, no caso de ser necessário alterar alguma coisa. Tanto a funcionária da loja como a costureira disseram para não me preocupar com isso, porque, caso seja necessário algum tipo de arranjo, é feito no mesmo momento para que o possa levar tal como combinado. Esperemos mesmo que assim seja, senão é ver-me a armar a barraca em plena Pronovias (wUuAaahHhWuUAaahHh).

A saber: não posso engordar um miligrama que seja, sob pena de rebentar com o fecho (ouviste rabo? ouviste pança?). E mesmo no dia, o melhor é não entusiasmar-me muito nos comes e bebes, porque estou sujeita a rebentar pelas costuras.

No fim da prova, eu, mãe e obelha, ainda fomos dar uma pequena voltinha pelas lojas ali da zona eeee...o inesperado aconteceu. E nuuum é que fui reconhecida por uma leitora fofinha?! Aiiiiiiiiiiiiiiiii que vergonha, meu Deus, meu Deus!! Nunca tal tinha acontecido e não estava nada, mesmo nada à espera. O meu ar de totó devia estar no seu melhor. No momento em que fui abordada pensei "bem, vai-me já dizer para a minha rica mãezinha despachar-se no provador que há mais gente à espera". Mas não, mal esperava eu que ia ouvir "(...) és a Gata de Saltos Altos? (...)". Só pensava "aiiiii q'eu não ma acardito" e não sabia muito bem o que dizer (acho que deu para reparar). Mas foi um momento engraçado! =)) E tu, simmmm tu mesma, sua leitora fofinha e atrevidona, se estiveres por aí a ler isto espero que te sintas responsável por quase ter morrido de vergonha, hã? :D Toma-lá outra beijoca e mil desculpas pelo meu ar tão sem jeito.

E à noite, a surpresa das surpresas. ♥ Fica para outro post. 

Noiva à beira de um ataque de nervos #15

A prova do penteado está despachadinha. Não era nada que me andasse a atormentar, porque o que eu pretendo é do mais simples que há e não tem ciência nenhuma. Não há cá apanhados complicados e artísticos, nem mega torres de cabelo armado (qual árvore de Natal?), nem nada dessas pinderiquices. Quase que podia ser eu própria a tratar da minha lã lá em casa, não fosse eu estar à beira de um ataque de nervos chegado o dia. Só fiquei com dúvidas em relação a um pequeníssimo pormenor, se assim ou assado, mas até isso já decidi. E não, não estou autorizada a cortar a gadelha até à boda.

Se por um lado, a prova do cabelo foi super tranquila, por outro, tenho a prova de maquilhagem que é bem capaz de me deixar numa bela pilha de nervos, mesmo, mesmo ali à beira de cortar os pulsos. Pelo menos uma coisa eu sei: o destaque vai para os olhos. Para os lábios basta um batom nude ou um pequeno brilhozinho (isto sou eu a prever mil e um beijos ao som dos talheres e a querer evitar a bela figura de noivos borratados de batom). E é a única coisa que sei. Não sei se quero um eyeliner bem puxadinho mesmo à gata, se um leve risco, se um esfumado soft ou um esfumado mais tchanan (sob pena de ficar com um ar demasiado "pesado"), se apenas uma sombrazinha... NÃO SEI NADA DE NADA!! Baahhhhhh!! Até as pestanas postiças já não sei se quero. Com um bom pestanão consigo o destaque que pretendo, daí ter pensado logo nelas. Já tenho as pestanas grandes, mas uma ajuda extra é sempre bem-vinda. Mas oooooooontem (que foi dia de desintoxicar a pele), a minha esteticista fez o especial favor de me deixar na dúvida. E porque dão um ar muito pouco natural, e se se descolam, e se isto, e se aquilo, e merdinha para isto. Uma vez que tenho até tenho umas pestanas bonitas, sugeriu-me uma permanente e agora estou aqui sem saber o que faça. É isso e a maquilhagem propriamente dita. Aiiiiiiiiiiii que noiva soooooofreeeee!! Vá, ainda tenho um mesito para ir pensando no que faça à minha vida (se entretanto não panicar de vez). Na volta, vou au naturel que, assim como assim, o noivo já sabe bem o trambolho que escolheu para a vida. 

Posto isto, amanhã temos segunda prova do vestido e prova da comida (a parte do catering, ementa, etc, já foi tratada, mas há umas coisitas a acertar). E uma vez que também vamos estar na Quinta, vamos aproveitar para inspeccionar melhor o espaço e ver o que realmente precisamos para a decoração do exterior.

E pronto, minhas piquenas, assim vão os nossos preparativos. AHHHHHHHHH! Entretanto, temos a questão do carro dos noivos que está por tratar e que... Bem, é melhor deixar este tema para outro post, antes que fique já com a cara rebentadinha de borbulhas dos nervos.  

Cinco dias da semana, cinco looks #8

Monday, i'm a great shopper.
True story!

MAC | A busca pelo corrector perfeito acabou (aleluia, aleluia)

Há quem diga, e muito bem, que uma sobrancelha bem feita faz toda a diferença no nosso rosto. De facto, uma sobrancelha mal feita é fatal como o destino, mas nem só. As olheiras também arruínam a beleza de qualquer criatura. Quem segue o estaminé há algum tempo, conhece bem este meu velho dilema. Posso dizer que é das coisas que mais odeio e, para mal dos meus pecados, tenho de conviver com elas que me lixo. O que me dá cabo dos nervos é que até posso ter o sono mais tranquilo do mundo, que nem assim me largam (o raio das p*tas).

Arrisco a dizer que este é daqueles dramas femininos mais comuns entre nós e é por isso mesmo que aqui estou, tipo salvadora da pátria (ou não).

Sempre usei o corrector da Benefit, o Boing. Do que ia lendo, aqui e acolá, era dado como um dos melhores e com maior cobertura. Pela minha experiência, posso dizer que sim, tem boa cobertura e faz toda a diferença. MAS (há sempre um "mas"), parecia que continuava com uma leve nuvem negra à volta do olho (mais leve, é certo, mas continuava lá). Quero eu com isto dizer que, apesar da boa cobertura do dito cujo, parecia não ser o mais indicado para mim. Às vezes, dava comigo a pensar (e à beira de cortar os pulsos) "porra q'estas minhas olheiras são mesmo raça fod*da!! É que nem com este corrector super potente dou cabo delas, irrrrra".

Há pouco tempo percebi qual era o real problema, do Boing não era porque é um produto realmente muito bom, e é isso mesmo que achei por bem partilhar com vocês, riquezas do meu coração.

O pior dos anos 90 parece estar de volta

Ou "é-por-estas-e-por-outras-que-nunca-vou-ser-uma-it-girl".

Pessoas que passaram a idade da puberdade a ler grandes obras literárias de seu nome Bravo e Super Pop (como eu), sabem bem que falo daquela coisa que a pirosona da Chiara tem ao pescoço. Diz que é um choker (até parece coisa fashion, pfffffff), mas no meu tempo era mesmo uma merdice de um colar elástico com efeito tatuagem (e era o acessório mais cool ao alcance de qualquer pita do ciclo, naquela altura). Eu sei que a moda vai e vem, mas por favor...NÃO ME METAM ESTA MERDA AO PESCOÇO, PODE SER?!!

Ahhhhhhhhhhh que ela despiu-se mais para a Cristina do que para a Playboy!

Senhores da Playboy, falem com a "Tinita" que ela diz-vos como se faz.

Onde estão os "tanocos" da Rita Pegueiga? Demasiado photoshop, não?

Brincadeiras à parte, estou ansiosa por ler a sua entrevista. Podem dizer o que quiserem, que é convencida, que é arrogante, que tem um olho virado para a frente e outro para a feira da Palhaça, que o rabo levou com silicone e não é obra e graça da natureza e dos squats, mas acho que há ali um coração enorme. São daqueles feelings que se sentem sem razão nenhuma em especial. Sente-se e pronto.

Foi o melhor que se arranjou #153

Yellow is the new black, podia ser o titulo deste post. Mas, verdade seja dita, nunca fui muito amante do amarelo. Talvez por associarem a cor à fome, talvez porque quando dizem que estou com um ar amarelado isso não ser propriamente um elogio, talvez pela (triste) expressão "amarela dos peid*s". Não sei! No entanto, esta cor tem despertado em mim os sentimentos mais profundos. Não sei que bicho me mordeu, mas devo ter sido possuída por um canário qualquer. Na minha ainda curta história de vida, não me recordo de usar tantas vezes amarelo como já usei este ano e, assim de repente, penso que só tinha uma ou duas peças desta cor no armário. Ao contrário deste ano que, mal o sol começou a dar o ar e sua graça, açambarquei logo mais três, sendo uma das peças a blusa que mostro no look de hoje. Amarela, fluída...mesmo perfeita para os dias quentes. Porque se há cor que melhor combina com o Verão é mesmo o amarelo.

Os primeiros 10 kms da minha vida

Até parece mentira, mas ontem consegui a proeza de correr dez quilómetros, qual feito desportivo. Assim à primeira vista pode parecer insignificante para quem come maratonas ao pequeno-almoço, mas para mim foi uma grande vitória. Nunca na minha vida me passou pela cabeça que um dia ia dar-me para isto e, melhor, que ia conseguir. Mais depressa as galinhas ganhavam dentes.

Sempre gostei muito de desporto, a certa altura pensei mesmo em fazer disso vida, mas a corrida sempre foi o meu calcanhar de Aquiles. Porque dói nas pernas, porque dá dor de burro, porque o rabo pesa, porque quase vomito um pulmão, porque...é uma canseira dos diabos. Mas a verdade é que só custa começar e eu sou teimosa o suficiente para "se os outros conseguem, eu também tenho de conseguir".

Foi no mês de Maio que me decidi aventurar nestas andanças mesmo a valer. Não deu para ganhar ritmo porque, nos entretantos, comecei a entregar os convites para o casório, pelo que não houve tempo para estas coisas. Junho idem. Só no mês passado é que a "coisa" começou mais a sério. Consegui correr pelo menos duas vezes por semana e já sinto uma boa evolução. Depois da aula de pump ou jump, corria três, quatro ou cinco (muito raramente) quilómetros, mas nada mais que isso. Foi só na semana passada que comecei a sentir-me com fôlego para ir mais além. Na quarta corri cinco quilómetros e sentia-me com pernas para mais. Na quinta, e mesmo depois de uma puxada aula de jump, estreei-me nos oito quilómetros. Aguentei-me bem, mas, desta vez, senti-me mesmo no limite dos limites (quase à beira de um piripaque). No entanto, muito contente por ter batido o meu record e ter aguentado sem parar, mesmo com um quilómetro de subida intensa pelo meio, e depois de ter massacrado as pernas na aula de jump. E ontem... Ontem foram DEZ (palminhas para mim, faxabori)! Os primeiros da minha vida. É uma satisfação enorme! Os últimos dois quilómetros já os fiz de língua a arrastar pelo chão, mas fiz. Hoje, menos de dez é derrota.

A verdade, é que esta teimosia transformou-se num vicio, no meu mais recente pequeno prazer. É aquela vontade de superar objectivos, querer ir sempre mais além e sentir que o corpo corresponde. Não deixo de maldizer de tudo e de todos pelo caminho, mas já sinto que preciso disto. E aquela sensação indescritível que se sente no final? É só das melhores coisas (mesmo depois de proferir tantas e tantas car*lhadas mentais). Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, mas ainda estou bem longe de ser daquelas que acorda de madrugada para fazer a sua corridinha antes de ir para o trabalho. Lamento, mas de manhã quem me dá mais um segundo de cama dá-me tudo.

Ter companhia ajuda muito e se estiverem num nível mais acima ainda melhor, porque puxa mais por nós e obriga-nos a não desistir à primeira dor de lado ou sensação de pernas pesadas (és capaz de ir a espetar-lhes com uma grande seca porque não vão a um ritmo mais acelarado por pena de te deixar para trás, mas são pequenos pormenores). Beber muita água é fundamental. Não sei se se lembram da minha dificuldade em beber água em condições e da minha promessa de começar a fazê-lo, mas... A verdade é que continuava a não passar muito da meia litrada, isto, até começar nas corridas. Quando corria sentia sempre a boca super seca, o que é bastante desconfortável e meio caminho andado para desistir a meio da corrida. Foi desta que obriguei-me a beber mais água (fi-nal-men-te) e faz toda a diferença.

Gostava de não perder o ritmo, mas é o mais provável. Os meus companheiros de corrida vão de férias e a motivação para sair de casa e correr sozinha não é (de loooooooonge) a mesma. Para além disso, é mais difícil manter-me fora da zona de conforto e ser mais forte que o meu rabo pesado. Mas vou fazer um esforçozinho para continuar nas corridas até ao final deste mês, já que em Setembro, por mais que queira, não vou estar para aí virada. Depois...depois, só em Outubro, altura em que estarei de volta à estaca zero com muita pena minha. Mas tal como disse, só custa começar. Ahhhhhhhh mas depois vem o frio e a chuva, não é? Pois, se calhar as corridas estão mesmo com os dias contados. Think so.

#justdoit

A Zara anda a pôr meio mundo louco...

Zara 59,95€
São tãooooooo giiiiiiraaaaaaaas!!

...e eu não sou excepção.

Foi o melhor que se arranjou #152

A agitação do mês de Julho já lá vai. Chegou a serenidade do mês de Agosto. As ruas de outrora, repletas de gente, dão lugar ao deserto. Esta é a melhor palavra que caracteriza este mês aqui por estas bandas: deserto.

Agosto é o habitual mês de férias. As pessoas rumam mais a sul ou, até mesmo, além fronteiras. É hora de recarregar baterias e nada melhor do que fazê-lo noutro lugar. Fugir do local que marca a rotina do nosso dia-a-dia, ainda que apenas por alguns dias, sabe sempre bem.

Dizem que viajar é mudar a roupa da alma. Dizem, também, que é a única coisa que compramos e que nos deixa mais ricos. Dizem e muito bem. É tão bom viajar! Pudesse eu fazê-lo mais vezes.

As minhas férias ainda vêm lá longe, mas já consigo ver uma luzinha ao fundo do túnel. Até lá ainda há muito para fazer, organizar e pensar (e paniiiiicaaaaaar). Mas já vou riscando no calendário os dias que faltam para o merecido descanso.

Enquanto as férias chegam e não chegam, vou desfrutando do fim-de-semana (tentar, vá). E fim-de-semana que é fim-de-semana pede looks descomplicados. Um look navy fica sempre bem, principalmente, nesta estação do ano. Esta tendência é realmente umas das minhas preferidas para o Verão, não fosse eu doida por riscas, e foi esta a minha inspiração para o look que partilho hoje. Gostei bastante do resultado e o conforto destas calças é tudo quando o calor aperta e os habituais jeans tornam-se desconfortáveis.