#

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

BOOK | "A verdade sobre o caso HARRY Quebert" de Joël Dicker


não podem deixar de ler!!

Empolgante. Viciante. Brilhante. Envolvente. Surpreendente. Tudo de bom mesmo. Convencidos?

Não se deixem assustar pelas 664 páginas do livro. É um calhamaço do caraças, mas lê-se tão mas tão bem, que serão capazes de ler cem páginas de uma assentada sem dar conta. Temos aqui um enredo fantástico, cheio de mistério e suspense, mas de leitura muito simples e fluída.

Escrito pelo suíço Joël Dicker, este thriller dramático venceu em 2012 o Grande Prémio da Academia Francesa. E a grande questão do livro é: quem matou Nola Kellergan? É em torno deste mistério que gira a história e é a pergunta que nos acompanha até às últimas páginas. Mas não é o único mistério! Todo o enredo é um autêntico mistério. As personagens foram tão bem construídas, que todas elas escondem algo e dão indícios de serem suspeitos do crime.

A acção desenrola-se em dois tempos: no Verão de 1975, quando o escritor Harry Quebert de trinta anos conhece e apaixona-se por uma jovem de quinze anos - Nola; e em 2008, quando Harry é preso por ser suspeito do homicídio de Nola, desaparecida há trinta e um anos.

Dos melhores policiais que já li, senão o melhor, sem dúvida. Quando o caso Nola Kellergan parece estar mais que resolvido e explicado, quando tudo indica que é para ali, eis que surge uma reviravolta e voltamos praticamente à estaca zero. A maneira como o escritor dá a volta à história é impressionante. Assemelho a leitura deste livro à construção de um puzzle, cada capítulo é essencial, traz novos indícios, novas pistas, novas questões, personagens que vão aumentando cada vez mais o mistério.

Como já todos devem saber, este livro ganhou adaptação audiovisual e foi transformado numa mini-série de dez episódios, onde a personagem Harry Quebert é interpretado por Patrick Dempsey (esse gaaaaato!!). Quero já aqui deixar uma enoooorme salva de palmas à caracterização do actor, que teve de envelhecer para vestir o seu personagem e é impressionante como conseguiram realmente fazê-lo parecer bem mais velho do que é. 
Já vi cinco episódios e posso dizer que foi muito giro ter começado a ler ao mesmo tempo que via a série, não só pelo facto de poder dar uma cara às personagens e imaginar um cenário mais "realista" (imaginamos sempre algo, mas assim deixou de ser tão abstracto), mas também porque tornou a leitura ainda mais cativante.

No fim do livro, Harry Quebert diz "um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler. Este é de chorar baba e ranho, meus senhores. Valha-me os episódios da série que ainda me faltam ver e um novo livro que já dei inicio deste mesmo autor: O Livro dos Baltimore, que apesar do registo um pouquinho diferente também está a ser muito bom de ler.


P.S.: sim, este livro pode ser uma excelente prenda de Natal.


7 comentários:

  1. Olá gata, na sequência do comentário que escrevi no post do clube de leitura, tenho mais uma pergunta para ti (UPS!): alugas os livros ou compras? Bem sei que falas várias vezes da Bertrand por isso suponho que agora (bem, de há uns tempos para cá) a Salsa, a Lanidor, A loja do gato preto e a Zara concorram pela tua atenção com a Bertrand! Eu gosto muito de os alugar mas também gosto de comprar, a questão é que às vezes fico na indecisão de o fazer ou não porque, normalmente, estes livros mais recentes, ainda não constam do catálogo da minha biblioteca local mas podem constar daí a uns dois ou três meses! Na verdade também tenho aquele receio de comprar, investir, e depois o balanço final do livro ser negativo.

    Relativamente a este, em particular, estou muito curiosa! Ainda não vi nenhum episódio mas as críticas que tenho lido são mesmo incentivadoras =)

    Bom resto de dia, amanhã já é sexta ;)

    ResponderEliminar
  2. Estou a ler e a adorar ;) é mesmo um calhamaço, mas é muito bom.

    ResponderEliminar
  3. Vi a serie num dia. Completamente viciante. Agora nao me apetece ler o livro.

    ResponderEliminar
  4. Também já li! Este e «O Livro dos Baltimore» que é o meu preferido do Joel. Adicionando também já li «O desaparecimento de Stephanie Mayer». E comecei «Os últimos dias dos nossos pais» mas, é triste e a leitura não fluiu então abandonei-o mas, quero que seja temporário porque este escritor tem mesmo um dom da escrita. os livros dele podem assustar por serem calhamaços mas, é como escreveste:lêem-se num instante!

    http://confessionsinpink.blogspot.com/

    ResponderEliminar
  5. Gostaria só lhe fazer um reparo, o livro desenrola-se em três tempos e não em dois.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também temos referência à altura em que Harry era professor de Marcus, mas estes dois tempos acabam por ser os principais (a própria sinopse apenas faz referência a estes dois também).

      Eliminar
    2. Sim, compreendo, mas todas as três partes são importantes para todo o desenrolar da história. E independentemente do que diz na sinopse o livro realmente passa por três tempos diferentes.

      Eliminar