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domingo, 29 de abril de 2018

Maio sem açúcar


ou "quem-é-que-teve-esta-ideia-suicida?"
AHHHHH, fui eu

Estamos a 29 de Abril, a um dia e 2h30 de começar o grande desafio e já sinto aqui um certo latejar de nervos no meu olho esquerdo. Pior. Isto ainda nem começou e já estou com vontade de esbofetear-me até à morte.

Mas vááááá, o desafio está lançado, está lançado, ponto final, não há cá discussão nem vamos ousar ceder ao santo padroeiro dos açúcares muito menos dar parte de fracas, a ponto de não conseguir resistir a um mísero croissant recheado com chocolate e ovos moles (céus!!!).

Esta ideia luminosa (aka suicida) surgiu enquanto escrevia o meu mais recente post sobre nutrição e as minhas últimas consultas (ver aqui) e digamos que não foi uma ideia assim tão estapafúrdia quanto isso. Ter percebido que aí desse lado havia mais umas quantas prontíssimas a alinhar neste desafio, tornou tudo ainda mais motivador. Não há nada como sermos umas pájoutras e, segundo a sondagem que fiz no Instagram, somos pelo menos 194 a entrar na loucura dos "#31diassemaçúcarbyGata".

Todos nós somos conscientes dos malefícios do excesso de açúcar - não só de ordem estética mas também ao nível da nossa saúde (diabetes, etc e tal) - e muitas vezes nem temos noção da quantidade diária de açúcar que ingerimos, quase sem dar por ela. É o café com açúcar da manhã porque é preciso abrir a pestana, sãos os cereais do pequeno-almoço porque sempre é o mais prático e rápido, é o café com açúcar a seguir ao almoço porque senão adormecemos com a cabeça em cima do teclado, é a sobremesa do almoço e do jantar porque depois de duas pratadas de feijoada parece que ainda falta qualquer coisa, são as bolachitas que vamos petiscando ao longo do dia porque "sentimos fome", é o croissant com manteiga da máquina da empresa porque dá trabalho levar a marmita de casa, são os refrigerantes porque beber água não é fixe, são os chocolates porque uma pessoa sente-se em baixo e precisa de açúcar para arrebitar a alma, e por aí fora. Basicamente, somos óptimos na arte de arranjar desculpas.

Uma das perguntas colocadas por vocês foi: e o açúcar da fruta? Também tem de ser abolido neste desafio? A resposta é claramente não e sobre isto importa distinguir açúcar adicionado de açúcar naturalmente presente.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Relax, it's weekend! #30

Os plissados prometem dar vida e movimento aos nossos dias de Primavera. Neste sentido, a saia midi é a peça que vamos querer ter no nosso armário e serviu de inspiração para a sugestão de hoje.
Espero que gostem!

Blusão ZARA (aqui) | Top ZARA (aqui) | Saia ZARA (aqui) | Mala ADIDAS (aqui) | Sapatilhas ADIDAS (aqui)


Bom fim-de-semana!
P.S.: o mês de Maio está mesmo à portinha (se é que m'entendem). Preparadas? :D


terça-feira, 24 de abril de 2018

Corridas de obstáculos - a p*ta da loucura!!


"a vida é de quem se atreve a viver" ou...

Depois da Army Race em Novembro do ano passado, sabíamos que tínhamos de repetir a experiência, mas noutro lugar, com outros obstáculos e com outra organização. O entusiasmo era tal que ainda nem tínhamos acabado a prova e já estávamos a querer combinar a próxima.
"Ahhhhhhh vamos ao Wild Challenge!!"
"Nãooooo, vamos ao Police!!"
"Ahhhhh vamos é às duas!!"


Muito provavelmente já ouviram falar em corridas de obstáculos. Não é propriamente uma novidade, mas têm vindo a intensificar-se nos últimos tempos.
Só para se situarem, temos as corridas de estrada que decorrem em pisos de alcatrão com percursos relativamente homogéneos, e temos as corridas de trail que acontecem no meio da natureza por entre os trilhos das florestas. No caso das corridas de obstáculos, no mesmo percurso temos pisos de alcatrão, terra, areia, água e lama (com alta probabilidade de ter alguma trampa misturada pelo meio).



De gatas, a rastejar, de zorros, a correr, a trepar, a saltar, a agachar, a carregar, ou a puxar este é o tipo de prova onde, além de correr, também temos de estar preparados para ultrapassar uma série de obstáculos físicos.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

BOOK | "Sobre o Amor" de Daniel Oliveira


um livro que mostra como somos fruto das nossas vivências 

Sempre tive curiosidade em ler algo de Daniel Oliveira. Não o conheço, nem tão pouco o vi ao vivo e a cores, mas todos nós formamos primeiras impressões das pessoas à nossa volta e a minha primeira impressão dele sempre foi positiva. É verdade que as pessoas enganam (oh se enganam!), mas Daniel Oliveira transmite mesmo ser boa pessoa. Habituada a vê-lo no Alta Definição, gosto da forma calma e serena como aborda e entrevista cada convidado, sempre tão emotivo e com aquele olhar que abraça.

E se li "O Prodígio" em duas semanas, este li em dois dias e meio (Bruna Costa és tu?!). Para ter lido em tão pouquíssimo tempo (eu, aquela pessoa que até há bem pouco tempo andava um ano inteiro com o mesmo livro em cima da mesinha de cabeceira), das duas três: ou é muito bom ou é muito mau.
Bom, a história em si - de Frederico e Paola - não me cativou. Talvez o facto da minha leitura anterior ter sido tão forte e absolutamente envolvente, tenha colocado os níveis literários bem lá no alto e tenha acabado por influenciar a forma como peguei neste livro.

"que farei depois de te amar?"

Ainda assim, não consigo dizer um "não recomendo" e não, não é apenas por simpatizar com o autor, mas também pelo seu potencial notório. Daniel Oliveira é muito inteligente com as palavras e foi o que realmente me cativou neste livro, o que acabou por tornar a leitura tão fluída e rápida. Os sentimentos e pensamentos que expôs através dos personagens. A capacidade de nos fazer pensar e reflectir sobre a vida. O seu raciocínio. Cada analogia. Talvez esta capacidade de saber tocar com as palavras tenha muito a ver com o facto de ser conhecedor de tantas e tão diferentes histórias de vida (reais).

O livro retrata o amor não de uma forma lamechas, mas sob um ponto de vista mais profundo e dramático. Talvez mais realista também. Não querendo dar uma de spoiler, o final é bastante emotivo, muito por não ser cliché e este é outro dos pontos a favor do livro.

E prontos, a modos que é isto. Abril é mesmo o mês do livro. Terminei um que comecei no finalzinho de Março ("A Arte de Saber Dizer que se F*da"), li o "O Prodígio", li este e já comecei o "Rapto Escaldante" de Sandra Brown. Volto a lembrar: eu, aquela pessoa que até há bem pouco tempo passava um ano inteiro com o mesmo livro na mesinha de cabeceira.

Fait attention!!



Brevemente mais novidades.


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Relax, it's weekend! #29

Voltemos às sugestões de sexta-feira - que eu sei que vocês adoram - e hoje sai uma inspirada no meu look de ontem que, diga-se assim de passagem, tinha muita pinta!
Eu adoro blazers, é dos meus casacos preferidos juntamente com as biker jackets, e por mim tinha um de todas as cores e feitios, às bolinhas (já tenho), às ricas (também já tenho) e por aí fora. Também adoro as t-shirts com logos e mensagens, dão um toque divertido ao look e estão super em altas.

Espero que gostem da sugestão e que se inspirem para este fim-de-semana de sol (esperemos nós que seja mesmo de sol).


Blazer Stradivarius (aqui) | T-shirt Bershka (aqui) | Jeans Zara (aqui) | Mala Guess (aqui) | Sapatilhas Converse (aqui)


Bom fim-de-semana!


WISHLIST | April please be good

É sexta-feira, está sol, a Primavera chegou (aleluia Deus amigo) e Abril está quase a dar as últimas. O fim do mês não me parece o momento mais oportuno para partilhar wishlists, mas vamos ter fé. Até porque hoje é dia de Euromilhões e estou cá com um palpite que é desta que vou ganhar mais dois euros. Assim sendo, cá vai disto:

1- Mini Paleta Naked Heat (aqui)
Já é um desejo antigo mas, desta feita, em versão mini.

2- Sapatilhas Replay (aqui)
Eu, a sneakers addict, vi estas sapatilhas no outro dia e fui da montra até ao carro a largar um rastilho de baba.

3- Livro "A Mulher do Viajante no Tempo" (aqui)
Já sabem bem que ando numa de leituras e este é só um dos muitos livros que constam na minha listinha "to read".

4- Saia Mango (aqui)
Amor à primeira vista (vá-se lá saber porquê :D).

5- Sapatilhas Adidas (aqui)
Já vos disse que não resisto a um par de sapatilhas, não já? Pois que estas também eram muito bem-vindas (e iam ficar a matar no meu casaco às bolinhas também da Adidas :D).

6- Mala Guess (aqui)
A minha mala branca está com os pés para a cova pelo que estou a precisar de a substituir uuuuurgentemente. Esta parece-me uma excelente opção.


Se precisarem da minha morada, cedo gentilmente via email. :D


quinta-feira, 19 de abril de 2018

Consultas de Nutrição - update


Já não falamos de consultas de nutrição, massas gordas e cenas assim há quanto tempo mesmo? Hummmm, segundo os registos, foi a 6 de Julho a última vez que partilhei o estado da coisa (da coisa...salvo seja, hã). Passados nove meses costuma nascer a criança, no meu caso, nasceu-me banha (e celulite, porque uma desgraça nunca vem só). Não se riam porque é verdade e não tem piada nenhuma, tá?

O último post sobre o tema foi em Julho do ano passado e em vésperas de ir a uma nova consulta (ver aqui). A balança na consulta anterior havia marcado 55,2 kgs sendo que 43,9 eram de massa magra (MM) e 18,1% de massa gorda (MG). Nunca a minha MG tinha estado tão baixa e há muito que não via a minha barriga tão lisinha como estava e sentia-me super bem assim. Por outro lado, e apesar de ter conseguido recuperar a massa muscular perdida na altura dos treinos para a Meia Maratona de Aveiro e ganho até mais 1 kg, sentia que devia ganhar mais 1/2 kgs (de massa magra, óbvio).

Pois que a consulta de Julho registou 17% de massa gorda (a MM estava igualzinha - 43,9) e havia todo um abdominal a bater palminhas de alegria e eu doida da vida "uuuhhh uuuhhhhh!!".


Alegria, senhores, muita alegria!!

Basicamente, foi o auge da minha carreira fit. Mas calma porque...(cheguem-me aí um kleenex ou dois)...foi bom enquanto durou mas foi sol de pouca dura (buuuuaaáááá). Sim, é que desde então é ver os dígitos da massa gorda sempre a aumentar (buuuááá).

Isto para dizer que na última consulta - que foi no final de Fevereiro, a 27 mais precisamente - a balança marcou 58,2 kgs, 45,5 de massa muscular (yeeaaahh) eeeee (cheguem-me mais um kleenex, por favor)... 20,6% de gordura. Modos que é isto: aumento de musculatura tal como desejava mas de unto também. Okkkkkkk, 20,6% não é nenhum drama, mas para quem já teve 17% e já viu o abdominal ali a luzir, é. Respeitem a minha dor, sim?  

Entretanto, estamos a caminhar para finais de Abril e passados quase dois meses não me parece que a coisa tenha melhorado, muito pelo contrário até, pelo que nem me dei ao trabalho de marcar consulta com a Maria. Não sei, mas devo andar com a bicha solitária porque ultimamente só me apetece comer como senão houvesse amanhã.

Mas vá, é preciso pensar positivo e ter noção que podia ser sempre pior, até porque no ano passado por esta altura a situação era mais alarmante, ali mesmo a roçar o ponteiro do "não-tarda-nada-estás-pior-do-que-quando-chegaste-à-Maria-pela-primeira-vez" e estava com 22,3% de MG. No entanto, no mês logo a seguir consegui derreter 2% de MG e a partir daí foi sempre a derreter.

Posto isto, nada está perdido, basta voltar ao foco e ainda há esperanças de chegar ao Verão com um abdominal de fazer inveja à Carolina Patrocínio. Mas lá está, é preciso parar de querer e começar a fazer, que é como quem diz "parar-de-ceder-aos-pecados-da-gula/comer-como-uma-lontra". Até estou aqui a ponderar a ideia de alinhar num daqueles desafios de "31 dias sem açúcar" já no próximo mês. Não é Natal, não é Páscoa, não é Carnaval, o pai a mãe e a irmã não fazem anos, o Pepe também não, não estou assim a vislumbrar nenhum evento social de alta circunstância, pelo que o mês de Maio parece-me perfeito para tal.
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Dêem-me um tiro, por favor!!!


terça-feira, 17 de abril de 2018

BOOK | "O Prodígio" de Emma Donoghue


agora venha o filme, se faz favor!

Li o livro em duas semanas. Não me lembro da última vez que tivesse lido um livro em tão pouco tempo. Talvez desde o tempo de "Uma Aventura", que num só fim-de-semana era bem capaz de despachar um livro ou dois.

Não sei se se recordam, mas comprei este livro na minha visita à Livraria Lello (ver aqui). Sabia que podia descontar o valor da entrada na compra de um livro, então, tinha levado comigo uma pequena lista com aqueles que gostava de ler e, coincidência das coincidências, não tinham nenhum deles disponíveis. Oh porra! Não gosto nada de comprar um livro sem ter qualquer referência do mesmo, sob pena de "apostar no cavalo errado". Estava o drama instalado, portanto. Foi um "pega livro-poisa livro-pega livro-poisa livro" que só visto. Até que encontrei este e o que me chamou desde logo a atenção foi o facto de ser da mesma autora do bestseller "O Quarto de Jack" que, apesar de não ter lido o livro, vi o filme e amei. Li a contracapa e decidi arriscar.

"O Prodígio" é um romance histórico, duro ao nível emocional, marcado pelo fundamentalismo, envolvendo conceitos religiosos levados ao extremo. Tal como em "O Quarto de Jack", a história também gira à volta de uma criança e é igualmente perturbador e inquietante. Anna O'Donnell é uma menina de 11 anos, filha de uma família fervorosamente católica, que se recusa a comer sem sofrer consequências físicas aparentes. Nisto, surge a enfermeira Lib Wright que é contratada por uma espécie de comité para vigiar a criança e confirmar se se trata mesmo de um milagre ou se não passa de uma fraude. Lib está plenamente convencida de que é tudo uma grande mentira e procura a todo o custo pistas que provem que Anna está a enganar toda a gente ou então a ser vitima de um esquema. Com o passar dos dias, Lib não descobre nada e a saúde da menina vai-se degradando cada vez mais.

Será mesmo milagre ou não passa de uma fraude?
Conseguirá Lib desmascarar o logro?
Estará Anna a ser vitima dos que mais ama?
Esconde algum trauma?
Até onde vai o fanatismo religioso?

O pano histórico é uma Irlanda fragilizada pela Grande Fome - entre 1845-1849 -, e a história é inspirada em factos reais, mais precisamente no caso das chamadas "Virgens-Jejuadoras" aclamadas por sobreviverem sem comida por longos períodos.

Apesar de uma narrativa lenta e de capítulos extensos, senti-me completamente absorvida pela história - os diálogos ajudam - e dei por mim super inquietada com o desenrolar dos acontecimentos e ansiosa pelo desfecho do mistério.

Acho que Emma Donoghue consegue transportar-nos directamente para os seus cenários e transmite eficazmente a natureza sinistra dos factos, criando toda uma atmosfera que nos prende à leitura de forma curiosa e inquietante. Só isso explica a minha pessoa ter lido o livro em tão pouco tempo.
Bom, agora venha o filme (e outro livro, se não for pedir muito)!

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Se calhar estou a precisar de uma coisa destas

Salomon Speedcross Vario 2 W
(aqui)

Ou destas, vá:

Salomon Speedcross Vario 2 GTX W
(aqui)

Ou das duas, wuUuAAhHhhH!!


terça-feira, 10 de abril de 2018

Trail Bela Bela 2018


para o ano há mais

É verdade que sou uma novata nestas andanças e há, certamente, outros tantos trails com percursos super giros ao nível de paisagem e meio envolvente (tipo o MIUT, uma cena assim mais à frente), mas, NÃO M'ENERVEM e com licença: Belazaima do Chão (freguesia do concelho de Águeda, não vão vocês andar meios perdidos no mapa) tem dos trilhos mais bonitos, e tenho dito.

Dureza e cãimbras à parte (já lá vamos), foram 17 kms muito gratificantes devido a toda a envolvente, às paisagens, à descoberta, a pequenos grandes pormenores e ao esforço notório por parte da organização em criar um percurso bastante interessante. Cada quilómetro era percorrido com o entusiasmo de querer saber "o que virá a seguir".


O meu primeiro "txiiiii ca cena brutal!!" foi quando dei de caras com 50 metros (nem tanto, vá) de túnel com água quase pelo joelho, com um pequeno fio de luz LED no topo para não irmos totalmente às escuras. Felizmente, não sou claustrofóbica nem me ocorreram pensamentos do demo tipo a possibilidade de haver ratazanas flutuantes. A parte de subir a cascata também foi espectacular (apesar do cuidado que exigia para não ir com a cremalheira ao chão, por exemplo). Isso e os cartazes simpáticos e bastante sugestivos que íamos apanhando pelo meio.
Chegar ao topo, no Cabeço Santo, ver todo o horizonte e contemplar toda aquela paisagem também foi incrível (principalmente, por termos a real noção do quanto subimos). Dá para renovar energias e quase que esquecemos todas as caralhadas proferidas mentalmente ao longo da subida e que segundos antes estávamos à beira de vomitar um pulmão. E as passagens em pleno leito do rio? Não, senhores, não estava seco, tinha muiiiiita água a correr!! A primeira vez teve a sua piada, mas confesso que as seguintes passagens que implicavam ir na água mexeram-me com os nervos. Odeio a sensação de não saber onde estou a meter os pés e com a corrente da água era praticamente impossível ver o que quer que fosse. Foi o verdadeiro "seja o que Deus quiser". Já para não falar no desconforto que era retomar a corrida em terreno seco, uma vez que mal sentia os pés de tão gelados.

Lista de desejos (literários)


Diz que Abril é o mês do livro e eu estava aqui a deambular pelo site da Bertrand - ver descontos etc e tal -, até que fui cuscar o que é que eu já tinha adicionado à minha lista de desejos. Então temos o seguinte (não se assustem):

1- O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris;
2- O Homem de Giz de C. J. Tudor;
3- Casa de Espiões de Daniel Silva;
4- A Rapariga no Gelo de Robert Bryndza;
5- Ensina-me a Voar sobre os Telhados de João Tordo;
6- Águas Profundas de Robert Bryndza;
7- A  Ordem Oculta de Brad Thor;
8- A Mulher à Janela de A. J. Finn;
9- Hotel Memória de João Tordo;
10- Diz-lhe que Não de Helena Magalhães;
11- O Projeto Rosie de Graeme Simsion;
12- O Efeito Rosie de Graeme Simsion;
13- Vive a Tua Luz de Inês Nunes Pimentel;
14- Louca de Chloé Esposito;
15-Tornado de Sandra Brown;
16- Caminhos Sombrios de Sandra Brown;
17- O Último Minuto de Sandra Brown;
18- A Rapariga que lia no metro de Christine Féret-Fleury;
19- Anjos e Demónios de Dan Brown

Posto isto, apelava à vossa gentileza e, no caso de já terem lido algum destes livros, pedia que deixassem aqui o vosso feedback acerca do mesmo. Sim? Pode ser? Muito agradecida. Ah! Também podem deixar as vossas sugestões ou partilhar o que andam a ler. Eu sou mais de policiais, mas de momento estou a ler uma espécie de romance histórico e estou a gostar bastante.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

About me

(...)

O "About" do blog sofreu algumas alterações sendo que um dos parágrafos foi mesmo retirado, porque não, há muito que já não somos três cá em casa.

Não sabia como partilhar convosco algo que tem tanto de pessoal como de desastroso. Não que tivesse essa obrigação - porque não tenho -, mas depois de ter partilhado convosco determinado período da minha vida e por saber que alguns de vós seguem-me com bastante carinho, sempre senti que devia fazê-lo.

Muitos de vocês já desconfiavam e pediam mesmo uma palavra sobre o assunto. Não o fiz antes porque, como devem imaginar, dói e precisava do meu tempo. O pior já passou, muita coisa aconteceu, já me sinto mais liberta, mas a verdade é que nunca será um assunto fácil e do qual me orgulhe.

sábado, 7 de abril de 2018

Correr no meio do mato

2º Laac Trail - 25 de Março de 2018
Atravessar rios e riachos de água lamacenta, trepar montes e montes de terra, cordas, pontes improvisadas (e duvidosas), subidas de proferir caralhadas até lá cima e mais além, descidas de temer ficar sem dentes, saltitar por entre pedras, pedregulhos, galhos e cenas assim. Não ter medo de sujar a roupa nem nojo de ir com as mãozinhas de princesa à terra e de enfiar os pés na lama (e sabe-se lá onde). Companheirismo, muito companheirismo. Espírito de ajuda. Chegar ao fim e radiante da vida, mesmo com arranhões nas pernas e nos braços, possíveis pisaduras e com uma segunda camada de pele chamada pó/terra. Assim é correr no meio da natureza.

Na altura que comecei com isto das corridas e o bichinho acabou por ficar, sempre me disseram que trail não tinha nada a ver com as corridas em estrada: "correr no mato é qué fixe", "tens é de experimentar ir para o meio do mato", "opaaaaa quando é que vens correr para o mato?!!". Confirmo. É, sem sombras de dúvidas, muito mais giro e desafiante. E claro, muito mais duro também. Mas como diz a "outra": "o que não te desafia, não te transforma".

Conto apenas com quatro provas (e um xtrail onde quase faleci [rever aqui o meu atestado de quase-óbito]), sendo que o trail dos trails, o mais desafiante, técnico e exigente, foi o do Alfusqueiro em Julho do ano passado. Foram 18,5 kms de muita dureza, sendo que os primeiros 5 kms (sim, CINCO) foram sempre a subir com direito a escalada de rochas. E o calor? Deusmalivremacuda. Já para não falar nos últimos dois quilómetros (sempre a descer) que foram horríveis de tantas dores no joelho e nos tornozelos (fruto de sapatilhas inadequadas e possível falta de magnésio). E o cúmulo? Ter uma cãimbra mesmo a chegar à meta. No fim, o prazer da superação e a experiência em si aligeiram qualquer dor. É muito gratificante e passei por zonas que jamais conheceria se não fosse a prova. É outra das coisas boas dos trails.

E amanhã há mais. Desta feita, pelos trilhos de Belazaima, uma prova que em muito se assemelha à do Alfusqueiro, pelo menos ao nível técnico e de exigência. A malha está garantida, mas o desfrutar de paisagens deslumbrantes também. E o cúmulo? Continuar com sapatilhas inadequadas.


terça-feira, 3 de abril de 2018

"Mil Vezes Adeus" e um objectivo cumprido!


romance, mas pouco

Terminei o "Mil Vezes Adeus" de John Green na manhã de 2 de Abril. Tendo em conta que dia 1 foi Páscoa e que pelo meio comecei um quarto livro (este), penso que posso dar por cumprido o objectivo da leitura dos três livros para o primeiro trimestre do ano.

Falando do livro... Não sei se é de estar mais habituada a outro género de leituras tipo thriller e cenas mais policiais, ou se é pelo John Green em si (vi o filme "A Culpa é das Estrelas" e amei, mas nunca tinha lido nada dele), ou se é de estar um pouco "queimada" no que toca a romances, mas o livro não me cativou. Aliás, ou estou muito insensível ou arrisco a dizer que o livro de romance tem muito pouco ou nada.

A meu ver, o livro centrou-se maioritariamente (para não dizer unicamente) no transtorno obsessivo-compulsivo de uma das personagens principais - a Aza. No entanto, a sinopse faz menção à investigação por parte de duas jovens - aliciadas por uma recompensa - do enigmático desaparecimento de um bilionário, sendo que uma delas viveria um romance com o filho do desaparecido. Ora, posto isto, e depois de tão boas referências em relação a este autor, estava à espera de algo assim mesmo empolgante. Só que não. Nada de empolgamento. Zero. Nicles batatóides.

De facto, a sinopse destaca um desaparecimento como se fosse o tema principal da história a par de um romance, quando o assunto só é falado no inicio (pouco), pelo meio (pouco também) e no fim para dar então o paradeiro do desaparecido (mal seria). Não há investigação nenhuma, não se enganem. Não há grande mistério, não há suspense e o romance em si também ficou muito aquém, digo eu. Há antes uma rapariga com um transtorno obsessivo-compulsivo e "C. diff." para aqui, "C. diff." para ali, "C. diff." para acolá e, perdoem-me mas, P*TA que pariu lá o "C. diff." e os micróbios todos.

Basicamente, aquilo que é dado como um dos pontos da narrativa acaba por ser posto completamente de parte ao longo do livro.

Portanto, não gostei do livro. Não que a história seja má ou que a leitura não seja agradável, porque é e o autor joga com algum humor que me agrada bastante (a personagem Daisy é super engraçada). O problema é que criei alguma expectativa, estava à espera de outro tipo de enredo, não me identifiquei com os personagens e saí desiludida. Aliás, dei por mim a ler o livro só mesmo naquela de perceber qual o paradeiro do tal bilionário desaparecido (ou se o livro iria mesmo dar um desfecho a esse caso). Não é de todo uma história marcante.

Findo este livro, estou a dar continuidade à leitura do "A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da" (que auguro terminar num ápice), para depois então pegar no "O Prodígio" de Emma Donoghue (que estou mega ansiosa por começar a ler). Também tenho um livro de Daniel de Oliveira que me foi oferecido em lista de espera. Sempre tive curiosidade em ler algo dele, mas palpita-me que seja demasiado lamechas ou demasiado cliché para o meu gosto, no entanto, vou dar-lhe o beneficio da duvida.