Ahhhhhhhhhhhhhhhhh!

Esta tenho mesmo de vos contar. Ontem, eu e o homem fomos ver as alianças. Já estavam prontas, era só ver se estava tudo nos trinques e em estando (que estava), os nomes e respectiva data podiam ser gravados para podermos ir buscá-las durante a próxima semana.

O senhor é super engraçado, super bem disposto, daquelas pessoas carregadas de bom humor e sempre a mandar as suas piadolas. Só para terem uma ideia, quando chegámos a abordagem foi qualquer coisa como "então, sempre vão casar?". Uma peça mesmo daqueeeeelas, o magano! Pelo meio da conversa ainda disse "(...) vocês só têm de se aguentar um ao outro durante cinquenta anos, se ao fim de cinquenta anos ainda estiverem juntos, já não vale a pena divorciarem-se (...)" (really?). Uma risota! O melhor, o topo dos topos, foi mesmo na despedida. O senhor dizia ter sido um gosto conhecer-nos e que fazia questão de oferecer qualquer coisa no baptizado do nosso primeiro filho. De repente pára, fica a olhar muito pensativo para mim e...repareeeeem sóóó "se bem que eu acho que vais ter gémeos, é, tu vais ter gémeos, tenho a certeza". A minha cabeça só gritava "NÃÃÃOOOOOOOOOO" enquanto olhava para o senhor com cara de parva. Ainda me dei ao trabalho de perguntar o porquê de achar isso (qual professor Bambo?) e de dizer que era praticamente impossível já que nem eu nem o futuro pai dos meus filhos temos casos do género na família. Insistia o senhor que isso não quer dizer nada, que há sempre uma primeira vez na família e teimava que ia ter gémeos. Enfim. Cenas!

Com isto tudo, dei por mim a pensar em como não gostava de ter gémeos. Dois a chorar, dois com cólicas, dois doentes, dois a querer mamar, dois a borrar a fralda...é demasiada informação para a minha cabeça. Depois, tenho aquela sensação de que é impossível dar a mesma atenção aos dois (fala a voz da inexperiência). Claro que se acontecesse, seriam bem-vindos e ia fazer de tudo para ser uma boa mãe para os dois, mas...que dispenso estar numa situação dessas, dispenso.