Quatro meses de vida matrimonial e ainda ninguém mencionou a palavrinha "divórcio"

Ãããããããã, PÉTACULO!! E se não houve divórcio até agora também já não vale a pena. A ser, tinha de ser à grande tipo logo no próprio dia de forma a entrarmos para o Guinness como "o casamento mais curto do mundo". Vá, também não digo logo a seguir às assinaturas (nem dava tempo de me sentir casada), maaaaaaas para aí logo a seguir às entradas ou, já que a despesa estava feita e estava, depois do corte do bolo. Assim, os convidados desfrutavam do dia como deve de ser e não viam a sua oferta como sendo um perfeito desperdício de dinheiro (nem ousavam pedir de volta, ah! ah! ah!). Por isso, ou é à grande ou não é. Para ser só mais um divórcio não vale a pena.

Oraaa, isto tudo para dizer que hoje completo quatro meses como mulher casada e parece-me o dia ideal para partilhar com vocês os momentos "fuck" do nosso casamento. Porque os houve. Porque os há sempre (futuras noivas deste meu país e do outro não pensem o contrário porque pior do que estar a contar é não estar, se é que m'entendem). Mas nada de stresses (eu, a pessoa mais stressada do mundo a falar, ah! ah! ah!), porque tudo se resolve.

Vou pegar num post que fiz sobre "os maiores medos das noivas" e contar alguns dos imprevistos. A saber:

1- Medo que chova. O tempo nessa semana andava incerto. Ora um dia radiante de sol, ora um dia mais nublado, ora um dia de chuviscos, ora já estava sol... Na véspera, o dia acordou com sol e acabou nublado e com alguns pingos, mas confesso que não foi isso que me tirou o sono. A verdade é que fez sol todo o dia e estava uma temperatura super agradável. No dia seguinte, choveu torrencialmente toooooodo o santo dia. É caso para dizer que Deus esteve do meu lado e convenceu o S. Pedro a guardar as águas todas só para o outro dia.

2- Que um dos dois fique doente. Felizmente, não aconteceu, estávamos com saúde para dar e vender.

3- Uma queda. GRAAAÇAS À DEUS, não aconteceu mas temi o pior e aproveito para mencionar um dos imprevistos (não sei se é bem a palavra certa). Fui buscar o vestido e fiz a última prova na quarta-feira, ou seja, a três dias do casório. O vestido estava impecável, no comprimento certo e super justinho como tinha de ser. Qual é o meu espanto quando o visto no dia e vejo que estava a arrastar um bocadinho à frente, para além de fazer algumas "folgas" na barriga. Claro que comecei a fazer filmes "e agora isto arrasta", "e de certeza que vou tropeçar", "e agora não vou andar à vontade" e mimimi. Não tropecei e a neura passou-me rápido. É incrível como acabamos sempre por perder algum volume na recta final, mesmo mantendo os hábitos alimentares (posso dizer que até almocei no McDonald's com a minha irmã, depois de ir buscar o vestido, wuUUaaAAHHh).

4- Que aconteça algo que não se possa resolver. Aqui, entram os imprevistos e nós tivemos três, mas foram todos bem resolvidos. Aliás, penso que neste caso nunca há imprevistos sem resolução, mas se houver...paciência, o que interessa é aproveitar o dia ao máximo.

Atentem:

      A. Chegámos à Quinta, abrimos as entradas e entre conversas com os convidados surge um senhor que me diz que o nosso placar (para o cenário das fotos) estava fora do suporte (e era por isso que ainda estava arrumado). Devo ter ficado azul, roxa, amarela às pintinhas cor-de-rosa. Por momentos, temi que fossemos ficar sem o nosso cenário fofinho, mas os senhores da Quinta resolveram o problema rápido, UFA. Ah! E foi pena não ter ficado maior, mas pronto, serviu bem para o efeito.

    B. Este, foi o que mais me mexeu com os nervos e o que nos fez perder algum tempo. Basicamente, a minha querida irmã, responsável por guardar a pen com o filme que fizemos para apresentar, resolveu, pasmem-se, perde-la. Bemmmmmmmmmmm, ficámos para morrer (e com vontade de esganar a minha irmã, CLARO)!! Este imprevisto acabou por atrasar a abertura da pista de dança e claro, era notável que estávamos preocupados com alguma coisa, mas não havia como disfarçar. Seria mesmo um desgosto enorme caso o raio da pen não aparecesse, mas apareceu (nem imaginam a sensação de alivio que foi). Só lamento que quem a encontrou não tenha vindo logo ter connosco perguntar se era nossa. A pen não mencionava os nossos nomes, mas tinha um cartão agarrado um pouco elucidativo. Mas proooooonto, o que interessa é que apareceu e o nosso filme não foi um investimento em vão.

      C. Por último, quuuuuuase não íamos ter fogo de artificio para o corte do bolo e claaaaaro que não ia ser a mesma coisa. Chegada a hora de cortar o bolo, apanho um dos senhores da Quinta e pergunto se está tudo orientado, se já colocaram as velas a fazer o caminho até ao local, se já tinham os balões prontos, se já tinham o fogo de artificio preparado...e nisto o homenzinho fica apavorado a olhar para mim e pergunta "qual fogo? O "fulano tal" disse que os noivos não traziam fogo e nós não temos nada disponível"!!! Eu gritava por dentro "O QUÊÊÊÊÊ?????????????". Tentei manter a calma e expliquei que o senhor "fulano tal" tinha dito que a partir de um certo número de convidados a Quinta oferecia o fogo de artificio. Ao que o senhor me responde que era verdade até ao ano passado, ao que eu respondo que não tínhamos sido avisados. O homenzinho disse que ia já expor a situação ao "fulano tal" e ver o que se podia fazer. Claro que o "fulano tal" prontificou-se logo para ir arranjar fogo e resolver a situação. E assim foi. Para dar tempo só tivemos de antecipar as sobremesas e só depois é que fizemos o corte do bolo.
Como vêem, os imprevistos acontecem, mas há sempre forma de contornar (no caso da pen foi mesmo sorte).

5- Não ficar bem nas fotografias. Já temos as fotografias oficiais (do fotografo) e estão todas muito giras, sem duvida que captou óptimos momentos. Mas claaaaaaro, numas melhor, noutras pior, o NORMAL. Posso dizer que há fotos nos momentos de dança hi-la-ri-an-tes!!

6- Desejar que o noivo veja a mulher mais bonita do mundo. Se o dito cujo não mentiu, CHECK! :D

♥ 12-09-2015 ♥