Second round: Joy

Está longe de ser o filme do momento e daqueles que catalogamos desde logo como sendo dos preferidos, mas a mensagem que é transmitida (e o Bradley Cooper) faz valer o preço do bilhete (e das pipocas).

O argumento baseia-se numa historia verídica, a de Joy Magano, mulher que inventou a esfregona e ficou milionária à conta disso.

"Sucesso" antes do "trabalho" só mesmo no dicionário. Do céu só cai a chuva. Nada se conquista sem trabalho, esforço e dedicação e Joy mostra isso mesmo ao nunca baixar os braços apesar das inúmeras dificuldades e do cenário nada animador. Mostra, também, que cair é a oportunidade para se levantar com mais determinação, afinal, "fracassar não é cair, é recusar-se a levantar". Há alguém que diz que "o segredo é: cair sete vezes e levantar-se oito", algo que o filme representa na perfeição. Quer dizer, não diria na perfeição porque há qualquer coisa que falta para tornar o filme mais apetecível, mas a mensagem está lá.

E quantas vezes nos esquecemos dos nossos sonhos? Joy também abdicou dos seus sonhos e capacidades para ser o pilar de toda a família. Já dizia Steve Jobs e bem: "cada sonho que você deixa para trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir". No fundo, só é feliz quem nunca desiste de sonhar.

Ainda não vi os filmes das outras actrizes que estão nomeadas para o Óscar de "Melhor Actriz", mas a Jennifer Lawrence tem tudo para levar o dito cujo para casa (e espero que vá tãooooo gira como foi aos Globos).

Conclusão? Apesar de achar que falta qualquer coisa, eu gostei muito do filme e recomendo. No entanto, quem não for minimamente sensível vai achar o filme uma SECA.