Foi o melhor que se arranjou #163

Começa o Outono e começam, também, as sessões de cinema. E as saudades que eu já tinha de cinemar? Muitas, muitas, muitas. Já nem me lembro qual foi o último filme que tínhamos visto no grande ecrã.

Foi, então, neste sábado, que declaramos aberta a época da rumaria até ao cinema mais próximo. Não foi fácil escolher o filme, porque há deles bem apelativos, mas o eleito foi o Transporter, um filme de drama e acção, um bom thriler para quem gosta de estar "em pulgas" na cadeira até ao último minuto.

Podíamos ter ido até Aveiro, mas optámos por Coimbra. Não é uma cidade que me traga grandes recordações (como o Porto, por exemplo), mas desperta-me os sentidos, talvez pela sua história e pelo seu cariz emblemático. É por isso que é sempre bom ir até à cidade dos estudantes e gostava mesmo de conhecer melhor os seus cantos e recantos (já que não conheço assim muito além do caminho para o Fórum e para o Dolce Vita, ah! ah! ah!).

Quanto ao look escolhido para ir cinemar, ironia das ironias, não era para partilhar aqui no blog. Posso mesmo dizer que desisti da sessão fotográfica mal tinha começado, daí não ter fotos de grandes detalhes para vos mostrar. Mas eu expliiiiiiico!! Começámos a fotografar praticamente no final do dia e como os dias já começam a escurecer mais cedo (para além de ter sido um dia mais nublado), a luz não era a melhor (era uma m*rda, vá), pelo que o meu fotografo privado teve de fazer uso do flash. Ora, eu, pessoa muito niquenta e com a mania da perfeição (tudo culpa do signo), não estava a gostar nada, nada, nadinha mesmo do resultado das fotos. Digamos que não estavam com a naturalidade que eu gosto (daí o meu ar de poucos amigos na maior parte das fotos, ah! ah! ah!). Ora, eu, pessoa que fica logo a bufar por todos os lados quando as coisas não correm como planeado, não quis mais porcaria de fotos nenhumas, embora, o senhor meu esposo ainda tivesse insistido "ah e tal dá-se um jeito no computador" (ele sofre!!). Sem sucesso, fui "de burro" para o carro (ah! ah! ah!).

Maaaaas... Como gostei tanto do look, apesar de bastante simples, e como vi que até deu para dar um ar mais bonitinho às fotos (embora não estejam como realmente gosto), arrependi-me logo de não ter tirado mais fotos e decidi partilhar o pouco que tinha. A ver se numa próxima não perco logo a paciência (baaaaaah).

Benefit | Tudo por umas sobrancelhas mais bonitas

Gimme Brow da Benefit

O meu maior sonho, logo a seguir a ter uma pele lisa e sedosa (tipo rabinho de bebé, estão a ver?), é ter umas sobrancelhas super-hiper-mega-bem-delineadas-e-totalmente-preenchidas. Qualquer coisa tipo Angelina Jolie ou Catarina Furtado, por exemplo. Mas, azar dos azares, não tenho. Não é que as minhas sobrancelhas sejam de fugir, nada disso, mas têm uma certa falha de pêlo aqui e ali que me enerva, pronto. Enerva-me. Não gosto. Chateia-me. E pronto, é isto. E depois, também não são propriamente a coisinha mais definida do mundo, mas vá, há piores.

A verdade, é que as sobrancelhas são a moldura do nosso rosto e quando estão perfeitas fazem toooda, mas tooooooooda a diferença. Já para não falar que tornam o olhar bem mais bonito. Vocês até podem ter uma maquilhagem de olhos para lá de gira, mas se tiverem as sobrancelhas mal desenhadas, pffffff...

Eu cá evito ao máximo andar com pêlos a mais, mal vejo um a espreitar lá estou eu pendurada no lavatório em frente ao espelho e de pinça na mão. Mas só há umas mãozinhas (que Deus nosso Senhor as preserve por muito e bom tempo) capazes de as deixar mesmo no ponto (e não são as minhas). No entanto, em relação à falta de pêlo ninguém me faz milagres, mas eu também já encontrei o aliado perfeito (yeeaaaaahhh).

Desde que despertei um interesse maior pela maquilhagem e que vou acompanhando as minhas gurus preferidas, reparo como corrigem as sobrancelhas de uma forma tão perfeita e como ficam tãooo mais giras.

Os produtos mais usados (e conhecidos para o efeito no mundo das youtubers) são: o Bronzings da Benefit, o Brow Box da Urban Decay e, agora, o Brow Beater, a mais recente novidade da Urban Decay. Todos eles são à base de sombra e pincel, à excepção do Brow Beater que é tipo lápis (e quase estive para apostar nesse). Mas todos eles funcionam do mesmo modo, ou seja, é preciso desenhar. Ora, eu com o meu imeeeeeeeenso jeito para a maquilhagem (#sóquenão), era meio caminho andado para parecer uma palhaça fugida do circo, qual obra de Picasso. É que vê-las a fazer nos vídeos até parece fácil, mas na prática...ai deusmacuda. Daí não ter apostado num destes produtos mais cedo, embora, soubesse que era tudo o que precisava.

Mudam-se os gostos, mudam-se as vontades *!

* não é bem assim, mas não faz mal.

Quem diria que a minha pessoa viria a ponderar melhor sobre uma possível relação com as tão controversas over the knee boots, hã. Nem estou em mim! Bem me lembro das palavrinhas que digitei sobre as ditas cujas, ainda nos primórdios aqui do barraco, e agora, praticamente dois anos depois, sinto-me rendida, qual pretty woman.

Sinceramente, sempre pensei que era uma moda à qual dificilmente iria aderir, por várias razões. Por serem demasiado "txanan", por serem demasiado chamativas ao olhar alheio (e eu sou pessoa que gosta de passar completamente despercebida), porque facilmente se cai no vulgar e por achar que era uma moda do momento (e a verdade é que têm estado presentes nos últimos Invernos). Agora, oh digam lá comigo: "nuuuunca digas nuuunca". Pois quelaaaaro. Mas caaaaaaaaaalma, porque este modelo em versão salto alto é que não consigo engolir MESMO, nem a tiro. Eu alta, com bota acima do joelho de salto alto (e do fino)...creeeeedo virgemaria, nem é bom pensar.

Quando andei a fazer prospecção de mercado, dei conta que, este ano, grande parte delas são de salto raso ou com aquele salto não muito alto e mais grosso, o que me agradou bastante. Depois, foi só avaliar qualidade/preço e pumbas, toca a fazer encomenda e a rezar a todos os santinhos para não me arrepender. Hoje, vou buscá-las e sinto-me como uma criança no seu primeiro dia de aulas. É aquela sensação de entrar num mundo completamente novo e desconhecido e não saber o que esperar. No máximo, vou rebolar de rir no provador enquanto canto "pretty woman, walking down the streeeeeet...pretty woman..." (e sozinha, que torna tudo ainda mais estúpido hilariante). Aguardemos.

As eleitas.
ZARA 65,95€

Foi o melhor que se arranjou #162

Outono. Natal mais perto. Folhas no chão. Brisa fresca. Lareiras. Mantas. Pantufas. Livros. Fins-de-semana a vegetar no sofá. Cinema. Lamber montras. Nova colecção. Renovar  o guarda-roupa. Já vos disse que adoro esta altura do ano? Adoro mesmo. É o voltar às botas, aos lenços e cachecóis gigantes, às malhas, aos casacos e aos looks mais quentinhos e aconchegantes. E, claro, são as belas das novidades que vão provocando o nosso sentido consumista. Estou a gostar muito do que o senhor Outono/Inverno nos reservou. São as franjas, as camurças, as peles, os pêlos, os botões nas saias, os plissados, os laços, as capas, os coletes compridos, os chapéus, as botas acima do joelho... Gosto, gosto, gosto. Aos pouquinhos, vou entrando no espírito. Exemplo disso é o look que partilho hoje. Sinto-me completamente in love com esta capa que me foi oferecida nos anos e estava doida por estreá-la. Cheira-me que vai ser usar até não dar mais. É super versátil e já me imagino com ela, com um vestido e com umas botas acima do joelho. É, parece que foi desta que rendi-me a este estilo de bota mais controverso. A encomenda está feita e deve estar mesmo a chegar. Vamos lá ver se vou gostar de me ver em modo "pretty woman" (estou com medo da minha própria reacção, ah! ah! ah!). Voltando ao look... Para além de estar viciada nesta capa, também adoro estas blusas com laços na gola. Já tinha uma em azulão (antiga) e, agora, tenho uma branca e uma preta (a culpa é das promoções). Gosto particularmente desta tanto pelo laço, que sai e permite várias formas de o usar, como pelo detalhe no punho, que acho super amoroso e elegante.
Quanto a vocês, não sei, mas eu gostei bastante do resultado final. =)

Cinco dias da semana, cinco looks #9

Segunda-feira, o regresso ao trabalho.

Terça-feira às riscas.

Mas...a ideia era lamentar a vida de emigrante do filho ou fazer publicidade à festinha de casamento?!

Dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas. E atenção! Não pretendo vir falar de politica, porque trata-se de um tema demasiado "bicudo", se é que me faço entender, e não quero ver ninguém aqui à chapada e a arrancar cabelos. Paz (pás, pás, pás) e amor é tudo o que nós precisamos.

Mas...independentemente de politiquices e respectivos partidos, o que me têm a dizer deste hilariante momento do almoço-comício dos socialistas? Assim, e muito de repente, só me ocorre dizer que se fosse eu àquela mãe cavava um buraco e enterrava-me (azar do filho que está lá longe e não teve o prazer de assistir à figuraça da sua mummy). Aiiiii não, os ÓCULOS!! Os óculos sempre ajudam a "encarar" as pessoas, mesmo que seja para dizer...nada. Não sei se estava muito sol, se era dos flashs dos fotógrafos, se era para esconder a ressaca da grande festança do casório ou se faz parte da pose "à tia de Cascais", mas, talvez (taaaaalvez), conseguisse um bocadinho mais de credibilidade caso tivesse tido o bom senso e a boa educação de falar para o publico olhos-nos-olhos e não de óculos na cara que, por acaso, até são todos kiki's (bonitos, vá), valha-nos isso.

Pondo de parte a facadinha no código de ética desta mãe revoltada, passemos ao discurso... Discurso esse que, ainda hoje, não percebo bem qual seria o seu objectivo: se lamentar a vida de emigrante do filho ou se dizer à boca cheia para todo o mundo ouvir que o casamento do seu rebento tinha sido na famosa Quinta das Torres.

Que fique desde já esclarecido que, tendo a sorte de não saber o que é ser emigrante, imagino que não sejam vidas fáceis e que suportar a distância e a saudade deve ser o sofrimento de todos os dias. Mas não falo daqueles que emigram por opção própria - tal como esta mãe (revoltadíssima!!) já veio a público dizer que o filho foi para a China por opção e não por falta de dinheiro - e que têm a possibilidade de pagar um casamento que anda à volta de 150€ por pessoa, fora todos os extras. Falo daqueles que são OBRIGADOS a partir para o mundo com uma mão à frente e outra atrás, em busca de um futuro melhor. Falo daqueles que não têm o apoio de pais ricos, caso seja necessário. Falo daqueles que têm de trabalhar horas e horas, fazer das suas vidas casa-trabalho-trabalho-casa, para conseguirem pagar as suas despesas e ainda juntar uma ninharia. Falo daqueles que, muitas vezes, não conseguem passar o Natal junto das famílias e nem um bacalhau têm para reconfortar a alma. Falo dos que estão longe para sobreviver, não para viver.

Na minha sincera opinião, esta mãe revoltada queria tanto falar do problema da emigração que acabou por gozar na cara daqueles que emigram realmente por necessidade e para sua sobrevivência. E mais! Será que só houve emigração neste último mandato do actual governo?! A sério, expliquem-me como se eu fosse muito burra. A emigração não vem de há muito tempo? Desde sempre, eu diria. Não houve emigração nos governos do PS? Mais uma vez alerto: não estou aqui a defender partidos, porque, PS ou PSD, a merda é a mesma só muda o cheiro. É só mesmo por uma questão de bom senso. E, raismaspartam, mas este fanatismo de pessoas que parecem ter palas nos olhos dá-me náuseas. Enfim. Como diz o outro "calado és um poeta".

Acabar o mês de Setembro da melhor maneira...

...com 5km em cima das pernas e que bem que soube. Hoje há mais! =D