O Porto vai ser sempre muito especial, não fosse a cidade que me acolheu enquanto estudante universitária, fase essa que marca sempre a vida de uma pessoa. E o Porto é lindo, carago!! Até os piropos à trolha são coisa linda, ah! ah! ah! O único defeito mesmo é o Fê Cê Pê, mas não falemos disso agora, continuemos nas coisas bonitas.
Rumar em direcção à Invicta é sempre sinónimo de felicidade. Fico em pulgas mesmo que o programa até seja a coisa mais básica de sempre (tipo ir ao shop's). O que interessa é ir, passar para lá da ponte, observar em silêncio as margens do rio e deixar-me invadir pela nostalgia. Porque Porto também é sinónimo de nostalgia. E saudade.
Neste dia em particular, esperava-nos algo diferente: um cruzeiro pelo Douro. O dia começou bem cedo (acompanhado de revolta e impotência face aos incêndios que afectaram a minha zona), tínhamos de apanhar o comboio na estação de São Bento, ir até à Régua para depois então apanhar o barco e desfrutar das margens do Douro e de toda a paisagem até ao cais da Ribeira (antes que perguntem, tenho post para fazer sobre a viagem).
Estação de São Bento. Foram tantas, tantas, mas tantas as partidas e chegadas nesta estação sempre carregada, pronta para o fim-de-semana ou para uma nova semana. Já não punha os pés naquela estação há anos e, inevitavelmente, bateu a saudade. Não que achasse fixe andar tipo "burro de carga" ou fazer 1h30 de viagem num comboio, mas pelo que vivi naqueles tempos e as viagens fizeram parte.
Olhava para o lado esquerdo e via-me de Samsonite na mão e de Adidas ao ombro. Olhava para o lado direito e via-me a subir as escadas a correr para não perder o comboio. Olhava para trás e via-me a ler o Destak e a comer um lanche em jeito de almoço rápido. Olhava para o relógio gigante e sentia-me a viajar no tempo e a querer viver tudo de novo. Sou a favor do "seguir em frente" e de que todas as fases da vida têm o seu "quê" de especial, mas às vezes dá vontade de recuar no tempo (e parar).
Nisto, vi o quanto a estação é bonita, como acho que nunca tinha visto. Talvez das mais bonitas do nosso Portugal. Tão bonita, tão histórica e tão misteriosa. Quantos e quantos encontros e desencontros aquelas paredes guardam. Quantas e quantas pessoas já por lá passaram. Lembro-me que um dos meus passatempos preferidos enquanto aguardava o comboio era observar as pessoas à minha volta e imaginar quem eram, o que faziam, para onde iam, que segredos escondiam. É, podia dar para pior.
O programa em questão pedia algo descontraído e confortável, pelo que o
look que hoje partilho não foge disso e é bem à "minha moda".
Boyfriend jeans, dobrinha, sapatilha no pé, parte de cima básica, um toque de cor e
vambooooora. Gosto disto e espero que vocês também. Ah, as olheiras também fazem parte do
look.
P.S.: Pode ser o lado sentimental a falar mais alto, mas de 221 (e mesmo não sendo a máquina do costume), esta sessão está em primeiro lugar no meu top 5. ♥