Crioterapia ou guerra-aberta-à-celulite - parte I

Pois é, acabou-se a brincadeirinha. Até aqui, uma pessoa deixa a "coisa" andar na esperança que um dia passe. Faz por beber umas boas litradas de água por dia, faz por mexer o rabinho e ter uma vida o mais activa possível e no meio disto tudo o que é que tem em troca? NADA. Quer-se dizer, uma pessoa tenta ser o mais benevolente possível, tuuuuuuudo para resolver as coisas a bem e na paz do senhor e sem grandes chatices, mas não, a celulite, essa bitch de merda, não dá o braço a torcer nem por nada. Pois muito bem, situações extremas requerem medidas extremas e se não vais a bem, vais a mal, sua biiiiiiiiiittchhhhhhhhhhhhhh!!

Ou muito me engano ou a celulite é a nossa grande cruz, logo a seguir ao eterno dilema "tanta roupa e nada que vestir". É um problema que tanto afecta gordas como magras. E acho que estamos todas de acordo: não é nada, mesmo naaaaada bonito andarmos por aí cheias de crateras e buracos no corpo. Se no Inverno a "coisa" até passa mais ou menos ao lado e quuuuuuase não nos aflige, chega o Verão e está a tragédia instalada nas nossas vidas.

Nunca me preocupei muito com este assunto até há um ano atrás. Se há bem pouco tempo não via ponta de celulite (só apertando bem a pele), nos dias que correm está bem à vistinha dos meus olhos. Não sei se é da idade ou o c@r@lhinh0, mas é preciso pôr travão a isto, não vá tomar proporções catastróficas.

Mas não é fácil. Esta praga facilmente se entranha em nós e dificilmente nos vemos livres dela. Acreditem que, muitas vezes, nem a beber muita água (quase à beira de uma cirrose), nem com a melhor das alimentações e a eliminar tudo o que é fritos, fast-food e bebidas com gás, nem com muito exercício conseguimos. Também não acredito em cremes milagrosos e, muito sinceramente, também não tenho paciência para espalhar cremes e mais cremesinhos e essas paneleirices todas. E todos os tratamentos que ouvia falar eram um balúrdio. Até que me falaram da crioterapia, uma técnica que consiste em arrefecer a zona do corpo a tratar. Como o músculo fica sujeito a uma temperatura muito baixa, vai sentir necessidade de compensar essa alteração de temperatura e para isso vai gastar energia ocorrendo, assim, a eliminação de gordura localizada. Basicamente, o organismo ao reagir à alteração de temperatura acelera o metabolismo, ocorrendo uma vasodilatação que leva a queimar as tais gorduras localizadas.

Assustou-me a parte do frio, mas entusiasmou-me o facto de ser um tratamento bastante acessível em termos monetários e de ter resultados bastante rápidos e eficazes. Então, ai é? Nem é tarde, nem é cedo e ontem lá fui eu à primeira sessão. O frio suporta-se bem e não é assim tão mau como pensava, é do tipo "estranha-se e depois entranha-se (e entranha mesmo)". E se a fita métrica não estiver subornada, perdi 5 cm de anca, oh yeaaahhh!

Chegada a casa era ver-me de volta do espelho a analisar milímetro a milímetro do meu rabo e coxas. Não é por nada mas devo ter exterminado para aí uns 0,05 ml de celulite. E sinto-me um tudo-nada mais lisinha, mas claro, pode ser tudo fruto do meu entusiasmo que me leve a alucinar.

À partida, só preciso de mais uma sessão e, ósdispois, basta fazer uma ligeira manutenção tipo de mês a mês ou de dois em dois meses ou quando achar que sim, vá.

Vocês vão ver se este Verão não hei-de ser a pessoa mais adelgaçada das praias nacionais. Ai vouuuuuu!