#

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Wishlist dos 31

Os 31 estão a chegar (cooooom'assim 31?!!) e porque já é tradição, não podia faltar aqui no barraco uma birthday wishlist. Depois da enorme lista dos trinta, desta vez contive-me. Mas aviso já que se ninguém der ouvidos aos meus desejos mais consumistas, VAI SER UM TRINTA E UM DO C@#&%$!!! Literalmente.

Sapatilhas Vans SK8 (aqui): já pensei em mudar o nome do blog para "A Gata de Sapatilhas", mas há toda uma identidade para manter. Vocês sabem que ADORO sapatilhas e o avançar da idade também não perdoa, conforto precisa-se. Todos os anos há um modelo de sapatilhas que ressuscita do mundo dos mortos e no ano passado foi a vez do modelo Old Skool da Vans. Quando comprei as minhas Adidas Superstar brilhantes estava indecisa entre umas Vans pretas, mas acabei por optar pelas primeiras, talvez por ver meio mundo com Vans nos pés. Mas estas bordeaux aquecem-me muito o coração e  é uma cor bem gira para o Outono/Inverno!

Sapatilhas Adidas Samba (aqui): simmmm, outras sapatilhas, não comecem já a revirar esses olhos, tá!! Bom, sendo muito semelhantes às Gazelle, sempre gostei deste modelo apesar do ar assim mais masculino. São perfeitas para contrastar nas gangas e nos looks de tons mais escuros.

Botins Zara (aqui): temos tuuuuuuudo para sermos muito, muito felizes este Inverno. Já me imagino num "all black" com estes meninos nos pés.

Mala Guess (aqui): já dizia a minha avozinha que "malas nunca são demais". Não dizia nada, mas não deixa de ser verdade, não é meninas? Por isso é que estava indecisa entre esta e uma backpack também da Guess, mas fiquei-me por este modelo shopper, simples e versátil e com um pom-pom mega fofo.

Livros: como booklover assumida não podiam faltar livros nesta lista. E estes são só uma milésima parte daqueles que pretendo ler. Porque são muitos! "Ao fechar a porta", "Mulheres da noite", "A Namorada", "O Monte dos Vendavais", etc, etc, etc, etc, etc!

Kit pincéis Zoeva (aqui): por trás de uma boa maquilhagem, estão sempre bons pincéis. Ando a namorar estes da Zoeva há três séculos, portantos, podem vir.


Nota de redacção: lista susceptível de actualizações (várias).

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Leituras de Agosto

Ao contrário do que seria expectável, acabei por ler bem menos nas férias comparando com o que tem vindo a ser habitual. Ainda assim, consegui despachar dois livros que me suscitaram desde logo imensa curiosidade: "A mulher à janela" e "Pedido de Amizade". Thrillers, pois claro.
Ninguém me perguntou nada, mas deixo-vos com a minha opinião sobre cada um.
De nada! :D

"A mulher à janela" de A. J. Finn


o final compensa um inicio monótono!

Aqui, temos um livro intrigante e misterioso, mas com uma leitura inicial um tudo-nada monótona. Só a partir do capítulo 22 (são 100 no total) é que a história começa a ganhar ritmo, de tal maneira que, depois de andar dias e dias a "moer", a levá-lo para a praia e nem lhe tocar, bastou um dia de nevoeiro e uma noite a vegetar no sofá para terminá-lo.
Peguei neste livro com as expectativas bem lá no alto, tal foi o surubudu aquando o seu lançamento, pelo que já estava a espumar de impaciência quando ao fim de uma dúzia de capítulos a história não desenvolvia. O suspense e o mistério pairam no ar a cada virar de folha, no entanto, já começava a ser um pouquinho maçador. Mas assim que começa a fluir, senhores, só queremos parar de ler quando chegarmos à última página! E o revelar do que está por trás do comportamento da Anna? Bem, que sensação de choque!!

Muito resumidamente, o livro conta a história de Anna Fox que não sai à rua há dez meses, sendo que as janelas são o único contacto que tem com o mundo real. É quando a família Russell, aparentemente perfeita, se muda para a casa em frente que algo acontece e acaba por ser testemunhado por Anna. Anna que não sai de casa há meses, que se encontra num estado depressivo e que toma imensa medicação pelo que a sua credibilidade poderá ser posta em causa.
Será que alguém irá acreditar nela?
Será que ela própria acredita?
Será que realmente viu o que diz que viu?
E o que levou Anna a fechar-se em casa?
Fica também a certeza de que nunca ninguém sabe o que realmente se passa numa família.

Estou quase a fazer anos


(aqui)

Não vá dar-se o caso de se terem esquecido.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Relax, it's weekend #38

Sexta-feira, final do mês, fim-de-semana à porta, o sol ainda brilha, querem melhor? Ahhhh acertar na chave do Euromilhões, poiiiis, compreendo, quem não queria!!

Aqui fica uma sugestão de look para o fim-de-semana, num mood mais sóbrio mas fresquinho.


Nota de redacção: preciso da mala (eu, a fazer olhinhos de cachorro abandonado).



Vestido Zara (aqui) | Mala Guess (aqui) | Brincos Parfois (aqui) | Sandálias Birkenstock (aqui)


Bom fim-de-semana!

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Será que ainda sei como isto funciona?


Claro que sim, isto é como andar de bicicleta: nunca se esquece.
Mais um período ausente (isso, chicoteiem-me à vontade), mas este espaço não é de todo uma obrigação (pronto, já chega). Nem tem de ser, porque, convenhamos, perderia toda a piada.

Passou o mês de Julho, passou o Agitágueda, passaram as férias, passou (completamente ao lado) o quinto aniversário aqui do estaminé, está um mês de Agosto praticamente passado e, CÉUS!!, ainda ontem era Janeiro! E, DEUSNOSSOSENHORDOSAFLITOSM'ACUDA!!, estou quase a fazer 31 anos!!

Não sei se é qualquer coisa tipo síndrome dos trinta, mas sinto-me um tanto ou quanto atormentada com a passagem do tempo. Não que a velhice, as rugas e outros que tais me preocupe, até porque conto ser uma daquelas cotas todas rijas (ah!ah! ah!), mas assusta-me que um terço da minha vida (senão mais) já tenha passado. Assustam-me os planos falhados e a tentativa de idealiza-los novamente. Sempre me imaginei chegar aos trinta com uma vidinha super tranquila, super estável, de filhos debaixo da asa e, no entanto, foi precisamente aos trinta que isto levou um abanão, mas um senhor abanão. E o pior é que não há meio de estabilizar, qual montanha-russa. Quando sinto que agora sim os chacras estão todos alinhados e o universo conspira a favor, pummmbaaaa, mais uma "novidade" (para não dizer diarreia mental alheia).

Chego a perguntar-me se estou a viver uma vida real ou uma novela da TVI. A merda é que não, não é uma novela e aquele derradeiro momento do "tudo acaba bem, os maus são presos e castigados e os bons vivem felizes para sempre" leva tempo indeterminado em vez de chegar ao fim de "x" episódios.

Não sei se é a vida a pôr-me à prova, se a testar os meus limites ou até a castigar-me por alguma(s) falha(s) nos mandamentos da lei, mas tenho sido confrontada com situações que nunca, mas nunca imaginei. Entra aqui a minha falta de fé na espécie humana e dou por mim a pensar como um preservativo teria evitado tanta coisa. De forma bastante simples e sarcástica, é isto.

(...)

Não é por nada, mas vocês que já cá andam há mais tempo do que eu, bem que podiam ter avisado que a chegada dos trinta traria, provavelmente, as maiores provações. Assim, sem contar, custa mais a levantar. Ou então tá, mea culpa que sempre exagerei no nível de ingenuidade. Mas ok, continuo a gostar de vocês na mesma (mas podiam ter avisado!!!).

Nisto, enquanto os chacras alinham e desalinham, a ver se volto a actualizar aqui o barraco com alguma regularidade. Aproveitar o inicio de Setembro que para mim sabe sempre a (re)começos, e inspirar-me, voltar a escrever, partilhar e tirar partido deste cantinho. Sei que muitos de vocês já foram, mas sei que outros tantos aguardam sempre por mim em todas as idas e voltas.



P.S.: a propósito de diarreia mental... Pessoas do clube-dos-protectores-de-menores-anónimos, estão aí? Estão? Então aproveito para esclarecer uma coisinha. A menina que volta e meia aparece comigo nas redes sociais (loirinha de olhos azuis, fofinha que só ela) é, pasmem-se, um, dois, três... filha de um casal amigo (ohhhhhhh!!).
Até podia ser minha prima, minha afilhada, afilhada dos meus pais, vizinha, mas não, é tãoooo mais giro elaborar teorias da merda conspiração, não é pessoas? A sorte é que eu já estou quuuase a atingir o doutoramento no que toca a lidar com mentes de merda maquiavélicas.
Cruzescredocanhoto, deslaaaaaarguem-me!!


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Lista de desejos (literários) - update


Ora, dizia eu que já me via a trocar um par de sapatilhas por cinco ou seis livros (isto vindo de mim e assim à primeira vista parece caso médico). Pois, só para verem bem o estado da coisa, tenho 60 livros na lista de desejos da minha página pessoal na Bertrand. Tendo em conta que ando a fazer uma média de três livros por mês, lá para o final do próximo ano devo ter aviado tudo. Isto, se a curva da função "wishlist literária" não fosse de tendência crescente. Seja lá como for, o mais certo é ter de começar a arrumar livros na casa-de-banho (ah! ah! ah!).

Toda eu sou policiais, mas tenho vindo a alargar horizontes e a minha ideia é mesmo esta: alternar policiais/thrillers (explorando novos autores) com romances, e leituras mais "comerciais" com grandes clássicos. No mês passado, por exemplo, depois de terminar Agatha Christie peguei num thriller lançado há pouquinho tempo que já vos falei no post anterior, e agora estou com um grande clássico em mãos: "Jane Eyre" de Charlote Brontë. Para ler assim de seguida, já tenho comigo e prontinho a ser devorado o livro "Mulher à Janela" de A. J. Finn que tooooooda a gente fala, que toooooda a gente que lê adora e que eu estava mortiiiiiinha por pegar nele. Entretanto, a Wook esteve com descontos e a modos que senti-me obrigada a aproveitar, de maneiras que já vem a caminho o "Pedido de Amizade" de Laura Marshall, outro lançamento recente com feedback muito positivo.

Mas o que não faltam são livros que quero muito, muito, muito ler. A saber:

- "Anatomia de um Escândalo" de Sarah Vaughan;
- "Escaldão" de Laura Lippman;
- "A Mulher do Viajante no Tempo" de Audrey Niffenegger;
- "Cem Anos de Solidão" de Gabriel Garcia Márquez;
- "O Livreiro" de Mark Pryor;
- "A Mulher do Expresso Oriente" de Lindsay Jayne Ashford;
- "Mataram a Cotovia" de Harper Lee;
- "As Intermitências da Morte" de José Saramago;
- "O Monte dos Vendavais" de Emily Brontë;
- "Seis Anos Depois" de Harlan Coben;
- "A Namorada" de Michelle Frances;
- "Pedido de Amizade" de Laura Marshall;
- "O Sonho Mais Doce" de Doris Lessing;
- "A História Secreta" de Donna Tartt;
- Tooooodos de Sandra Brown.

Entre outros tantos e tantos.

E devo confessar desde já que tenho uma grande lacuna na minha estante: os únicos autores portugueses que por lá constam são Daniel Oliveira (que não é propriamente o pináculo da literatura portuguesa) e José Rodrigues dos Santos, sendo que relativamente a este último ainda nem li o livro (talvez um pouquinho influenciada por opiniões não muito empolgantes sobre o mesmo). É verdade que li "Os Maias" de Eça de Queirós e a "Aparição" de Vergílio Ferreira, mas "não contam" porque na altura li por obrigação e já nem me recordo das histórias. Do que vou vendo por aí, sinto que é geral esta tendência para a literatura internacional, mas a verdade é que também há muita coisa boa de origem portuguesa.

E as minhas mesdames? Como é que estamos de leituras? Já sabem o que vão querer ler nas férias?


BOOK | "À Beira de um Colapso" de B. A. Paris


tem tanto de viciante como de arrepiante!

Acho que foi o primeiro thriller que li que me deixou num desassossego do inicio ao fim. Não quer dizer que os anteriores tenham sido maus, mas este teve a particularidade de me deixar inquieta como se eu própria fosse a Cass.

"À Beira de um Colapso" é um thriller psicológico super empolgante que nos mantém agarrados ao livro desde a primeira página. Mostra-nos como nem sempre tudo o que parece o é na realidade. Mostra, também, até onde vai a crueldade das pessoas e como são capazes de tudo para atingir os seus objectivos, não olhando a meios para o conseguirem. O pior de tudo na história do livro é o choque com a realidade: nunca conhecemos quem nos rodeia (coisa que muito acontece na nossa vida).

Com uma narrativa super empolgante do inicio ao fim, é impossível não gostar da história e facilmente se compreende o facto de ter sido considerado o melhor thriller de 2017 pela Barnes & Noble. Gostei tanto que estou bastante tentada a comprar o primeiro livro desta autora - "Ao Fechar a Porta" -, sendo que também é um bestseller com muito sucesso.

Para já, entreguei-me a um clássico de Charlote Brontë, mas a lista de livros que quero ler não pára de aumentar. Ai jasuuuuuuus, que já me vejo a trocar um par de sapatilhas por cinco ou seis livros!!