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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ou é ou não é

Eu cá sou assim, ou é ou não é. E se é para sonhar, que seja bem alto (para tristezas já chega a nossa vidinha do costume), por isso, depois dos sapatinhos que venham as malunfas, que não são umas malunfas quaisquer, são LOUIS VUITTON (eu bem disse que era para sonhar ALTO):

Pela irrisória quantia de 1800€.

Pela irrisória quantia de 970€.

Pela irrisória quantia de 1800€.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Sim, estou quase a fazer anos...

...será que posso sonhar com uns LOUBOUTIN?!




Todos pela módica quantia de 465 euritos, coisa pouca portanto. TODOS por 465€?! Queriiiiiiiiiiiiaaam suas vaidosonas, queriiiiaaaam. 465€ CADA UM e é p'amigos.

(AHAHAH!) Tenho para mim que os ares alentejanos estão a interferir na minha sanidade mental. Mas vá, estou quase a fazer anos, logo, posso sonhar (AAAAAALTOOO).

24-09-2013 15-51-22

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Diz que vou até terras alentejanas e que por lá vou ficar até sexta-feira, mas levo-vos no iPad (pensavam que era no coração, suas convencidas?). Agora adeusinho que esperam-me 350 quilómetros.
24-09-2013 15-51-22

Ainda bem que (ainda) não tenho filhos


Não fosse eu ser possuída por um espírito maligno qualquer e ter ideias de jerico que não lembram a ninguém.

24-09-2013 15-51-22

Já vos disse que estou quase a fazer anos?

Assim por alto, já devo ter dito umas quinhentas mil vezes, é certo, mas é tudo uma questão de garantir que não se vão esquecer desta data tão nobre como a data do nascimento da minha ilustre pessoa. De qualquer forma, creio que ainda não vos disse que, neste preciso momento, já só faltam apenas 7 dias, e SETE dias passam a voar, minhas boas amigas. E a questão que vos coloco é muito simples: JÁ COMPRARAM A MINHA PRENDA? NÃOOO?! Estão à espera de quê, humm? Vá, mexam-me esses rabos gordos, têm sete diazinhos para tratarem do assunto e livrem-se de chegar o dia e apresentarem-se de mãos a abanar. LIVREM-SE! Fico exaurida da vida, ah pois claro que fico. E não me venham depois com desculpinhas da treta "ohhhh não sabíamos o que oferecer, não sabemos do que gostas" quando eu estou quuuuuuuuase diariamente a espetar-vos com coisinhas que tanto me alegram as vistas. Estão a ver a rubrica "perdida de amores"? Pois muito bem, é um bom exemplo do que me podem oferecer, ouviram?
E vocês também, anónimos ressabiados, também aguardo um presentinho vosso (envenenado não vale, ok?), não pensem que não, já que vos aturo mereço ser recompensada por isso. Mas vááá, não sejam mauzinhos ao ponto de irem à rubrica "coisas que não me assistem" ou "coisas que nem dadas queria" e escolher a dita prenda, vá, sejam amiguinhos uma vez na vida, sim?
Posto isto, estamos todos conversados?
24-09-2013 15-51-22

A sério que estou a pensar criar a rubrica "SOMARPSRAPMSDQNEAMC"

Traduzindo à letra e com a devida pontuação, temos: Se os meus anónimos ressabiados podiam ser menos apatetados? Podiam, mas sem dúvida que não era a mesma coisa.
Não há nada como acordar inspirada. Mas relaaaaxem, podia dar para pior, para muito pior.

24-09-2013 15-51-22

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Vivos que vivem dos mortos *

* post impróprio para pessoas sensíveis.

Assim de repente, sou capaz de vos ter dado um nó cego ao cérebro, mas calma que eu já explico. Com o titulo acima pretendo referir-me às pessoas cujo trabalho depende daqueles que falecem, aquelas pessoas que vivem da morte dos outros, por assim dizer. Sim, falo das pessoas que têm ou trabalham em agências funerárias. E digo, não deve haver nada de mais apavorante do que ter de lidar com mortos todos os santos dias. Ou será que não? Será que já se sentem tão habituados ao cenário que já lidam com mortos da mesma forma que o matadouro lida com porcos (não foi uma comparação feliz eu sei)?
Dei comigo a pensar nisto enquanto comia qualquer coisa no estacionamento do hospital (é sempre giro pensar nestas coisas enquanto se come), depois de ter ido fazer análises de rotina, ao mesmo tempo que observava dois indivíduos a saírem da casa mortuária de luvas brancas e de malas pequenas em metal. Voltaram a entrar e apareceram de novo já com o caixão em mãos para colocarem dentro da carrinha funerária. Provavelmente estiveram a tratar do(a) falecido(a), vesti-lo(a), colocar aqueles produtos estranhos e a compor o corpo com gazes e afins (se fosse caso disso). E tudo isto arrepia-me o pêlo de cima abaixo, chega mesmo a dar-me tremeliques só de imaginar. Devo dizer que quem faz este tipo de serviços tem de os ter bem lá no sitio (se é que m'entendem). Quando são mortes naturais ainda vá que não vá, mas quando se tratam de mortes por acidente de carro, por exemplo, cujo o corpo fica super maltratado, por vezes irreconhecível até, eu pergunto-me como é que estes senhores conseguem ter estômago para lidar com uma situação destas. Ver já é mau, ter de mexer... BLHAAAACK!!
Todos nós falamos de gestores, advogados, enfermeiros, médicos, o que seja, tudo pessoas imprescindíveis à sociedade, o que era de nós sem elas, mas alguém já deu o devido valor aos senhores das funerárias? Já pensaram se não houvesse vivalma com eles no sitio capaz de tratar dos mortos? O que seria deste mundo? Dos nossos entes queridos?! Da mesma forma que há aterros do lixo, muito provavelmente, teria de haver aterros para pessoas falecidas do tipo "olhe faleceu, meta num saquinho e leve para o aterro mais próximo faxabor". CREEEEDO, que imagem do inferno.
Enfim... Dei comigo a pensar nisto, naqueles que ganham a vida com a morte, e a agradecer profundamente o facto de existirem pessoas com eles no sitio que se sentem completamente à vontade para lidar com este tipo de trabalhos, que é como quem diz, com mortos (sim, por vezes penso em coisas que não lembram a ninguém).

24-09-2013 15-51-22