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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

´Tá podendo ou não 'tá podendo?


A Cláudia Vieira está podendo e muiiiiito, senhores, e muiiiiito. Estava linda e poderosa no evento da Intimissimi em Verona e para mim arrumou com as outras todas a um canto. Sarita, Chiarita, Irinita e companhia que me desculpem, sim?
Tive oportunidade de a ver ao vivo e a cores há pouco tempo e confirma-se, é mesmo um mulherão e transpira sensualidade (ranhosa, ranhosa, ranhosa). Voltando ao vestido, mesmo a roçar a sem-vergonhice (qb vá) era mega giro (tendo em conta o evento) e o apanhado com a mecha de cabelo caída estava um miminho. Quase que me sinto tentada a cortar o cabelo assim bem curtinho, não fosse eu ficar parecida com uma girafa ali dos África. Por falar nisso, informo que é já amanhã que vou à tesoura, ou melhor, que o meu cabelo vai à tesoura. Mais um dia e não aguentava as ansiedades, mas queria mesmo aguardar pelo quarto crescente, já que está mais que provado que não é mito. Entretanto, já me passou pela cabeça fazer o básico (cortar pelos ombros de novo), mas também apetecia-me fazer algo diferente novamente, mas ao mesmo tempo não estou para inventar muito, enfim...às vezes sou assolada por crises existenciais tipo estas. Preparem o vosso ombro amigo, sim?




terça-feira, 11 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #230

Sempre fui uma pessoa muito apegada. A tudo. Tanto a pessoas, como a locais e até mesmo a bem materiais. Já somo algumas amizades e ligações que ficaram pelo caminho e mesmo essas guardo os bons momentos e recordo-os com um sorriso nos lábios. Não guardo rancores, gosto de carregar no coração só o que é bom de carregar. Já os bens materiais dificilmente me desfaço de alguma coisa que me represente algo, sejam trapos, sejam fotos, sejam simples objectos, sejam até brinquedos de miúda. Com os locais por onde passo, não ia ser diferente. Recordo-me de um apartamento onde vivi mais ou menos dois anos - enquanto a casa nova dos meus pais estava em construção -, na altura estudava na escola secundária, e que sempre que passo por ele, levanto os olhos e observo a varanda. Embora já não seja a minha varanda, não há uma vez que não o faça. Coincidência das coincidências, esse mesmo apartamento (T2) estava livre na altura em que andei à procura de casa. Achei ser uma feliz coincidência, ainda ponderámos ficar por ali, mas o facto de querermos um T3 e do apartamento não estar nas excelentes condições em que os meus pais o deixaram há uns anos atrás, pesou mais na balança, apesar da excelente localização.

O que dizer da Curia que me acolheu durante dois anos? É verdade que estava ansiosa por voltar para Águeda, mas gostei bastante de morar naquela pequena aldeia, pelo que é normal sentir uma certa nostalgia quando lá volto. Fica sempre a saudade de toda aquela natureza envolvente. As matas, os jardins, os edifícios históricos, de tudo. Recordo de como aquela zona ficava ainda mais bonita no Outono e de como gostava de olhar através da janela nos dias de chuva.

No passado feriado, aproveitámos para dar lá um saltinho. Já não fazia aquele caminho desde que nos mudámos e apesar de tornar-se cansativo ao fim de algum tempo e de ter bem presente o quanto me custava fazê-lo no fim do ginásio, até que estava com saudades daqueles 20 kms para lá e para cá. Aproveitei e registei o look do dia naquele que foi o meu pano de fundo durante muito tempo e ainda com a sandália no pé. Desconfio que tenha sido a última vez, já que o tempo já está a "virar" e começa a dar os verdadeiros sinais de Outono. Venha ele.

TRAIL, a minha primeira experiência


No passado domingo cumpri mais um objectivo e realizei a minha primeira prova de trail. Quando comecei a partilhar o meu gosto pelas corridas aqui no blog e mesmo em conversa com amigos, ouvia sempre "tens de experimentar trail, é muito mais giro, vais ver que vais adorar" e blábláblá Whiskas saquetas.
Acontece que depois da Meia Maratona em Abril nunca mais lhe dei a sério nas corridas. Meteram-se as mudanças, meteram-se outras prioridades e as corridas ficaram quase como banho-maria. Já com a vida mais organizada retomei, mas muito soft, uma vez que o meu principal objectivo do momento não combina muito com corrida. Mas uma vez por semana tem de ser, só para matar o "bichinho".

Nos entretantos, aparece a minha irmã com uma história de "ah e tal trail escutista e tens de ir e anda lá e não sejas "cortes"" e rebebebeu pardais ao ninho (sim, tenho uma irmã escuteira e muito chata).
Ora, sendo eu mais de estrada, com zero experiência em trail e com consciência de que são coisas diferentes, a minha primeira reacção ao convite foi "nem pensar". Mas lá me convenceram (fácil, eu?).

Nas ultimas duas semanas consegui companhia para treinar percurso de trail e só posso agradecer por isso. Deu para não ir "às escuras" e para ganhar gosto por algo diferente e mais exigente a que estava habituada. Chegado o dia e porque a vida prega partidas, o espírito/vontade não era o/a melhor, ponderei não ir, mas lá fui, afinal, não podia deixar ficar mal quem tanto me incentivou e deu força para participar. Com a "cabeça longe" tentei não me distrair muito no tempo e consegui um 13° lugar no meu escalão (de 22) e um 101° no geral (de 140). Não foi brilhante, mas valeu muito pelo esforço, pelo companheirismo e pelo espírito de entreajuda o qual agradeço bastante. E se formos a ver, a superação vale bem mais que os resultados.

Foi a minha segunda prova, a minha segunda maior distância percorrida (nem nos treinos para a Meia Maratona corri tanto) e é o meu segundo dorsal que vou guardar com todo o carinho e com todo o significado que tem.

Realmente, tinham razão, adorei a experiência e acho um máximo correr no meio do mato, por entre árvores e pinheiros, saltar valas de água e zonas de lama, agarrar-me aos ramos nas descidas mais complicadas ou descer a todo o gás nas mais simples. Enfim, respira-se natureza e apesar de requerer outro tipo de esforço, também parece dar um fôlego maior.

Correr para mim tem sido uma surpresa. Primeiro, porque odiava - odiava aquelas dores de burro infernais, odiava correr três quilómetros e já ir de língua a arrastar pelo chão, odiava as piiiiii das canelites, odiava sentir-me a arrastar o rabo nas subidas do demo, odiava TUDO -, segundo, porque pensava para comigo que raio de objectivo mais estúpido tem uma pessoa que sai de casa para correr por aí ao deus-dará com tanta coisa mais interessante e reconfortante para fazer.
Mas com a corrida aprendi que o impossível pode tornar-se possível. Aprendi a superar medos (no caso do trail, vou sempre com medo de encontrar uma cobra à frente ou esmagar um rato morto [sim, sou um bocado mórbida] e na prova em si, tinha receio de perder-me sozinha no meio do mato). Aprendi que apesar de todo o esforço, o prazer da satisfação final compensa tudo. Aprendi que ao passar a meta esquecemos todo o sofrimento anterior bem como todas as caralhadas mentalmente proferidas. Aprendi que o ser capaz de sair da nossa zona de conforto bem como a nossa persistência deixa-nos felizes e orgulhosas de nós mesmas. Aprendi que correr é viciante, talvez por ser um exercício de força de vontade e de superação de dificuldades que faz-nos querer ir mais além. Porque se fomos capazes de chegar até aqui, de certeza que somos capazes de muito mais. Depois, correr também é amizade, solidariedade e espírito de entreajuda. Posto isto, como não gostar?


P.S.: Vocês não sabem, mas aquele moço ali de rabicho (=P) já tinha acabado a prova há uns 40 minutos (ficou em 15º no geral), fez bem as contas, foi ao meu encontro (com algum pessoal a gritar "não, não, é ao contrário", ahahah) e acompanhou-me nos meus dois últimos quilómetros. Quem tem amigos assim, tem tudo. =))


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Tinita do meu coração, eu gosto muito de ti, mas às vezes dás-me cada desgosto...



...vou txi contá!!

domingo, 9 de outubro de 2016

Rápido desabafo sobre aquilo do "lala lala la, Maria Leal aqui só para ti, lalala lala la"






quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #229

Então e que tal esse feriado? Ai ai (suspiros), um pequeno intervalo assim a meio da semana sabe que é uma maravilha. Hoje, quando acordei até estava assim meia barafundida a pensar que era segunda-feira e quando percebi que não, que era mesmo quinta-feira e que não tarda é fim-de-semana fiquei logo com outra disposição. Eu cá não sou de intrigas, mas acho que devia ser ponto de discussão lá nos parlamentos: feriado a meio da semana, correcção, feriado a meio de toooodas as semanas do ano sem excepção. Isto sim, era de valor. Se os senhores políticos estiverem a ler isto (com certeza que sim) é fazer o obséquio de tomar em consideração, sim? Agradecida.

Ora, o mês de Outubro tem-nos presenteado com uns bons dias de sol, mas também assim um "tiquito" bipolares. Se de dia até estão umas temperaturas muito agradáveis, chega a noite e fica um briol de fugir. Ou então o contrário, de manhã cedo muito frio e durante o dia as temperaturas aquecem e bem. É a única coisa assim mais chata desta meia-estação, não saber muito bem com o que contar, mas o segredo (que não é segredo nenhum) é andar sempre com um casaco atrás.

Ando mesmo ansiosa por entregar-me de vez às botas e às roupas mais quentinhas e aconchegantes, mas ainda não há como evitar enfiar o pé na sandália um dia ou outro. No entanto, as folhas secas caídas pelo chão não escondem o Outono, embora, meio disfarçado de Verão.
Não sei se já vos confidenciei, mas no que toca a vestir esta é a minha estação preferida. Adoro botas, adoro cachecóis e lenços grandalhões, chapéus, os próprios tons mais quentes e os looks mais elaborados. Por falar em tons, ando viciada no verde-militar, mas o tom mostarda e o bourdeux também me deliciam. As cores da estação! Outro detalhe que está in, in, in são os bordados e agora já podemos falar destes jeans mega giros. Assim que os recebi, o que me chamou logo a atenção foi o toque da ganga super macio. Ao vestir, confirmou-se, super confortáveis e assentam como uma luva. Depois, o bonito detalhe do bordado num dos lados da perna que lhe confere toda a graça. Só me apetece encher o armário de peças mostarda para poder fazer os mais variados pendant com elas, embora, qualquer coisinha fique bem. Desta marca só tenho uns calções (que já vos mostrei aqui), não conhecia os jeans, mas fiquei fã.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #228

Eu gostava muito de mudar o disco porque este já está riscado, mas lamento, é impossível. Então a questão é: como é que já estamos em Outubro?! Sim, em Outubro, senhores, em Outuuuubroooo!! Será que não dá para a "coisa" andar mais devagar? Ainda ontem fiz anos e pumbas, eis que chegámos a Outubro. Gosto tanto do mês de Setembro e passou tãooo a voar que mal dei por ela. O que talvez signifique que foi bem aproveitadinho até ao tutano. Pelo menos tentei.

No entanto, não gosto menos de Outubro, ou melhor, adoro o último trimestre do ano. Gosto desta transição, de todas, é a minha preferida. Gosto das folhas que cobrem o chão e que anunciam o Outono. Gosto dos dias mais frescos. Gosto das mantas, das lareiras e das botas. Gosto de caminhar passo a passo para o Natal. Gosto da serenidade que me invade especialmente nesta altura do ano.

Mas Outubro também significa "bye bye chapéus coloridos dos céus de Águeda" e é das poucas coisas que não gosto com a chegada do mês. Mas também é verdade que os chapéus não teriam a mesma piada no Inverno como no Verão e, também, já os associo a outra altura do ano (que já lá vai). Com a chuva e o vento, o mais provável seria ficar tudo virado do avesso e/ou ir tudo pelos ares, coisa pouco bonita de se ver.

Assim, em jeito de despedida, decidi fotografar um look "à sábado" na bonita rua Luís de Camões. E um look "à sábado" porquê? Porque é aquele dia da semana que está reservado para tratar de coisitas da casa, tipo ir ao hipermercado reabastecer a dispensa para um nova semana, tipo ir ao mercado e à praça ver as novidades da Boutique MC (Manuel Cigano) e também para bater perna pela Avenida e cuscar uma loja ou duas e para tratar de pequenos assuntos que à semana torna-se impossível. Para enfrentar toda esta azáfama (gosto muito de compras, mas dispensava bem a parte das couves, dos kiwis, dos iogurtes, do peixe, etc, etc), conforto é a palavra de ordem e não há nada mais confortável do que umas sapatilhas, uns boyfriend jeans e uma sweat, não acham?

Já vamos no dia 4 e já hoje é terça-feira, mas venho sempre a tempo de desejar-vos uma boa semana e um feliz mês de Outubro. Be happy máfriends ♥