Ao contrário do que seria expectável, acabei por ler bem menos nas férias comparando com o que tem vindo a ser habitual. Ainda assim, consegui despachar dois livros que me suscitaram desde logo imensa curiosidade: "A mulher à janela" e "Pedido de Amizade". Thrillers, pois claro.
Ninguém me perguntou nada, mas deixo-vos com a minha opinião sobre cada um.
De nada! :D
"A mulher à janela" de A. J. Finn
o final compensa um inicio monótono!
Aqui, temos um livro intrigante e misterioso, mas com uma leitura inicial um tudo-nada monótona. Só a partir do capítulo 22 (são 100 no total) é que a história começa a ganhar ritmo, de tal maneira que, depois de andar dias e dias a "moer", a levá-lo para a praia e nem lhe tocar, bastou um dia de nevoeiro e uma noite a vegetar no sofá para terminá-lo.
Peguei neste livro com as expectativas bem lá no alto, tal foi o surubudu aquando o seu lançamento, pelo que já estava a espumar de impaciência quando ao fim de uma dúzia de capítulos a história não desenvolvia. O suspense e o mistério pairam no ar a cada virar de folha, no entanto, já começava a ser um pouquinho maçador. Mas assim que começa a fluir, senhores, só queremos parar de ler quando chegarmos à última página! E o revelar do que está por trás do comportamento da Anna? Bem, que sensação de choque!!
Muito resumidamente, o livro conta a história de Anna Fox que não sai à rua há dez meses, sendo que as janelas são o único contacto que tem com o mundo real. É quando a família Russell, aparentemente perfeita, se muda para a casa em frente que algo acontece e acaba por ser testemunhado por Anna. Anna que não sai de casa há meses, que se encontra num estado depressivo e que toma imensa medicação pelo que a sua credibilidade poderá ser posta em causa.
Será que alguém irá acreditar nela?
Será que ela própria acredita?
Será que realmente viu o que diz que viu?
E o que levou Anna a fechar-se em casa?
Fica também a certeza de que nunca ninguém sabe o que realmente se passa numa família.