Depois de algum tempo a ler dois/três livros por ano, 2018 foi, sem dúvida, o ano em que fui uma consumidora ávida de livros. Bati todos os recordes. Acho que nem mesmo nos tempos de "Uma Aventura" li assim tantos livros num só ano. Talvez esta entrega à leitura não tenha acontecido por acaso, mas ainda bem que assim foi. Não me sinto mais ou menos inteligente em relação a A, B, C ou D, mas sinto-me mais rica enquanto pessoa. Há toda uma magia na entrega a um livro, que só mesmo um "livrólico" consegue perceber. Quando lemos de corpo e alma, vivemos aquela história, vivemos aqueles personagens, vivemos aquele ambiente/época, vivemos aqueles sentimentos, o que de um modo ou de outro nos pode ajudar a encarar situações do nosso dia-a-dia, a relativizar problemas, a encontrar novas perspectivas e a ampliar horizontes. Os livros dão-nos asas e acredito muito na capacidade que têm de nos moldar enquanto pessoas de forma bastante positiva. Viajar é óptimo, mas viajar sem sair do sofá não lhe fica atrás (sendo bem menos dispendioso!). Espero que este novo ano literário seja tão bom ou melhor do que 2018!
Dois mil e dezoito em livros
25 livros
2 +/- livros por mês
9.979 páginas no total
832 páginas por mês
684 páginas do livro mais longo que li
Melhor livro: "A Verdade sobre o caso Herry Quebert" de Jöel Dicker. Não podia ter acabado de melhor forma o percurso literário de 2018. Jöel Dicker foi uma excelente descoberta. Mal terminei o caso Quebert peguei logo no "O Livro dos Baltimore" do mesmo autor e o "Desaparecimento de Stephanie Mailer" será para ler em breve.
Pior livro: "O Sol de Tânger" de Christine Mangan. Foi das leituras mais aborrecidas que tive em mãos e não recomendo.
Para este ano, o desafio passa por conseguir ultrapassar o recorde de dois mil e dezoito e assim chegar aos trinta livros. A ver vamos. Também pretendo explorar novos autores e sair mais vezes do meu registo habitual: policial/thriller. Não sei se este será o ano de ler Lev Tolstoi, por exemplo, mas estes são alguns dos autores que pretendo explorar: Richard Zimbler, Carlos Ruiz Zafón, Julia Navarro, Kristin Hannah, entre outros. E claro, continuo a contar com vocês para esta partilha de opiniões e sugestões. Combinado?