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quarta-feira, 28 de março de 2018

É preciso falar sobre isto!

Foto: surripiada do Instagram da Carolina Patrocínio

Primeiramente, o que se passa com esta família que é só gajedo atrás de gajedo - tal mãe, tal filhas - e não são capazes de fazer um raio de um pilas*?!
Depois, temos este ar de "fui-tomar-uma-bica-e-voltei" aka "toma-lá-Georgina-só-para-não-te-armares-em-boa". Uma pessoa acaba de sair de um wod com aspecto de quem acabou de ser atropelada por um camião TIR e depois tem de levar com isto. Ninguém merece (o meu ego deve andar perdido no piso -3). 
E aquele conjunto de acessórios essenciais pós-parto? Se é para estar de perna aberta perante um bando de desconhecidos e a puxar como se tivesse com prisão de ventre que seja com estilo, compreendo.
A cereja no topo do bolo: aquele braço ali a sambá ná cára dás inimiga.
E uma pergunta: será que a Carolina vai querer lançar-se no quarto filho só naquela de desafiar as leis da natureza e ver se é desta que tem um pilinhas?
Para terminar e não me insultem, nunca vou compreender esta coisa de dar o nome dos pais aos filhos.


* ok, temos o pequeno Mateus da Mariana Patrocínio, mas no meio de todo um clã feminino quase não conta para a estatística.


segunda-feira, 19 de março de 2018

"Que se f*da"


Comecei a ler este livro e, senhores, não podia ter vindo em melhor hora! E eu sei que há todo um objectivo literário em risco de não ser cumprido (ainda por cima o primeiro a que uma pessoa se propõe), e que em primeiro lugar está o "Mil Vezes Adeus" e ainda só vou no quarto capitulo, mas não consegui deixar a "A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da" na estante à espera da sua vez. Comprei ontem, comecei a ler ontem e já vou para o quinto capítulo.

O título do livro pode gerar más interpretações, porque a mensagem que o autor pretende passar não é propriamente a de "que se foda tudo". Este livro funciona como uma espécie de "abre-olhos" e, resumidamente, o autor pretende mostrar como é importante (e passo a redundância) sabermos dar importância apenas ao que realmente importa e vale a pena (nada que já não saibamos, mas...[existe sempre um "mas"]).

Ainda nem a meio vou e até posso chegar ao fim e achar que afinal o livro é uma bela bosta e que pouco acrescentou, mas para já estou a gostar muito. Leitura fácil e agradável, com boa dose de humor, já deu para dar umas gargalhadas e para interiorizar ainda mais que realmente há lutas que não valem a pena (também deu para me chamar de totó pela quinquagésima vez). Porque sim, a nossa vida é feita de sucessivas lutas, mas umas valem mais o nosso tempo de dedicação do que outras.  Aliás, outras não valem mesmo nada de nada. Num mundo tão cruel, onde estamos sujeitos a constantes lutas é crucial focar a nossa energia na direcção certa, poupar-nos para o que realmente vale a nossa preocupação e o nosso esforço.

Para já, deixo-vos com alguns excertos do livro, mas quando terminar de ler partilho a minha opinião geral.

"O que tu consideras "amizade" não passa de uma tentativa constante de impressionar as pessoas."

segunda-feira, 12 de março de 2018

BOOK | "O Que Ela Deixou" de T. R. Richmond


uma narrativa desde logo invulgar

Se bem se lembram, no inicio do ano estabeleci o objectivo de ler três livros até ao final do mês de Março (um livro por mês, vá). Sei que não é nada de transcendente - há quem leia à vontadinha mais do que um livro por mês -, mas vindo de mim é praticamente um feito histórico.

Pois que ia tudo muito bem encaminhado, os ventos sopravam a favor, os astros também conspiravam para tal, mas a coisa foi andando, andando e entretanto estamos a 12 de Março e só ontem terminei o segundo livro. Mas vá, ainda não está tudo perdido, pode acontecer o milagre de ler um livro em três semanas. Façam fé.

O livro que terminei foi o "O Que Ela Deixou". Uma narrativa desde logo invulgar pelo facto do livro ser composto única e exclusivamente por posts em blogs, excertos de diários, mensagens nas redes sociais, cartas e entrevistas tudo respeitante às várias personagens. Algo que podemos estranhar no inicio, mas rapidamente conseguimos entrar no registo do livro. Pessoalmente, achei bastante interessante esta forma de contar uma história, mas confesso que volta e meia ficava um pouco barafundida das ideias e tinha de recuar algumas páginas para verificar novamente algumas datas e não perder o fio condutor.

O assunto fulcral da história é a misteriosa morte de Alice Salmon e a pergunta que fazemos logo desde a primeira à última página é: quem, afinal, matou Alice? Ou terá sido suicídio?
Num rol de personagens, uns eram mais prováveis do que outros e quando cheguei ao fim do livro fiquei super surpresa com o desfecho da história.
Achei brilhante o desenrolar de cada personagem e todos os indícios que o livro dá no sentido de tentar perceber o mistério: foi A quem matou Alice? Ai não, afinal parece que foi B, mas...e C? também pode ter sido C.

Agora o próximo livro que se segue é "Mil Vezes Adeus" de John Green. Depois de dois thrillers, um romance para desenjoar (ou enjoar, dependendo do ponto de vista, ahahah).


sexta-feira, 9 de março de 2018

Adeus pudim flan!


short hair, don't care!

Depois de algumas duvidas capilares - corto, não corto, corto, não corto -, a tesourada aconteceu precisamente há uma semana. Como tal, habemus cabelo curtinho de novo (yeaaahhh). Para já, e apesar de alguma reticência inicial, zero arrependimentos. Gosto do ar leve que me dá, gosto do facto de não dar tanto trabalho a arranjar, gosto de conseguir dar-lhe os "jeitos" que quero, gosto da versatilidade e talvez seja o tipo de corte que mais me favorece. Só não gosto dos cabelinhos bebés que teimam em ficar no ar, qual ouriço, mas dessa praga capilar não me livro independentemente do comprimento do cabelo.
E acaba por ser mais divertido ter o cabelo curto, já que é bem mais fácil dar-lhe a volta, enquanto que o cabelo comprido torna-se mais pesadão, perde a forma e estraga-se mais facilmente. Fica bonitinho liso, mas o que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo é destas ondas assim meias feitas e meias desfeitas (fiz-me entender?) e até que me ajeito a fazê-las em casa. Portantos, o mood é este: short hair don't care.

segunda-feira, 5 de março de 2018

A tragédia


Depois desta facada no coração, recuso-me a ver o que quer que seja.
Adeus, até pó ano.



Foi o melhor que se arranjou #282


Comecemos a semana com um foi o melhor que se arranjou bem descontraído e confortável. Sem grandes combinações e sem pensar muito. Keep it simple! Não há como falhar e acabam por ser os meus looks preferidos. Aqueles jeans que assentam na perfeição, aquele casaco de cabedal preto indispensável, aquela t-shirt com uma daquelas mensagens super in e...AQUEEEEELAS sapatilhas MEEEEGA giras!! Porque um look básico não tem de ser aborrecido e, neste caso, as Superstar são a verdadeira (super) estrela. Como não amar? Quem me acompanha diariamente nas redes sociais sabe bem que sou doida por sapatilhas, são o meu calçado favorito do momento, e estas são a minha mais recente aquisição. Lindas, lindas e perfeitas para ser a peça de destaque nos looks mais básicos e minimalistas.
Entretanto, continuo a sonhar com as Gazelle às bolinhas, porque no meu coração cabe sempre mais um par de sapatilhas.

P.s.: despeçam-se com amor e carinho do meu "pudim flan", porque os próximos looks já serão com o meu new hair cut. :D

quinta-feira, 1 de março de 2018

Metade loira e metade morena


Entrei nos trinta com um visual novo: metade loira e metade morena. Esta foi a segunda mudança de visual assim mais notória em trinta anos de vida. A primeira foi, sem sombra de dúvidas, a valente tesourada que dei no cabelo no final do ano de 2015. Deu-se a chamada "liberdade capilar", porque até então, ai da cabeleireira que me cortasse mais do que um milímetro de cabelo - "SÓÓÓ pontas, por favor".

Desde esse acto de coragem ao nível capilar que descobri a luz. Não, o cabelo comprido não tem de ser mais sexy e feminino, não, não tem de ser o mais bonito. Muito pelo contrário. E o facto de não dar tanto trabalho e de não precisar de 3 horas e meia para secar o cabelo é do melhor que há. Fiquei tão in love com a mudança que, depois de ter crescido tão depressa, voltei a cortar curtinho e aproveitei para estrear-me no ombre, mas num tom um pouco discreto.

Nesta última ida ao cabeleireiro, apesar de ter gostado imenso do cabelo curto (pelo ombro, vá), já não ia com aquela vontade imensa de cortar. Digamos que não sentia o chamamento da tesoura. Porque para dar um corte valente no cabelo é preciso querer assim muito, muito, tipo de corpo e alma e sentir os astros e todo o universo a conspirar para tal. E não, não era o caso. Depois de quase dois anos de cabelo curto/médio não estava numa de mexer no comprimento. Apetecia-me, antes, arriscar na cor. E pumbas, assim foi, novamente um ombre mas não tão discreto como da primeira vez, como podem ver na foto.

Agoooora, passado quase meio ano (já?!), é urgente tratar desta cor em modo pudim flan. E o corte? Bom, o corte...estou em dúvidas. E eu odeio duvidas capilares. A propósito disso, lancei há pouco tempo uma sondagem no Instagram com uma foto minha de cabelo curto e perguntei a vocês, minhas ilustres leitoras/seguidoras/coisinhas-mailindas-e-fofas-da-sua-Gata, o que achavam: cortar ou não cortar. 70% foi a favor do corte, mas apesar da vossa ajuda, devo confessar que continuo não muito certa do que pretendo. Não sinto de novo o chamamento da tesoura, por outro lado, queria dar aqui um refresh qualquer. O meu cabelo está deprimido e é preciso dar-lhe animo. Vai ser já amanhã. Vamos ver o que vai sair daqui.