Sweet 2015

2015 está mesmo a dar as últimas. E pensar que ainda ontem era Janeiro e já estamos no final de Dezembro outra vez. Gostava muito de poupar-vos ao discurso cliché do "ai Jesus, como o tempo passa tão depressa", mas é inevitável. É que passa mesmo muiiiiiito depressa. Este ano então, ai mêdeus, foi vê-lo a correr à frente dos meus olhos.

Mas foi um ano bom, não fosse o ano do meu casamento. Depois de anos de amores e desamores, encontrei a minha pessoa e pumbas, casámos. Foi lindo, foi mágico, foi emocionante, foi tal como sonhei dentro das possibilidades. E o mais importante, somos felizes. Já lá vão quase quatro meses e ainda não falámos de divórcio, por isso...parece-me que estamos no bom caminho (ah! ah! ah!). Este, foi sem dúvida o acontecimento que marcou o meu ano e que me ocupou boa parte dele, mas, sem duvida, que o mega corte de cabelo também pode ser elevado a acontecimento do ano. Depois de anos de cabelos compridos, tufas, foi sem medo. Apesar do choque inicial, adoro ver-me neste novo "eu" e o sentimento de mudança é óptimo. É quase como se fosse um novo marco na vida. É como se me tivesse livrado de tantas outras coisas, da mesma forma que me livrei do cabelo. E fiquei mais leve. Mais livre. Mais solta. Por vezes, não nos resta outra solução senão o desapego.

2015 trouxe-me várias perguntas e algumas ficaram sem resposta. Não digo que não quero mais saber, mas não faço mais questão de ir à procura. O tempo ajuda a redefinir posições, a encaixar as peças e a dar valor ao que é de valor. O amadurecer é bom nisto. Ajuda a abrir horizontes, a ir mais além e ensina-nos a pôr cada coisa no seu lugar certo e a olhar mais para nós. Pensar nos outros é bom, é visto como uma qualidade, mas não quando nos esquecemos de nós mesmos. O amor próprio é tão essencial como o ar que respiramos.

Falando do blog, este último ano também foi muito positivo aqui por estas bandas. O estaminé cresceu imenso, seja por aqui mesmo, seja pelas redes sociais, foi conquistando cada vez mais quem está aí desse lado. Posso mesmo dizer que consegui criar amizades e estabelecer laços e é isto o melhor que a blogosfera me dá. Também ultrapassámos os dois milhões de visitas e eu só tenho de vos agradecer. É óptimo ter-vos aí desse lado e espero que continuem por cá para mais um ano. Ah! Como é que me estava a esquecer! E foi em 2015 que resolvi mostrar a fronha ao mundo (da blogosfera, vá)! :D

Para 2016 não quero nada em especial. Saúde, fé, esperança e optimismo acho que é o fundamental para encararmos um novo ano e é tudo o que eu peço. Objectivos? Sonhos? Há muitos e que nunca me falhem as pernas para correr atrás deles.

Desejo-vos um excelente ano novo. Com altos e baixos, isso é garantido, mas que os altos sejam suficientemente bons para ultrapassar os baixos. E que os sorrisos sejam mais que muitos!

Feliz Ano Novo ♥

O brilho de um Ano Novo

O virar do ano pede brilho. A ocasião é de festa e quanto mais shinning melhor. Se há altura certa para apostar nas lantejoulas e no glitter, minhas boas amigas, a altura é esta.

Ao Natal sempre associei o vermelho (ahhhhh de certeza que não estavam à espera) e ao Ano Novo associo o brilho. Acho que a noite de passagem de ano pede mesmo algo bem festivo, alegre e para lá de "tchanan". Se é para arrojar que seja na última noite do ano. Se é para extravasar por completo no que a fatiota diz respeito (vá, com o seu "quê" de contenção), que também seja na última noite do ano. E porque não entrar no novo ano, literalmente, a brilhar?

Eu cá nunca fui de fazer grandes planos para a passagem de ano. Para ser sincera, encaro como sendo um dia igual a tantos outros, mas vá, com direito a festejo, claro, no entanto, sem grandes euforias. Em casa ou não, com mais ou menos pessoas, é sempre dia de celebrar, até porque o meu papi faz anos (é fazer o favor de deixar as devidas felicitações e não se preocupem que eu faço chegar as vossas palavras :D), pelo que acaba por ser mesmo um dia especial.

Este ano, então, não foi mesmo preciso planear nada, houve quem tratasse disso por nós, que é como quem diz "houve quem se lembrasse de casar no último dia do ano". E esta, hein?

Pois é, diz que amanhã é dia de casório, o terceiro do ano (sem contar com o meu [vejam bem a minha vida]), e já está tudo mais que escolhido para a indumentária (mau era se não estivesse a esta altura do campeonato).

Soubemos do casamento para aí no Verão e desde então que andava a definhar, quase a arrancar cabelos, sem saber que raio ia vestir num casamento em pleno Inverno, ainda para mais na passagem de ano. Não sabia muito bem se ia para o habitual vestido, se ia para uma calça clássica e uma blusa, se ia para uma saia, não sabia nada de nada. Aliás! Sabia uma coisa: queria algo com brilho. No entanto, queria uma peça que não desse muito nas vistas, afinal, é passagem de ano, mas não me podia esquecer que também é dia de casamento e há que haver algum decoro. Digamos que queria arranjar ali um meio termo entre as duas ocasiões e assim, sem contar, encontrei "A" peça. Não há duvida que é quando não procuramos que encontramos sempre.

Ficam com este pequeno detalhe da peça que escolhi, o resto, mostro ósdispois mas sóóóó se se portarem bem! :D

Agora, com licença que está na hora do meu sono de beleza. A ver se amanhã ainda consigo deixar aqui umas palavrinhas de final de ano (lamechices, está-se mesmo a ver). Beijufas

Aaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, os saldos!

True story.

Foi o melhor que se arranjou #184

Apesar do Outono ser a minha estação de eleição, há qualquer coisa no Inverno que me fascina. Para além do aconchego das roupas, acho que é todo o cenário que cativa. As árvores despidas, o branco que cobre jardins e terras, a brisa fresca e até mesmo gelada, não sei...acho que transmite-me paz e serenidade. É como uma lufada de ar fresco que ajuda a parar para respirar. E quantas são as vezes que precisamos de parar para respirar?

Depois, é o Inverno que marca o fim de um ano e o inicio de outro. Associo sempre esta estação fria a um virar de página. A recomeços. E como é bom recomeçar! Recomeçar, reconstruir, reinventar, reencontrar, recuperar, retribuir, re-encantar, re-tentar, reviver. É tempo de "Re"! Tempo de construir novos sonhos, estabelecer novos objectivos e novas metas. É mais uma oportunidade para viver. E como todas as oportunidades devemos agarra-la bem forte e aproveita-la ao máximo. O tempo já passa tão depressa que se não aproveitarmos parece que fica a sensação de que não vivemos, sobrevivemos. E como dizia António Feio "aproveitem a vida. Não deixem nada por dizer. Não deixem nada por fazer...". Pensem nisto.

Posto isto (ou "bora lá cortar o clima"), lamechice de final de ano (baaahhh), deixo-vos com um look bem quentinho, com gorro, com cachecol, com tudo o que o Inverno pede, e já com uma das minhas prendinhas de Natal, a mala. Espero que gostem e que vos inspire para os próximos dias de Inverno.

Sobre o crime que é o famoso piropo?

Não há muito a dizer.

Contratempos na véspera de Natal

A véspera de Natal é sempre vivida numa agitação. Entre sobremesas e tudo o que há a preparar para a ceia de Natal só paro mesmo à noite. Isto, quando também não tenho prendas de última hora a comprar.

Se há coisa que odeio com todas as minhas forças é enfiar-me num hipermercado, seja Continente, seja Pingo Doce, seja Intermarche, seja o que for, no dia de véspera de Natal. Se querem ver-me furibunda da vida, é mandar-me às compras nesse belo dia de Dezembro. Como tal, tento ter tudo orientado, mas todos os santos anos há sempre um porcaria qualquer que falta e pumbas, lá vou eu para aquela confusão infernal. Este ano não foi diferente, mas, desta feita, tive direito a um pequeno acidente de carro. Caaaaaalma, não houve feridos, não foi nada de muito grave, a vossa Gata continua rija (não tanto como gostava, vá) e pronta para as curvas.

O acidente foi mesmo daqueles estúpidos (há acidentes estúpidos?!), daqueles que tu estás a ver que vai acontecer, mas não consegues (nem podes) fazer nada para evitar, só fechas os olhos, encolhes-te e puuuuuumba, toma lá morangos.

Basicamente, saí de casa dos meus pais, andei uns 30 metros de carro, parei na fila de carros (o semáforo estava vermelho), olhei pelo espelho retrovisor do carro só por acaso e dei conta que alguém vinha lançado e estava com cara de quem não ia conseguir travar a tempo, e o resto vocês já sabem. Fechei os olhos, encolhi-me e puuuuuumba, toma lá morangos. Escusado será dizer que fiquei pior que estragada (não vou partilhar a parte das inúmeras asneiras proferidas). Para quem não queria ir perder tempo no hipermercado, fiquei logo ali com uma manhã inteira estragada. Pequeno pormenor: isto tudo a 30 metros de casa e a uns 200 do meu destino. Fantástico.

Depois de bufar por todos os lados, de proferir as devidas asneiras, de respirar fundo vinte e sete vezes e de fazer a chamadazinha a quem de direito, lá saí do carro. O cenário era bestial: duas carroças a empatarem o transito em plena estrada nacional (damn!!). Ora portanto, tudo o que mais queria para uma véspera de Natal.

Estava com vontade de esganar o condutor que provocou esta situação, mas perdi a vontade toda mal dei conta que tratava-se de um senhor idoso e que tremia por todo o lado ainda dentro do carro. Estava sozinho. Apesar do embate, o meu carro não ficou com a traseira amassada, os únicos estragos são a pintura (é cinzento e agora tem umas "tatuagens" azul-choque, muito vónite), já o carro do senhor... Bem, ficou com a parte da frente toda estragada e o carro não andava sequer.

Abri a porta ao senhor, disse para ter calma e perguntei se estava tudo bem ao que respondeu positivamente. O senhor saiu do carro e quando dei conta que trazia ao pescoço um cartão do hospital com a indicação de se tratar de um doente neurológico, caiu-me tudo. Arrependi-me logo de toda a fúria inicial. Enquanto a policia chegava e não chegava fomos falando. O senhor não fugia à regra e contou-me quase uma vida inteira. Disse que vinha do Lidl, que ia para comprar leite, mas que não encontrou estacionamento. Estava chateado porque as pessoas nem os lugares para deficientes respeitavam. Desistiu do leite e ia em direcção a casa quando tudo isto aconteceu. Disse que vinha devagar e que travou, mas que o carro não obedeceu.

Depois, disse-me que era viúvo e que ia passar o Natal sozinho. Se eu já me sentia com o coração pequenino, nesse momento, ficou completamente espremidinho.

"Vou passar o Natal sozinho" foram palavras que me ficaram na cabeça o resto do dia. Um senhor idoso que, provavelmente, a única coisa que ia ter para o confortar na noite de Natal era o leite quente, já nem isso tinha. Nem o seu leite, nem companhia. Para compor o ramalhete, ainda fica sem carro já que o único destino possível é a sucata. E queixamo-nos nós, muitas vezes, de quê?

Da mala Prada que não temos?

Dos Louis Vuitton de 10 cm que não temos?

Do último iPhone do mercado que não temos?

Do carro topo de gama que fulano tem e nós não?

Queixamo-nos de quê, quando temos o essencial? Quando temos saúde e família, o fundamental para sermos alguém na vida. Porque desde sempre que o importante é "ser" e não "ter". Às vezes, queixo-me e aborreço-me com a lentidão da internet ou do portátil (por exemplo), quando há pessoas que nem electricidade têm. Quantas e quantas vezes queixamo-nos de barriga cheia? Quantas e quantas vezes não damos o devido valor ao que temos e a quem temos do nosso lado? Quantas e quantas vezes damos demasiada importância ao que é perfeitamente secundário?

Às vezes, preferia ser uma pessoa mais desligada, menos sensível e até mais fria. De certeza, que tudo isto passava-me ao lado e a véspera de Natal continuava a ser de sorrisos e como se nada fosse. Mas não sou e a verdade é que esta situação do senhor deixou-me a maturar em tantas e tantas coisas.

Foi por isso que esqueci tudo o que tinha para fazer e, mesmo com tudo tratado da minha parte, fiz companhia ao senhor até o reboque chegar e cumpri com a minha boa acção do dia. No fim, tive direito a um beijo na mão, a um obrigada e a um sorriso sincero. Pequenos gestos, grandes corações. Assim devia ser o mundo.

P.S.: Ainda em modo melancólico. Que venha a festa de passagem de ano para dar aquele "up".

Sobre as prendas de Natal?

Depois de tamanha pedinchice, o Pai Natal só tinha mesmo de acertar na mouche. Ai dele que fosse inventar ou que fizesse ouvidos moucos aos meus singelos pedidos, é que tínhamos logo o caldo entornado, ai tínhamos, tínhamos.

Além disso, portei-me super bem este ano, não espanquei ninguém (embora às vezes apetecesse), não atropelei ninguém, enfim, fui um amor de pessoa como sempre. Claro que não trouxe tudo o que eu lhe pedi, nomeadamente (convém sempre lembrar), a parka da Lanidor, as Mel vermelhas, o batom e o blush da Too Faced, as botas Made In, o aparelho fantástico para fazer as minhas ondas, o relógio Tom Tom, os anéis da Pandora, (língua de fora) ufaaaaaa, e por aí em diante, tudo poucachinha coisa, portanto. A sorte do Pai Natal é que eu não sou pessoa de guardar remorsos, como tal, amigos à mesma e para o ano cá estaremos. :D

Ora então, o que é que o homem das barbas barcas reservou para mim? A saber:

- Um casaco liiiiindo de malha e assim largueirão como eu gosto da Lanidor, que não estava nada a contar e adorei;

- A tão almejada mala preta à tiracolo da Salsa que é só a coisinha mailinda e fazia-me imensa falta;

- A não menos desejada paleta Chocolate Bar Semi Sweet da Too Faced que tem cores lindas, lindas e um cheirinho bommmm a chocolate;

- O gorro super fofinho da Zara;

- A sweater mais cool da Zara, ADORO;

- Por fim, o livro da Victoria Ceridono que estou a adorar explorar.

Assim de repente, foi isto e fiquei super satisfeita (apesar de tooooodas aquelas coisitas terem ficado pelo caminho, num é?). Este ano foi um ano de Despesa, assim mesmo com "D" grande, e não queria que gastassem muito dinheiro em prendas. O Natal é TODOS os dias! =))

Ah! Para além das prendinhas boas os quilinhos a mais também já cá cantam (buuuuuáááá!).

Milano + A Gata de Saltos Altos + 40% de desconto...

...o que vos parece?

Logo no inicio do mês, falei-vos desta parceria com a loja Milano que termina no finalzinho deste mês.

E não é que assim na recta final o desconto passa de 30% para 40%?!

Isso mesmo, minhas lindonas, nestes últimos quatro dias do ano podem usufruir de 40% de desconto na loja Milano, para isso, devem obrigatoriamente apresentar o código "agatadesaltosaltos40". Já sabem que podem fazer as vossas encomendas via Facebook ou por mail (milano.vintageway@gmail.com). Visitem a página (aqui) e vejam todas as coisinhas giras que podem ter por um preço bem mais simpático. O difícil é escolher.

Atenção: A loja está com algumas promoções em artigos seleccionados, no entanto, as leitoras do blog podem usufruir do desconto em todos os produtos, excepto marca Sahoco, como tal, é imprescindível indicar o código de desconto. Boas comprinhas! =)

Foi o melhor que se arranjou #183

Sou uma apaixonada pelo Natal. Já o disse imensas vezes. Deixo-me invadir alegremente pela magia da época como se ainda tivesse seis anos e ainda acreditasse no Pai Natal. O brilho das luzes bastam para aquecer-me a alma e para ficar de sorriso constante nos lábios. Fico eufórica com as ruas vestidas de Natal. É cada sentimento e cada detalhe que me faz contar os meses, as semanas e os dias que faltam para Dezembro. Anseio tanto esta época como o dia do meu aniversário.

Depois do Natal, sinto-me sempre melancólica. É inevitável. Um ano inteiro a ansiar esta época do ano e, depois, pufff, passa num abrir e fechar de olhos. Como tudo o que é bom. Olho para a árvore de Natal, para a rena e para o gnomo e só me apetece fazer birra e bater com o pé "não quero enfiar-vos nos arrumos, não quero, não quero, NÃO QUERO". Enfim, dramas existenciais.

Sobre o Natal? Foi bom. No seu essencial, foi. Mas tenho saudades de outros Natais. Tenho saudades de quando éramos mais. De quando havia mais barulho. De quando estávamos todos de volta da lareira. De quando tudo era diferente.

Todas as famílias têm as suas desavenças e a minha não é diferente. Apesar de não falar do assunto com rigorosamente ninguém, é algo que me deixa muito triste desde então. Não esperava que o meu casamento fizesse milagres, quer dizer...se calhar esperava, mas não fez. Pelo menos, não da maneira que gostava.

Antes do jantar ir para a mesa, enquanto mandava as minhas mensagens, foi impossível não ficar com os olhos em água por mais um Natal em certo modo mais vazio. Mas a esperança mantém-se e espero que o Pai Natal atenda ao meu maior pedido. Quem sabe se já para o próximo ano será tudo diferente?

O look que hoje partilho foi fotografado na zona mítica da minha cidade, onde decorre o Agitágueda e onde está instalado o maior Pai Natal do mundo (quem não viu ainda está a tempo de o fazer). Sem duvida que o Natal em Águeda teve um gostinho ainda mais especial.

Quanto ao outfit, simples, confortável e bem quentinho já a sentir a chegada do Inverno. Não há duvida que um bonito casaco por si só faz o look. Depois, junta-se um acessório mais marcante e um calçado mais trendy e 'tá feito. Less is more.

Blogger Secreto 2015 | A minha prendinha

Vamos falar de prendas? Mas não as do Pai Natal! Para já, quero partilhar com vocês a prendinha que recebi da minha blogger secreta (que de secreta já não tem nada!) pela participação na "Troca de Prendas Bloggers 2015" organizada pela Susana do blog "Blog de uma Princesa". Nisto, aproveito para agradecer, uma vez mais, à Susaninha pela iniciativa que foi muito gira e adorei ter participado. Obrigada =)

Entãããoooooo, e qual foi o meu miminho, qual foi, qual foi, qual foi? Tcharaaaaaaaaan...

Uma caneca super fofinha e o fantástico eyeliner em gel da Inglot. A-DO-REI!

Gosto imenso de canecas assim com motivos e há muito que ansiava experimentar este eyeliner. Conclusão? Fiquei super contente. =)) E quem é que me ofereceu este miminho? Foi a lindona da Arminda Marques do blog "Beleza aos 40" (muah, muah, muuuaaah). Um grande obrigada pelo miminho (devo dizer que és uma pessoa muiiiito atenta :D), espero que tenhas tido um Natal muito feliz e que o Pai Natal te tenha trazido, para além das prendinhas (que são muito bem-vindas), um saco cheio de bons sentimentos para um 2016 em grande e repleto de sorrisos.

E a vocês, que estão aí a enfardar bolinhos como se não houvesse amanhã, desejo-vos um resto de um dia muito feliz. Beijufas *

"Christmas isn't a season. It's a feeling."

Ao contrário do que esperava, ontem, não tive oportunidade de vir aqui desejar-vos um feliz Natal (valha-nos as redes sociais). Entre contratempos (que depois partilharei) e tudo o que havia a preparar para a ceia de Natal, só parei mesmo à noitinha. Uma canseira, mas daquelas canseiras felizes. Mas vocês já sabem que a vossa Gata deseja-vos o melhor da vida, incluindo que todas as rabanadas, filhós, sonhos, pais Natal de chocolate and so one, não permaneçam eternamente nas vossas ancas (wUuaAHhhhwuUUaaAhHH).

Espero que tenham tido uma noite de Natal feliz, em família, e que o espírito da época se prolongue e não esmoreça ao final do dia de hoje. Porque o Natal é muito mais do que uma época. É um sentimento. Sentimento esse que deveria manter-se pelo ano inteiro de tão bom que é e de tão bem que nos faz. Por isso, é o que vos desejo.
Feliz Natal ♥

"Então e as prendas, Gata?!". Ahhhhhhhhhhhh as prendas!! :D O meu Pai Natal nunca desilude, estou super-hiper-mega-contente! :D :D Quê? Humm? Não entendi! AHHHHHHHH, querem que eu mostre? 'Tá bemmmmm, vou pensar no caso, sim? Agora, vamos falar de coisas importantes. A que horas e em que canal é que vai dar o "Sozinho em Casa"? :D :D :D

Foi o melhor que se arranjou #183: "A" mudança

"Pronto, já está, já não podes voltar atrás" foram as singelas palavrinhas da cabeleireira mal deu a primeira tesourada, que mais pareceram gritos nos ouvidos.

Quem me conhece sabe bem que sou um bocadinho avessa à mudança. Custa-me sair da zona do conforto. A duvida do desconhecido deixa-me sempre ali na corda bamba. Os "se's" dão conta de mim. Radicalismo também não é comigo. Se o assunto for visual, então, ui, nem se fala. Mas, desta vez, apetecia-me mesmo mudar. Estava a precisar de dar um refresh na minha pessoa e sabe sempre bem.

Demorei o meu tempo a decidir dar o passo. Desde o casamento que a dúvida pairava na minha cabeça "corto? não corto? corto? não corto?". E vocês resmungam "o quê?! tanta merda por causa de um cabelo?! é SÓ cabelo, mulher!!". Pois, para mim cabelo não é SÓ cabelo. É cabelo. Com toda a importância que tem para uma mulher que se preze. Depois... Umas são mais radicais, outras não. Umas são mais desapegadas, outras não. Umas são mais dadas à mudança, outras não. Umas estão nem aí (se ficar bem fica, se não ficar paciência), outras não. Tão simples quanto isto. No meio disto tudo é preciso saber respeitar a opinião/drama de cada um. E ir buscar assuntos demasiado sérios para fazer valer opiniões não me parece muito bonito. Mas quem sou eu? 

Chegado o grande dia, a expectativa era tão grande quanto a dúvida, mas lancei-me aos "tubarões". Escusado será dizer que o inevitável aconteceu: entrei em estado de choque. Olhava no espelho e não me reconhecia. Foi muita mudança junta para digerir de uma só vez. Cor (a intenção era a cor natural, mas por obra e graça do espírito santo acabou por ficar um bocadinho mais escuro), comprimento e tipo de corte. Nunca na minha vida tive o cabelo cortado a direito, sem qualquer tipo de escadeado, e já lá vão uns bons anos desde a última vez que o tive curto. E, depois, a cor, que acho que foi o que me fez mais confusão às ideias e agora adoro e acho que contrasta muito bem na minha pele.

Mas, como se costuma dizer, primeiro estranha-se depois entranha-se. Passei uma noite e uma manhã em modo ratazana deprimida, mas acabei por render-me. Sinto-me completamente in love com este novo eu. As reacções também têm sido muito positivas e quero aproveitar para agradecer os comentários tão bons que vocês têm feito. OBRIGADA. ♥

Agora, o outfit. Mais uma vez, uma combinação super simples e na onda do descontraído. Não fazia ideias de voltar ao shopping antes do Natal, mas o maridão ainda tinha de tratar de algumas prendas então lá fomos. Nas idas às compras gosto de estar o mais confortável possível. Saltos altos? NEM PENSAR!! Casacões enormes para começar a dar-me os calores dentro das lojas? Também não, já para não falar que só estorvam. Também dispenso acessórios assim maiores tipo cachecóis, chapéus e cenas assim (que também só empatam). Resumindo e concluindo... Quanto mais simples, melhor! Mas para não andar a passear-me com um ar assim tão...deslavado?, optei por usar um colar statement e escolhi as minhas sapatilhas tigresss lindonas* para dar aquele "up" ao look. Depois, preto é preto e acho que funciona muito bem com a ganga. Simples mais simples não há, mas eu gosto.

* Aproveito para lembrar que ainda podem usufruir do desconto de 30% na loja Milano até dia 31 de Dezembro, para isso basta indicar o código "agatadesaltosaltos30". Digo-vos já que artigos giros não faltam para fazer um bom uso do desconto.

O Natal lá em casa

"All i want for Christmas iiiis youuuuuuuuuuuuuuuu, lalala la lala laaaa is youuuuuuuuuuuuuu"!! Calma, calma, calma, alto aí e pára o baile que eu não vos quero para o Natal, não é nada disso (deusmalivre). Isto sou eu que ouvi pela primeira vez, este ano, a badalada música natalícia da Mariah Carey no caminho casa-trabalho e ficou-me no ouvido. Aliás, o difícil é não ficar, não é verdade? :D E lá vim eu, feliz e contente da vida, a cantarolar no meu inglês estupendo (cof, cof, cof). Quem passou por mim e deu conta do auge do meu momento e da minha cara de parva deve ter pensado "esta gaja dá-lhe forte no álcool logo de manhã, só pode" (ah! ah! ah!).

Mas não, foi como se tivesse baixado em mim o espírito natalício e pensei "é (quase) Natal!". Não que já não me sentisse absorvida pelo espírito da quadra, mas...não sei! A música, o frrrrrrio que se faz sentir, tudo coberto de branco pelo caminho, o próprio aproximar da data...digamos que fico ainda mais entusiasmada.

Já não é novidade nenhuma que esta é, para mim, a melhor época do ano, mas bem sei que nem todos a vivem da mesma forma. Seja por A, B ou C, acredito que há quem deseje até que a quadra natalícia passe bem rápido. Como sou uma entusiasmada nesta altura, custa-me sempre a crer que há quem não se deixe envolver pelo espírito. E não falo de prendas. Quer dizer...é um bocadinho difícil não falar desse pequeno grande pormenor nesta altura, mas o Natal não é só isso. É muito mais do que isso. É tudo aquilo que representa. Família. União. Amizade. Fé. Esperança. É cada detalhe que o caracteriza. As luzes. A música na rua. A árvore que ilumina a nossa casa. Os enfeites. Sei lá... é tanta coisa.

Mesmo quando a família falha (porque todas as famílias têm as suas desavenças), mesmo quando existe saudade (daqueles que infelizmente já partiram ou que estão longe), acho que nesta altura há sempre qualquer coisa que possa aquecer o nosso coração. Há sempre algo capaz de nos roubar um sorriso e de nos acalmar a alma. Há sempre qualquer coisa que nos dá um momento de alegria e que, inevitavelmente, nos envolve em toda esta magia. Há sempre algo que nos desperta e que dá a esperança que precisamos. Eu penso assim. Mas isto sou eu que sempre fui de ir buscar a felicidade nas coisas mais simples da vida e de tentar abstrair-me do que me faz mal e que nada acrescenta. Numa vida tão injusta e, por vezes, cruel, se assim não for estamos tramados.

Conversinha à parte, que eu gosto muito mas tenho mais do que fazer, agora, quero mostrar-vos os detalhes natalícios lá de casa. Estou capaz de deixar tudo assim de um Natal para o outro e o Pepe apoia. :D

A tealight é da Casa e as letrinhas são da Zara Home.

Os blogs não são só blogs

Quando me lancei na blogosfera não sabia muito bem o que esperar. Não sabia se ia aguentar-me por estas bandas muito ou pouco tempo. Se ia manter o mesmo entusiasmo. Se ia ter muitas ou poucas pessoas a ler o blog ou sequer se iam interessar-se. Não sabia nada de nada. Na realidade, também não esperava nada era ir andando e vendo, afinal...era só um blog. Mas, com o passar do tempo, dei conta que bem vistas as coisas um blog não pode ser só um blog até porque há sempre uma pessoa que está por trás e que pode fazer toda a diferença entre ser só um blog ou não (ok, começo a ser repetitiva). Por isso é que uns blogs cativam e outros não. E a sensação de termos alguém que gostamos e com que nos identificamos à distância de um click é óptima. Acompanhar o dia-a-dia dessa pessoa e sentir o que nos transmite como se de uma amiga se tratasse não tem explicação. Estúpido ou não, quando vou a ver, até parece que faço parte da vida daquela pessoa e, no entanto, não passa de uma simples relação virtual.

Este é o lado bom da blogosfera, o melhor, e o que me mantém por cá. São vocês e os laços que se criaram durante este tempo. É o vosso carinho e as boas energias que me transmitem. É a empatia. É a vossa atenção e a palavra que têm comigo nos mais variados momentos (não só por aqui, mas pelo mail também). É o saber que quem está do outro lado gosta de mim pelo que sou e não apenas pelo que tenho para mostrar. São as pessoas que conquistei e que me conquistaram. É o vosso carinho traduzido em gestos que me deixa radiante e sem palavras.

Este, foi mais um miminho recebido por uma das leitoras que me está no coração:

Foi o melhor que se arranjou #182

E de repente já é segunda-feira de novo. E já é quase Inverno. E já é quase Natal. E daqui a nada estamos em 2016. Jasuuuus, este foi um ano que vi passar a todo o vapor. Mas, sem dúvida, que foi "O" ano a vários níveis. Mas vááááá, deixemos a lamechice de final de ano para outro dia.

Também não vamos falar hoje de cabelo. Amanhã! Mas quem acompanha o blog pelo Instagram já teve oportunidade de ver o resultado das tesouradas de sexta-feira e...mais alguma coisa também! :D Sou ou não sou mulher de coragem? Eheheheh

O look que hoje partilho foi o melhor que se arranjou para ir até ao Alentejo. Um look quentinho e confortável para um fim-de-semana frio de passeio, com um dos meus gorros a dar o ar de sua graça. Isso, declaro aberta a época do gorro! :D

Para além dos serões no sofá enrolada na manta em frente à lareira, o que eu mais aprecio no Inverno são os seus "essenciais": cachecóis bigalhões, gorros, chapéus, luvas, etc. À parte o facto de, por vezes, passarmos por pequenos grandes chouriços, acho que os looks de Inverno acabam por ser bem mais interessantes comparativamente aos de Verão, só pela diversidade de acessórios e o ar fofinho que conferem. Os detalhes fazem a diferença e o look mais básico do mundo pode ganhar outra vida só com o simples acrescento de um gorro, de um cachecol ou das duas coisas juntas, por exemplo. Depois, são as texturas. A camurça, as malhas, hummmm...como eu aprecio o Inverno.

Um minuto de silêncio, por favor.

Adeus cabelos longos (snif, snif).

A Gata na Cozinha #49

Quem é que já tinha saudades das minhas iguarias, hum? Não que eu seja propriamente uma expert na cozinha, a maior parte das receitas que faço não passam de recriações de receitas de livros ou blogs, mas bem sei que umas ideias para o almoço/jantar são sempre muito bem-vindas. Com a rotina é perfeitamente normal chegarmos a um ponto em que já não sabemos o que fazer para não ser "mais-do-mesmo" e não quero ver ninguém a arrancar cabelos de desespero.

Agora, com a herança da Bimby, também tenho andado a testar a "bicha", mas ainda não estou suficientemente convencida. Não gostei do resultado das primeiras receitas que fiz (e estou a lembrar-me da minha estreia, um frango com esparguete que ficou com aspecto demasiado anémico para o meu gosto = frango-na-Bimby-nunca-mais) e só agora é que começo a simpatizar com esta modernice. Ontem, por exemplo, o arroz de peixe ficou uma maravilha, de lamber o prato. Mas sobre a Bimby falarei depois.

Hoje, trago-vos uma receita inspirada no livro do Chakall: Fusilli Tricolor com Ricotta. Já não é novidade para ninguém que sou uma eterna amante de massas e esta é super fácil de fazer e fica bem gostosa como se quer. Um óptima sugestão para este fim-de-semana! Não tem de quê. :D

Ingredientes:

• Massa Fusilli Tricolor;
• Bifana de Porco;
• 50g de Queijo Ricotta;
• 100g de Cogumelos frescos;
• 1 Cebola;
• 1 Pimento;
• 1 Limão;
• 2 dentes de Alho;
• 2 colheres de sopa de Azeite;
• Coentros, sal e pimenta q.b..

Preparação:

Cozi a massa e assim que ficou no ponto escorri, passei por água fria e reservei.

Tratei do pimento (limpei as sementes e retirei a parte branca que deixa um sabor "nheck" dispensável) e cortei-o em pequenos cubos. Depois, numa frigideira aquecida com azeite refoguei a cebola, o alho picado e os pimentos. Assim que a cebola amoleceu, juntei a carne cortada em tiras. Temperei com sal e coentros picados e deixei cozinhar.

Assim que a carne ficou cozinhada adicionei os cogumelos e deixei ao lume até cozinharem. Por fim, juntei a massa fusilli a este preparado e envolvi tudo muito bem. Para rematar, empratei (uuuhhhhh, qual José Avillez) e coloquei uma colher de queijo ricotta com umas gotas de limão por cima e uma pitada de pimenta.

Como vêem, não nada que saber.

Foi o melhor que se arranjou #181

HOJE É SEXTA-FEIIIIIRAAAAAAA, puntz, punpuntz, puntz, puntz, punpuntz... Ok Bruna, SOSSEGA!! Peço desculpa pelo entusiasmo matinal, mas a culpa é da Cidade Fm que partilha verdadeiras pérolas para os ouvidinhos (quem esteve sintonizado nesta rádio desde manhãzinha sabe do que falo, ah! ah! ah!).

E que dia é hoje? Qual é, qual é, qual é? DEZOITO! Pois é, minhas piquenas, chegou o tão almejado dia dezoito do mês doze, dia de quarto crescente, perfeito para cortar o cabelo porque caso algo corra mal, diz que cresce mais depressa. Eu cá não sou muito de superstições, mas pelo sim, pelo não...não custa tentar.

E sim, diz que hoje é "O" dia. FINALMENTE. Acho que este meu coraçãozinho não aguentava nem mais um dia de ansiedades. Mas não, ainda não estou certa do que pretendo fazer. As opiniões dividem-se entre um bom corte tipo "long bob" ou apenas um acerto de pontas só para endireitar o cabelo. Desta forma, está tudo em aberto e vai depender da pancada do momento. Tanto pode dar-me para cortar só pontas como para dar umas valentes naifadas no cabelo. Aguardemos serenamente (NOT).

Não estava para partilhar mais nenhum look esta semana, mas como este ainda faz parte das vestimentas do fim-de-semana prolongado, achei por bem partilhar já para não ficar assim muito fora d'horas. E assim, sempre podem despedir-se devidamente dos meus longos cabelos, apesar de neste dia em questão não estarem no seu melhor, diga-se. A humidade dá-me conta do cabelo, as minhas ondas perdem a vida, os cabelinhos bebés ficam logo no ar e eu fico em modo "ouriço", nada a fazer. Mas poupem-se a miminhos como "o teu cabelo parece um ninho de ratos" que eu tenho sentimentos, 'tá?

Desejos natalícios #4

Eu sei que o dia eleito para a típica pedinchice natalícia foi a quarta-feira, mas ontem estava de rastos e apetecia-me tudo menos estar em frente ao computador. É que até para pedir prendinhas estava sem forças, por isso, vejam bem o estado da "coisa" (da coisa...salvo seja). Mas, hoje, também venho a tempo e para pedinchar todo o dia é dia, não é verdade?

Eu sei que a lista já vai grande, mas, pelo menos, não te podes queixar de não saber o que me oferecer. De certezinha que não vai ser por falta de dicas que vais falhar, por isso, LIVRA-TE!! Além disso, também sou amiguinha, peço-te prendas de 250€, mas também peço de 8€ e fico igualmente feliz com qualquer uma delas. Sou uma pessoa fácil de satisfazer como já é do teu conhecimento.

Para a pedinchice de hoje, resolvi fazer um pequeno mix:

Os anéis da Pandora são uma perdição, o difícil é não gostar de nenhum, mas aqueles três exemplares fascinam-me particularmente. O que tem corações ia ficar perfeito na mão da aliança, não achas?

Outra das minhas perdições são os relógios, embora tenha poucos e, ultimamente, nem tenho usado porque estão tooooodos, mas mesmo tooooodos sem pilha e ainda não me deu para ir tratar disso. Este da Miss Sixty é apenas um dos que acho super giros e adoro este modelo assim. Quanto ao preço, não consegui saber, mas se for uma pipa de massa esquece lá isso!

Já estive com aquela sweaer da Zara na mão e só não a trouxe comigo, porque tive um momento de lucidez e percebi que não era altura para gastar dinheiro em coisas que não são propriamente necessárias. Mas ela é tãoooooo gira e dava-me um jeitão para os dias mais casuais, até porque não tenho nenhuma sweater preta.

Depois, os gorros! ADOOORO gorros, acho que dão um ar super fofo e complementam um look de Inverno na perfeição. Aqueles dois são super fofinhos. Gosto muito do creme por causa do pom-pom e por ser naquele tom que não "prende". O preto está super engraçado por causa das orelhinhas de gata! Acho que também ia ficar-me bem! :D

Para terminar a lista de hoje, temos ali aquela camisola de pijama super foooofa. A parceria da Oysho com a Mr. Wonderful resultou em peças bem fofinhas, dá vontade de comprar tuuuuuudo e vir trabalhar de pijama. Também ficava super contente com uma prendinha destas no sapatinho.

E pronto, por hoje, estamos conversados, Pai Natal. Beijufas.

P.S.: Há leitoras que têm pedido ideias de prendas para oferecer, mas, infelizmente, não tenho tido muito tempo para me dedicar mais aqui ao estaminé. Todos os anos costumo partilhar algumas dicas nesse sentido, mas, desta vez, ando mais atrapalhada com a questão do tempo e não tem dado para fazer a devida pesquisa e depois o trabalho da montagem, etc. Podem chamar-me desnaturada à vontade que têm toda a razão. Aiiiiiii que há dias que mais 24 horas davam cá um jeitão...enfim, cenas da vida.

Sobre a entrevista a José Sócrates?

Oh, oh, oh, mas qual engenheiro, qual quê, o Socas passou foi ao lado de uma brilhante carreira no teatro e/ou cinema (e nem precisava de cunhas). Sorte do Di Caprio, menos um para lhe roubar o Oscar.

Foi o melhor que se arranjou #180

E não é que já estamos quase, quase no Natal? Tão bom. Arrisco a dizer que esta é a época favorita de quase todos. Talvez porque os nossos corações enchem-se de alegria e esperança. Talvez porque nos sentimos mais calmos e serenos. Talvez porque o difícil é não sorrir. Talvez porque um novo ano aproxima-se e com ele novos objectivos, novos projectos, novos sonhos. Que estes dias até ao Natal sejam tão doces quanto aquilo que representa. Que nos dêem a força suficiente para encararmos o ano novo com a coragem e fé que todos precisamos. Que estes dias sejam assim, tão doces quanto simples. Porque é na simplicidade que encontramos o essencial e é tão bom quando sabemos ser felizes com as mais pequenas coisas da vida. Be happy.

Pronto, foi o momento meloso do dia, mas não se habituem que já estou com o estômago às voltas, hã (sou óptima a cortar o ambiente, wuuaahhhwuuaahhh)!

Ora... Ainda tenho um look para mostrar do fim-de-semana prolongado, mas preferi deixar para depois. Para hoje, optei por vir partilhar um dos looks deste último fim-de-semana.

O destaque vai para o casaco que foi uma das minhas recentes compras para este Inverno. Por incrível que pareça, não tinha nenhum casaco preto (assim comprido) para além de uma gabardina. Passei bem sem ele, mas sendo uma peça básica e essencial em qualquer guarda-roupa (tal como um vestido preto), achei que este ano tinha mesmo de abrir os cordões à bolsa. E apaixonei-me desde logo por este fofinho da Salsa. Adoro o corte por ser cintado, gosto do efeito da gola e gosto do detalhe do fecho nas laterais. Depois, é super versátil, tanto vai bem num look formal como mais casual, o que é óptimo. O chato destes casacos pretos de fazenda é que agarram pêlo e tudo o que é cenas brancas por tudo e por nada. Mas não é nada que um bocado de fita-cola não resolva.

Para este look, tinha pensado usar as minhas Stan Smith, já que encaixavam mesmo bem. Cheguei a levá-las comigo no fim-de-semana, mas como as previsões do tempo não eram as melhores achei por bem levar na mala as minhas galochas lindonas e cintilantes. Ainda bem que o fiz e ficaram igualmente bem. Depois, foi só compor o look com o meu chapéu preto, com um dos meus cachecóis bigalhões fofinhos e com uns red lips que tão bem contrastam no preto. Et voilà, prontíssima para me despedir de Ferreira do Alentejo e aproveitar o dia por Lisboa.

"Bellissima", tudo o que eu preciso para afogar as mágoas

Eu sei que já ninguém me atura, mas estamos na recta final da contagem decrescente para o meu corte de cabelo e estou que nem posso de nervos. Não, ainda não sei que destino dar à gadelha, mas também não vou pensar muito mais nisso (ler nas entrelinhas: não consigo pensar noutra coisa). Decido no dia, com o devido aconselhamento da cabeleireira. Na volta, vira-o-disco-e-toca-o-mesmo e toca a cortar SÓ pontas, que é para evitar depressões-pós-cabeleireiro. Está tudo em aberto.

MAS, nem tudo são incertezas (aleluia, aleluia) e se há certezas, a necessidade de ter uma "Bellissima" na minha vida é uma delas. Esta bela maquineta é tudo o que eu preciso para me acalmar os nervos.

Bellissima Ricci&Curl da Imetec 79,90€

Já tinha partilhado convosco a Rowenta So Curls, mas o raio da bicha é tão cara que tudo o que aparecer dentro das mesmas características e qualidade, mas mais em conta, é música para os meus ouvidos. Descobri-a, ontem, no blog da Jessica Athayde e fiquei desde logo maravilhada de tão simples que é.

O meu cabelo é assim...como é que eu hei-de dizer?, nem é liso-liso, nem é encarolado-encaracolado, digamos que é assim a meio caminho andado para lado nenhum. Tem uns "jeitos", vá. Se não lhe ponho as mãos em cima nem fica bom, nem fica mau, fica uma m*rda, estão a ver? Ou seco em condições com escova e secador e fica impecável, ou espeto-lhe com espuma e fica com um ondulado mais apresentável, mas looooooonge de ficar tão bem como se tivesse usado uma destas maquinetas. É por isso que preciso muito (muito, muito, muito). Porque qualquer que seja o corte que vá fazer, estas ondas (im)perfeitas vão ficar sempre bem e é como eu mais gosto de ver o cabelo, seja comprido ou curto.

Pai Natal, tratas disto ou, para não variar, vou ter de ser eu (vá lááááá :D)?

Blogger Secreto 2015 | Troca de Prendas

Já receeeebiiiiiiiiiiiiiiiii!! :D 

E gostei assim MUITÃO.

Obrigada ♥

P.S.: Siiimmmmmmmmm, já seiiiii, eu mostro. Mas só dia 25. :D

Foi o melhor que se arranjou #179

Pode ser fim-de-semana outra vez? Pode, pode, pode? Como sempre, o que é bom acaba rápido e aqui estou eu de volta à lavoura, depois de um belo fim-de-semana pelo Alentejo e Lisboa. Estávamos com algum receio das previsões meteorológicas, mas o Sr. Tempo até foi nosso amigo q.b.. No sábado esteve um dia fantástico de sol e foi apenas no domingo à tarde que começou a chover, quando já andávamos pela capital. Acabou por estragar um pouquinho dos nossos planos, mas, ainda assim, deu para aproveitar e para desgraçar-me À GRANDE, diga-se. Entre o belo do "Bife à Portuguesa" do Henrique Sá Pessoa, o crepe com Nutella, o éclair da melhor pastelaria francesa de Lisboa e as natas deliciosas da Manteigaria, foi um fartote. Bem posso dar à sapatilha para derreter a desgraça alimentar do fim-de-semana, se bem que com esta chuva não sei não. Baaaaahhhhhhhhh, passemos à frente.

O look que hoje partilho ainda é da semana do fim-de-semana prolongado. Um coordenado marcado pelo azulão, pelo aconchego dos cachecóis bigalhões e pela elegância dos meus stilettos hiper-mega-giros. Um look super simples onde os acessórios e/ou os simples detalhes como o fecho da camisola, as riscas da camisa ou os rasgões das calças, fazem sempre a diferença. Espero que gostem. Mas se não gostarem também não há crise, amigas à mesma, hã! :D :D

Entretanto, acabei de me lembrar que já só faltam quatro diazinhos para dar um refresh à minha pessoa e, a esta altura do campeonato, ainda não sei muito bem o que vou fazer a esta juba. Provavelmente, só vou decidir mesmo no dia com o aconselhamento da cabeleireira. Aiiiiiiiiiiiiii que esta semana vou andar cá numas ansiedades que nem é bom!!

Fim-de-semana em terras alentejanas

Vou estar os próximos dois dias por aqui e em modo "mel".

Já sabem, se precisarem de mim, não me chamem. :D

P.S.: Era suposto ainda admirar-me com o facto de haver quem se dê mal com a felicidade alheia? Pois, também acho que não.

Honeymoon #4

Bem sei que este post, há tanto prometido, vem um pouco fora de horas. Por falta de tempo para seleccionar e tratar fotos, mas também por preguicite aguda, confesso. No entanto, não deixa de ser oportuno e acaba por ser uma forma de celebrar os quase, quase três meses de casamento (é já amanhã) aqui pelo blog. Até parece mentira mas já lá vão três meses. Cum caneco, como o tempo corre! E são tantas as vezes em que dá vontade de fazê-lo parar. A viagem de lua-de-mel é uma delas. Ohhhhhh se é (suspiros)!

Santorini tem tudo o que os postais prometem e muito mais. É um verdadeiro sonho azul plantado no meio do Mediterrâneo. Poucas são as palavras para descrever a ilha com o rigor que merece. Até a simples chegada é qualquer coisa de fabuloso. Aquelas escarpas gigantescas despertam "n" sensações. É o deslumbramento, fascínio e imponência perante a força da natureza. Como sabem, Santorini é o resultado do que restou de um vulcão que explodiu há muito, muito, muito tempo. É impossível não ficarmos completamente rendidos à ilha mal chegamos.

Ficámos alojados num hotel em Perivolos, uma das praias da ilha, e este foi o único aspecto negativo. Perivolos fica um pouco deslocada, tanto das zonas mais interessantes a visitar, como a nível de transporte. Tínhamos de caminhar quase um quilometro para chegar à paragem de autocarro e diga-se que, de férias, qualquer metro para dar à sola é perfeitamente dispensável. O ideal é ficar mesmo em Fira.

Para além da zona onde estávamos instalados, o primeiro local a visitar foi Fira, a capital de Santorini, e foi lá que assistimos ao famoso pôr-do-sol. Não é por acaso que é tido como o melhor do mundo. Não há palavras. O cenário é absolutamente fascinante. Claro que desatámos a tirar fotos e só tenho pena de não termos levado uma máquina melhor.

Fira é o principal centro turístico e é um autêntico labirinto de ruelas repletas de lojas e lojinhas, sempre repletas de gente. Bares e restaurantes também não faltam. Se é para aproveitar a vida nocturna é lá.

No segundo dia, da parte da manhã, aproveitámos para conhecer e fazer praia em Perissa, mesmo pertinho de Perivolos. Segundo nos disseram, era a praia mais bonita e famosa da ilha e nós confirmamos isso mesmo. Perissa tem um extenso areal de areia negra e fina e águas cristalinas. Na sua extremidade norte, ergue-se o imponente maciço rochoso e cinzento da montanha de Mesa Vouno, que cria um cenário fantástico, logo eu, que adoro apreciar as maravilhas da natureza. A água é morninha como se quer e não o gelo do nosso Atlântico (tal como em Mykonos). Deliciei-me na água como há muito não fazia (sou pessoa muito friorenta e com a idade só tem tendência para agravar).

De tarde, passamos novamente por Fira e ainda visitámos Firostephani e Oia. Para os visitantes de Santorini, Oia deve ser passagem obrigatória. Adorei. A região é tida como a povoação mais pitoresca da ilha e, talvez, um dos locais mais belos do mundo. Não duvido. É mesmo um verdadeiro lugar de sonho com casas escavadas nas escarpas e interligadas por pequenos pátios e degraus que conduzem a pátios. É a abundância de cores, em que predomina o branco, o azul celeste, é as buganvílias e os jasmins, são as inúmeras cúpulas azuis das igrejas, é a luz do sol, tudo cria um ambiente perfeito e mágico.

Foi em Oia, do alto de umas velhas ruínas de uma fortaleza, Kastro, que vimos, novamente, o pôr-do-sol. Este local possibilita uma vista extraordinária sobre a Caldeira e é um dos melhores locais para assistir ao pôr-do-sol, o que justificava a multidão ali à volta. No fim, todos batem palmas, o que me parece uma bonita forma de agradecer o dia e as bonitas coisas que a vida nos dá.

No último dia, visitámos a praia Kamari, uma zona altamente turística, com spots pensados ao pormenor. Aliás, em Santorini e Mykonos tudo parece feito ao pormenor e não se descura dos detalhes.

Também adorei a praia, o cenário era igualmente deslumbrante, mas era com cada pedregulho, minha nossa senhora. No areal, ainda vá que não vá, mas no mar era impossível entrar sem um daqueles calçados próprios (que agora não me vem à memória o nome).

Foi em Kamari que terminou a nossa visita a Santorini e foi, também, no nosso último dia que a chuva deu o ar de sua graça. Santorini estava triste com a nossa partida, certamente. Dois dias é muito pouco para tanto que a ilha oferece. Não fizemos nenhuma excursão, não fomos ao vulcão, não fomos à praia Vermelha, não visitámos museus, no fundo, não visitámos nem metade, mas vimos o essencial que era o pretendido. Santorini não desilude e é tal e qual como nas revistas. Quer dizer, é melhor! E é daquelas viagens a repetir vezes sem conta, porque é impossível ser igual.

Deixo-vos com algumas das muiiiiiiiiiiiiitas fotos só para amostra, mas devo dizer que ficam muito aquém das imagens da memória.

As escarpas da ilha na chegada à Caldeira.

"Boa comunicadora, nómada e perfeccionista". Eu!

Não sei se se recordam, os meus leitores mais fieis e atentos de certeza que sim, mas há uns tempos falei-vos de uma formação que andava a fazer na empresa, nomeadamente, "Gestão de Reclamações/Conflitos". Ai ninguém se lembra? Ahhhhhhh 'tá bemmmmm, é bom saber do interesse, ou falta dele, que vossas excelências têm sobre os meus assuntos!! Estou radiante da vida (só que não). Vá, suas pestes, é só vir aqui refrescar a memória.

Bem, tal como disse na altura, a formação mais parecia um teste à nossa personalidade e a formadora tinha mesmo aquele ar de quem nos despe a alma. Aquando da minha primeira intervenção, intitulou-me logo de "flor de estufa", assim, do nada, ou aparentemente do nada. Esta foi a primeira impressão (não se enganou de todo, diga-se), mas, posteriormente, a formadora iria traçar o nosso perfil completo.

Depois de dias e dias a ansiar pelo resultado desse perfil, a temer que saísse qualquer coisa como psicopata, maníaca ou pessoa-fortemente-perturbada-do-caco, eis que já tenho o bendito perfil. E, a esta hora, vocês estão já aí a roer as unhas, desejosas da vida que partilhe tudo com vocês, não é? Pois eu NÃO PAR-TI-LHOOOO (oh pa mim de braços cruzados e com cara de "tô nem aí"). Xau e adeus.

...

.....

........

Vááááááa, claro que partilho, suas chatas (ihihihih :D). Eu partilho tudo-tudinho com vocês, quer dizer...quase tudo, vá.

Então é assim, a formadora disse que eu sou das melhores pessoas existentes à face da Terra e que, por isso, vocês tinham de fazer e dar tudo o que eu pedir. PAHAHAHAHAHAH, brincadeirinha outra veeeezzzz (oh pa mim de língua de fora e a fazer caretas)! :D

Agora a sério... Palavras-chave: nómada e perfeccionista. O ser perfeccionista já não é novidade nenhuma, o próprio signo assim o diz. Gosto de ter e fazer tudo direitinho e se as coisas não saem bem/perfeitas fico piursa da vida. O maridão como fotografo privado do blog bem que sofre na pele com este perfeccionismo todo. É um santo aquele rapaz, merece um lugar no céu.

Quanto à parte do "nómada", já deixou-me mais intrigada, mas a formadora explicou e passo a citar "nómada no sentido de "terra a terra", com os pés bem assentes na terra, isolada mas amiga do seu amigo, prestável mas coerente e perfeccionista". Para além destes dois aspectos, concluiu com o facto da minha pessoa ser boa comunicadora, uma excelente profissional com boas capacidades de gestão, motivada e com razoável gestão do stress.

E eu confirmo tudinho. Como vêem, podem continuar a ser minhas amigas que eu não tenho tendências homicidas nem coisa que o valha. Sou uma jóia de moça.

Make Up | Urban Decay e a Vice 4

Vice 4 da Urban Decay
Preço: 50€ (aprox.)

Já não é novidade nenhuma para vocês que viciei-me em maquilhagem. Só falta mesmo coragem para conseguir tirar o rabo mais cedo da cama, toooooodos os santos dias, para pôr mãos à obra e sair de casa com um ar mais apresentável. Agora, com a chegada do frio não tem sido nada fácil, mas é até adaptar-me às novas temperaturas matinais.

Nisto da maquilhagem, o que mais me deslumbra são as paletas de sombras. ADORO. Sempre que vou bater perna no shopping é obrigatório parar na Sephora, ainda que não vá com ideias de comprar o que quer que seja. E fico ali, a olhar, a babar, a namorar, pego nelas, abro, fecho, volto a colocar na montra, volto a pegar e assim sucessivamente, enquanto que o maridão está ali ao alto com cara de "mas vens-te embora ou não?".

Ter uma embalagem fofinha e bonitinha é meio caminho andado para ficar de coração derretido, sinto-me logo rendida. Nisto, a Too Faced bate TUDO. Aliás, a Too Faced e a Urban Decay são as minhas marcas favoritas de sombras pela pigmentação, pela durabilidade e, claro, pelas embalagens fofinhas.

Desejos natalícios #3

Ahhhhhhhhhhhhh pensavas que hoje escapavas, barrigudo-barbudo-mais-fofinho-do-mundo? Nananinanãoooooo! Algum dia eu ia deixar passar em branco esta oportunidade única de pedinchar mais umas coisitas? Olha eu, pfffffffffffff, nunca na vida. As quartas-feiras são assim mesmo, para pedinchar. Mas vá, tenho uma boa e uma má noticia. Primeiro a boa? A boa é que hoje só venho pedir uma única coisa e nada mais.

A má é que esta coisa custa mais que trinta coisas juntas, PAHAHAHAHAHAHAHAH!! Sou muito cara dji pau, né? Onde já se viu querer levar o Pai Natal à falência, assim, em três tempos?! Não se faz. Pelo menos, tive o bom senso de não juntar mais nada à lista, ah! ah! ah!

Eu bem que tentei conter-me num pedido desta envergadura, mas este Tom Tom é do melhor mesmo, pelo que não consegui resistir e resolvi tentar a minha sorte. Para além do gps, de controlar o ritmo e os batimentos cardíacos, e essas coisas todas, também dá música através de phones sem fios (já incluídos). Não é fantástico? O Nike Run do iPhone dá o básico e é melhor que nada, é certo. Mas já viste se vou com o coração a mil e não sei?! Já viste se caio dura no chão sem ninguém por perto para me vir acudir?! E a música? Aiiiiiiiii faz-me tanta falta quando vou correr sozinha, nem imaginas, Pai Natal.

Humm... Pai Natal... VÁ LÁÁÁÁÁÁÁÁÁ (olha eu com olhinhos de cachorrinho abandonado)!

Compressport Full Socks, WHAT?!

Êta, que raio de nome todo pomposo, hã. Trocado por miúdos, não passam de umas meias especiais de corrida. Não é expressão, é mesmo isso, especiais de corrida. E este fim-de-semana, em conversa com amigos e pessoas entendidas na matéria, descobri que preciso de uma coisa destas.

Enquanto principiante, o meu maior obstáculo durante a corrida era lutar contra a chamada dor de burro, coisa que me dava corrida sim, corrida não, corrida sim, corrida não. Estranhei, porque faço jump e é uma prática que já implica um bom controlo da respiração e contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que senti essa dor ranhosa incómoda.

Há muito que já ultrapassei a fase da dor de burro, mas agora tenho-me debatido com outra dor, igualmente desconfortável, de seu nome "canelites". Também é conhecida pelo síndrome da tensão tibial. Pois é, isto das corridas tem sido uma descoberta, é com cada nome, deusmalivre. Então, e o que é isto? É, nada mais, nada menos do que uma dor e desconforto na zona da canela que pode ser definida como sendo uma inflamação dos tecidos moles da perna (tendões e músculos). E o que é que pode causar esta dor? Isso mesmo, a prática repetitiva de corrida, principalmente, em superfícies duras e irregulares, bem como aumento brusco da intensidade do treino. O tempo frio aumenta o risco desta lesão, pelo que é importante fazer um bom aquecimento antes do exercício, coisa que nunca faço. Basicamente, saio de casa, chego à rua e toca a dar à sapatilha. Vou começar a ter isso em atenção.

Depois, falaram-me destas tais meias de compressão que, ao que parece, também ajudam a evitar este tipo de lesão. Para além de todas as vantagens que lhes são reconhecidas, nomeadamente: melhor oxigenação da pele; melhor retorno venoso; reduz a vibração muscular nos gémeos, promovendo um maior equilíbrio e, por conseguinte, menor fadiga muscular (e é o desequilíbrio entre os músculos da barriga da perna e os da canela que também provocam as "canelites"); mantém a temperatura do corpo (nessa zona, claro); entre outras.

Posto isto, é tudo o que preciso para continuar no bom caminho em relação às corridas. Entre parecer a pipi-das-meias-altas e levar com a "canelites", mil vezes parecer a pipi-das-meias-altas. Não que esteja já aqui a tentar arranjar desculpas para ficar no sofá, mas é que estas putas das "canelites" são mesmo horríveis, pá!! Numa das corridas de Novembro, já me fizeram desistir ao quilometro número quatro por não conseguir aguentar mais a dor. Não sei se há por aí alguém desse lado que saiba do que falo, mas se houver que confirma o que digo, faxabor. Não me façam parecer piegas sozinha.