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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

OH, MONDAY! #3

Eis que chegámos ao último dia de Outubro e eu ia jurar que estamos em Junho, tal é o calor dos últimos dias. Quanto a vocês não sei, mas eu não gosto cá de misturas, Outono com Verão, Verão com Inverno, baaahhh não gosto naaaada dessas sem vergonhices. Dias de sol para quebrar o cinzento do Outono/Inverno sabem muito bem, mas, quer-se dizer, nem oito nem oitenta, num é?

Foi a pensar nas temperaturas dos últimos dias que elaborei a sugestão desta semana. Um conjunto mais fresquinho, muito sóbrio e com a febre do momento: os sapatos da Zara inspirados na Chanel. O sapatinho d'avó tem feito as delicias do mulherio e um estudo indica que em cada cinco mulheres, seis têm um exemplar destes. Aqui deste lado, mixed feelings. Não odeio e até acho que têm muita pinta, no entanto, não me revejo neles. Mas como diz o outro "nunca digas nunca".

E agora contem-me cá, tudo preparado para a noite de Halloween? Ou o vosso entusiasmo com esta data é tipo o meu, nenhum? Em tempos, era só mais uma desculpa para sair e ir abanar o esqueleto, nos dias que correm, nem para isso puxa. A idade é um posto, é o que é. O mais provável é ficar por casa a ver um filme e de terror, só para não ser tão do contra. "The Neighbor", alguém já viu? Ou que filme sugerem para ficar ali à beira de borrar a cueca?

Top LANIDOR (aqui) | Calças MANGO (aqui) | Mala LANIDOR (aqui) | Sapatos ZARA (aqui)


Boa semana!

P.S.: E juizinho com as doçuras e travessuras, wuuuaaaahhhh. :D


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Relax, it's weekend! #7

Chegueiiiiii!! Tarde e às más horas, mas cheguei. Já andavam aí aos caídos a pensar que não ia haver nada para ninguém? Nunca percam a fé na minha pessoa, hã.
Pois então diz que desejo-vos um excelente fim-de-semana com a sugestão do costume, desta feita, com direito a boné, só para manter viva a esperança de encontrar o que tenho em mente para mim. Espero que gostem! =)

Blusão ZARA (aqui) | T-shirt ZARA (aqui) | Jeans STRADIVARIUS (aqui) | Boné H&M (aqui) | Mochila ZARA (aqui) | Botins STRADIVARIUS (aqui)

Bom fim-de-semana!


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

"A Rapariga no Comboio"


Já que estamos numa de review de filmes e já que não consegui terminar o que tinha pensado para hoje (damn!, damn!, damn!), vamos falar do filme "A Rapariga no Comboio"? Então tragam lá o chá, umas bolachinhas e encostem-se aí, mas sem fazer muitas migalhas.

Ora bem, para os mais distraídos, "A Rapariga no Comboio" foi o livro mais vendido de 2015. Tal foi o sururu que não pensei duas vezes na hora de escolher a minha leitura das férias de Verão (que já lá vão, Deus as tenha em bom descanso). E em menos de nada, a história salta do livro para o cinema. Fui ver mal estreou, tal eram as ânsias, mas ainda não me tinha dado para opinar por estas bandas como é o costume. Talvez diga muito sobre o meu nível de satisfação em relação ao filme. O mal é colocar as expectativas lá no alto, por norma, dá sempre cocó mal cheiroso. Além disso, tenho para mim que ir ver um filme depois de já ter lido o livro é o maior erro dos erros. Ou vemos o filme e depois lemos o livro, ou lemos o livro e pronto "está bom, não mexe mais".

De facto, nunca tinha visto um filme depois de ler o livro, aliás, aconteceu-me com "As Cinquenta Sombras de Grey", mas como ainda não tinha chegado ao fim da história, não conta para as estatísticas.
É estranho sentar no banco da sala de cinema e aguardar por um filme que já se conhece a história. Não dá tanta pica, vá. Depois, a velha história do costume, o livro é sempre muiiiiiito mais completo, muiiiiito mais detalhado e muito mais envolvente por isso mesmo. Mesmo tendo tudo isso em mente, criei bastantes expectativas e estava mesmo curiosa para ver como é que iam dar vida às personagens, às cenas mais perigosas e ao lado obscuro da história. Resultado? Nheeeeeeck.

Suspense?, que foi uma das coisas que mais me agarrou ao livro, ZERO. Depois, talvez metade das passagens do livro passaram completamente ao lado do filme. A própria Cathy (amiga e colega de casa da Rachel) mal falou/apareceu no filme quando até é uma personagem com a sua importância na história. Ok, imagino que não seja propriamente fácil passar uma obra inteira do papel para o écran e que é inevitável não deixar escapar cenas, mas, meus senhores, nem oito nem oitenta. Aliás, acredito que o filme se torne um pouco confuso para quem não conhece a história. Houve um momento que eu própria fiquei baralhada ao tentar situar-me na história do livro, tal foi o avançar de páginas.

Temo estar a ser injusta e pode ser influência do facto de conhecer a história, mas não achei o filme minimamente empolgante e surpreendente, e já nem comparo ao livro, porque esse dá mesmo quinze a zero. Valeram as pipocas. Agora estou aqui na dúvida se leio o livro "Viver Depois de Ti" ou não. Como já conheço a história, tenho receio de não me deixar envolver. Que me dizem? Para já, estou muito bem servida com um livro de Dorothy Koomson, mas queria ver se o despachava até ao Natal, para agarrar-me a outro.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

"Viver Depois de Ti"


Há lá programa melhor do que aproveitar um domingo de chuva para ver um filmezinho no aconchego da nossa casa? Duvideodó. Se for uma história daquelas boas, mesmo boas, melhor ainda. Adoro ver filmes, mas chega este tempinho e parece que adoro ainda mais, pelo que estou prontíssima para ser a maior papa-filmes dos próximos tempos.

"Viver Depois de Ti" chegou às nossas salas de cinema no inicio de Agosto, pelo que já não é propriamente um filme-novidade e, provavelmente, muitos de vós até já viram o filme. Eu só tive oportunidade de ver neste fim-de-semana que passou. Ouvi falar taaaanto e tão bem do filme que não podia deixar passar em vão.

Começo por dizer que o filme entrou para o meu "top" e que não me lembro de ver um que me comovesse tanto como este. Não estava com a TPM nem coisa que o valha, logo, concluo que foi tudo mérito do filme. Ok, o facto da música "Photograph" do Ed Sheeran fazer parte da banda sonora também pode ter tido o seu peso. Bom, o "The Room" também foi um filme que me marcou bastante (falei dele aqui), mas acho que este consegue passar-lhe à frente. Alerto já que não sei se conseguirei partilhar a minha opinião sem dar uma de spoiler, por isso, se ainda não viram o filme e estão a pensar fazê-lo, não continuem a ler este post (se conseguirem, ah! ah! ah!).

O filme é bom tanto pelo tema que ousa abordar (o que não significa que o tenha feito com mestria), como pelas várias mensagens que vai passando ao longo da história, como pelo próprio final. Às vezes, podemos encontrar o amor onde menos imaginamos. Esta é a primeira e mais evidente mensagem do filme, que me faz logo pensar que também o podemos reencontrar quando menos esperamos. Outra mensagem evidente é que de uma hora para outra tudo pode mudar, a nossa vida muda e se hoje está tudo bem, amanhã pode estar tudo mal. Não que precisasse de ver um filme para saber disso, mas muitas vezes esquecemo-nos deste pequeno grande pormenor e perdemos tempo da nossa vida com coisas não tão importantes assim. Ou perdemos ou não damos valor ao tempo que temos e esquecemo-nos de nós mesmos com o lufa-lufa do dia-a-dia.
A própria personagem Louisa mostra como se ser feliz apesar das adversidades e nada parece roubar aquele sorriso e expressão contagiante. Mesmo enfiada nas suas roupas ridículas aos olhos de qualquer um, é assim que ela é feliz e confiante de si própria, o que a torna tão espcial.

Em relação ao desfecho da história - spoiler alert -, não era o que mais desejava, mas gostei e teve o seu lado bonito. Gostei pelo simples facto de fugir ao cliché "depois da tempestade viveram felizes para sempre". Mas há um senão. Mesmo não sendo de forma directa, o filme leva a questionar se vale mesmo a pena viver numa cadeira de rodas, o que, segundo li, até gerou alguns protestos. Sem querer, o filme pode estar a passar a mensagem errada e sendo um tema tão sensível pode ferir susceptibilidades.

Resumindo e concluindo, é um filme feito para criar emoções e para deixar uma pessoa lavada em baba e ranho, mas também tem um toque divertido que torna o filme ainda mais especial. Fiquei encantada com a actriz Emilia Clarke e adorei a forma como deu vida à Lou. É um filme que recomendo sem margem de duvida.

♥ 

Foi o melhor que se arranjou #232

Ele foi sol, ele foi chuva, ele foi trovoada, ele foi frio, este fim-de-semana tivemos direito a tuuuudo minha gente. Diz que é o mês de Outubro em todo o seu esplendor. E não tarda temos o Verão de S. Martinho para compor o ramalhete. Vocês já sabem que adoro o Outono, mas admito que esta instabilidade climática dá-me cabo dos nervos. Ou bem que temos chuva e frio de rachar para o dia todo e uma pessoa sai de casa devidamente apetrechada, ou bem que temos solzinho e uma temperatura simpática e uma pessoa sai mais airosa sem ser apanhada de surpresa por uma vaga de ar frio vinda do deusmalivre.

Bom, não estava para fotografar este fim-de-semana: no sábado os meus afazeres não permitiram pindériquices destas e no domingo tudo fazia crer que ia ser chuva de manhã à noite. Pois é, com a chegada dos dias de chuva e para quem só tem possibilidade de fotografar ao fim-de-semana começa o fandango do "será que vai dar para tirar umas fotos? será que não? será que sim? ai que já está sol, ai que afinal não já está a chover", enfim, cenas. E, minhas amigas, é coisa ficar ali à beira de cortar os pulsos. Mas vá, já estou mais ou menos mentalizada e se não tiver looks para partilhar com vocês, paciência, tenho outras tantas coisas.

Pois que dizia eu que não contava fotografar, mas lá se proporcionou. Estávamos a sair de casa e ia eu pelo caminho de olhos postos no céu e a ranhosar "de certeza que vai começar a chover precisamente no momento em que estivermos a fotografar". Só não acerto no euromilhões. Enquanto o meu personal photographer estava de volta da máquina - continua com os tais problemas e ainda não tivemos oportunidade de ir tratar do assunto -, começa a chover e eu "fuuuuck". Lá nos enfiamos dentro do carro e como parecia coisa de pouca dura, esperámos um pouco e, de facto, em menos de cinco minutos lá veio uma aberta e nós toca a sair do carro a ver se despachávamos o assunto rápido. Claro que não há uma sem duas e no lugar da chuva veio o vento, ou seja, foi um verdadeiro filme tirar estas fotos.

Acabei por levar o guarda-chuva atrás e acho que até deu uma certa graça às fotos, não tivesse eu o guarda-chuva mais fofinho de sempre, ah! ah! ah!
Quanto ao look, declaro aberta a época da parka e o regresso das minhas biker boots málindas. É daqueles modelos que se mantém ano após ano, embora sejam as botas de estilo militar a estar em altas. Portantos, bolas, riscas, verde-tropa, metalizado, biker boots, tudo coisinhas que adoro num só look. Espero que gostem! =)


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Alguma vez viram alguém ficar eufórica da vida por ver o peso da balança aumentar?!

YEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAHHHHHHHH, yes, yes, yes, YEEEAAHHHHHHHHH, um quilo já cá canta yuupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!! :D :D :D
Pronto, já passou, já me libertei, já voltei a mim.. YEEEEAAAAAAAAHHHHHHHHH (afinal não passou) YEEEAHHHH, yupi, yupi eiiiii!! :D :D
Pronto, pronto, é desta que me seguro, juro!!

Bom, perdoem-me este momento mais fora de mim e antes que perguntem, não, não ganhei o euromilhões, foi apenas o constatar do resultado do meu esforço, que é quuuuase a mesma coisa. Trocando por miúdos, "engordei" um quilo desde a última consulta de nutrição. Coloquei entre aspas, porque não aumentei propriamente em gordura, mas sim em massa magra, o meu objectivo máximo, daí tanto contentamento (yeeeaaaaaaaahhhhhhhh, yupi, yupi).

Quando partilhei a última consulta com vocês (rever aqui), estava com 53,3 kgs e com 19,5% de massa gorda. Sendo que já tinha perdido 6% de gordura desde o inicio do processo e (infelizmente) 2 kgs de massa magra (derivado dos treinos de corrida mais intensos para a Meia Maratona), o meu objectivo passou a estar mais focado no ganho de massa magra ao invés da perda de gordura. Bem, é óbvio que quero baixar mais a massa gorda, no entanto, uma coisa leva à outra já que diversos estudos demonstraram que o aumento de 1,5 kg de tecido muscular faz com que o metabolismo aumente em 7%. Isto significa que ter mais massa muscular permite-nos queimar mais gordura sem necessidade de dietas. O melhor queima gorduras são os nossos músculos, registem esta, mais tarde falaremos melhor sobre o assunto.

OH, MONDAY! #2

Primeiro e antes de mais, expliquem-me como é que já estamos na última semana de Outubro.
Segundo, bom dia.
Terceiro, espero que tenham acordado cheias de energia e de vontade para encarar mais uma semana tal como eu (só que não).
Quarto, como o prometido é devido, cá está mais uma sugestão para a vossa semana de trabalho. Importa referir que aqueles botins mega giros acabaram de entrar para a minha wishlist e que ainda estou a babar-me para cima daquela capa lindona. 
Quinto, falta muito para as 18h?
Sexto, adeusinho e até à próxima.
Capa Lanidor (aqui) | Blusa Lanidor (aqui) | Jeans Mango (aqui) | Mala Lanidor (aqui) | Botins Zara (aqui)


P.S.: Como os vossos pedidos são ordens, segui a dica de uma leitora fofinha e coloquei os links das peças. O que eu não faço por vocês?


Boa semana.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Relax, it's weekend! #6

E não é que esta semana consegui fazer algo que já não conseguia para aí desde 1980. O que? Partilhar algo com vocês aqui no estaminé toooooodos os dias da semana sem excepção. Uau, estou orgulhosa da minha pessoa! Será que é desta que o blog volta ao ritmo de outros tempos? Agora que meti a primeira e já vou na terceira, a ver se não deixo a lambreta ir abaixo (ah! ah! ah!).

Bom, tal como era habitual nos tempos de glória aqui do barraco, deixo-vos com uma inspiração para o vosso fim-de-semana. Uma sugestão descontraída como se quer e com um toque army. Vocês já sabem que adoro a tendência, por isso, nada de espantos se não falar de outra coisa nos próximos tempos e nada de enjoar o verde-tropa. E na verdade, as lojas estão a abarrotar de casacos de inspiração militar, pelo que não há como fugir deles.
Para os pezinhos seleccionei o modelo Gazelle da Adidas - que consta na minha wishlist desde o meu aniversário e pelos "jeitos" vão permanecer eternamente (snif, snif) -, mas os Stan Smith ficariam igualmente bem, por exemplo.



Bom fim-de-semana!


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Autumn's vibes | Khaki and burgundy, what else?


Acho que já disse umas quinhentas mil vezes que amo este último trimestre do ano e que esta transição é a minha preferida. Não queria tornar-me repetitiva, mas fica difícil. A chegada do Outono é sempre tão reconfortante. Serei a única a senti-lo? Não sei se pelos tons mais quentes que nos envolvem, se pelos programas mais caseiros que começam a apetecer, se pelas bebidas quentinhas que aquecem a alma, mas para mim Outono é sinónimo de conforto. E conforto é o que mais quero. Seja o conforto da casa, o conforto do trabalho, o conforto da simples paz de espírito, o conforto de um abraço, enfim, quem não gosta do bem-estar? Por isso, se o Outono significa conforto, eu adoro o Outono, pronto, não se fala mais nisso, porque acho que já repeti a palavra "Outono" umas vinte e sete vezes.

E quem é que já se mentalizou e já conseguiu fazer o luto das roupas frescas e leves de Verão? Eu já estou noutra ohhh tempo, amigas. Aliás, acho que o calor de Setembro ainda apertava cá com a gente e eu já sonhava com casacos, botins, cachecóis e todas essas coisinhas quentinhas e fofinhas. Ok, sou um ser estranho, admito, agora parem de me olhar de lado, se faz favor.

Bom, apesar do tempo ainda não ser nem carne, nem peixe e de uma pessoa andar assim um pouco às aranhas sem saber o que vestir, os dias já começam a pedir novos materiais, texturas e novas cores. E hoje tirei estes cinco minutos para vos falar disso mesmo, de cores.

Ando viciadona no verde-militar e no burgundy que são as principais cores desta estação e não falo só de roupas. E não é por nada, mas acho que encaixam mesmo bem numa morena. Se falarmos num batom cor-de-vinho  então, ui, fica mesmo TOP. No ano passado já andava com ideias de comprar um batom neste tom, mas passou. Passou, mas desta já não passou. Aquele ali que vos mostro na foto acima é o Enigma nº4 da nova colecção da Kiko - Neo Noir - e é lindo, gente, lindo. Boa pigmentação, não deixa os lábios ressequidos e tem uma durabilidade razoável. Estou fã.
Depois, temos o verniz "make B." d'O Boticário que já o tenho desde o ano passado e que adoro. Fica lindo na unha e "grita por Outono". Desconfio que este "duo" vai acompanhar grande parte do meu Outono.

E vocês, quais são as vossas cores do momento?


A Gata na Cozinha #53

Depois de vos falar sobre um pequeno-almoço completo e saudável, que tal uma receita daquelas saborosas e sem culpas? E se for super fácil e rápida de fazer ainda melhor, num é? Então bora lá ressuscitar esta rubrica do mundo dos falecidos (há quanto tempo não partilhava uma receita?!) com um "fit" e delicioso Souflé de Pescada.

Quando fiz pela primeira vez e partilhei nas redes sociais, várias meninas pediram-me logo a receita e eu prometi partilhar aqui no estaminé. Já era para tê-lo feito há bem mais tempo, mas bom, vocês já conhecem o meu dilema com o tempo (ou falta dele). Mas cá está ela, carregada de proteína e com zero hidratos. Uma opção "low carb" ideal para o jantar por ser uma refeição mais leve, já que não é bom, e passo a expressão, enfardar como se não houvesse amanhã antes de deitar. Além disso, vamos acordar com uma fome acrescida e uma vontade enorme de tomar um pequeno-almoço bem completo. Este tipo de refeições à noite também ajuda a promover a perda de gordura uma vez que o nosso corpo vai usar essa mesma gordura como fonte de energia em vez do açúcar proveniente dos hidratos.

Muitas pessoas têm a ideia feita de que as refeições mais "fit" e saudáveis e mimimi são tipo um pãozinho sem sal, nada saborosas, pouco apetecíveis e que é um desconsolo olhar para o prato. Está errado, tudo depende da nossa imaginação e de como podemos brincar com as ervas aromáticas, por exemplo. Neste caso, este souflé não leva muito tempero, mas porque os queijinhos já dão imenso sabor. Experimentem e depois digam-me se gostaram. =)


Ingredientes:
  • Lombinhos de pescada;
  • 8 claras;
  • 8 queijinhos da "Vaca que ri" light;

Preparação:

1. Antes de mais, ligar o forno a 180Cº para ir aquecendo.
2. Cozer os lombinhos e deixar a arrefecer.
3. Bater as claras em castelo.
4. Desfiar os lombinhos e juntar os quenjinhos, amassando tudo até formar uma pasta. Depois, temperar com uma pitada de sal, pimenta e orégãos ou outra erva a gosto.
5. Envolver as claras na pasta. 
6. Por fim, levar ao forno até crescer e começar a tostar, o que deve levar uns vinte minutos mais ou menos.

Dica: com lombinhos de salmão deve ficar igualmente bom.


Bom apetite, minhas "lontrinhas"! :D


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Pequeno-almoço saudável


O pequeno-almoço é a nossa refeição mais importante do dia. Espero não estar a dar nenhuma novidade senão entram todos para a minha lista negra, estão m'oubiri?
Ora, se queremos ter um corpo saudável temos de começar pelo inicio e o inicio é precisamente o nosso pequeno-almoço.

A primeira refeição do dia é fundamental para fornecer ao organismo a energia e nutrientes necessários para o nosso dia-a-dia, para além de ajudar a controlar os níveis de saciedade. Mas não só! Também ajuda no controlo do peso, uma vez que contribui para uma distribuição alimentar mais equilibrada ao longo do dia; influência positivamente o nosso humor, melhora o nosso rendimento intelectual, bem como poder de concentração e memória; e, claro, evita a fraqueza e quebra de rendimento tanto físico como intelectual. Querem mais razões para tomarem um pequeno-almoço saudável?

Mas...o que é mesmo um pequeno-almoço saudável?
Já se sabe que a escolha dos alimentos e a sua quantidade deve ser sempre ajustada às necessidades individuais de cada um, mas há uma espécie de "regra base" comum a todos: a composição. O nosso pequeno-almoço deve conter sempre os seguintes nutrientes:
1- hidratos de carbono de absorção lenta (pão escuro, aveia, trigo integral, ...);
2- Fontes de cálcio e proteína (iogurte, queijo, ...);
3- Fruta fresca.
Esta deverá ser a base de qualquer pequeno-almoço, por isso, esqueçam lá os pequeno-almoços a despachar de leite com cereais ou o galão e o croissant da pastelaria, muito menos pensar em não tomar nada logo de manhã. "Baaaaahhhh o drama, o horror, a tragédia" é o que vocês estão a pensar, mas deixem-se de cenas, sim?, é tudo uma questão de hábito, falo por experiência própria.

Desde que me lembro ser gente que o meu pequeno-almoço sempre foi uma malga de leite com cereais, ora Chocapic, ora Nesquik, ora Nestum, ora Cerelac, ora Kellogg's Special K, mudava o nome mas a facada alimentar era a mesma. Isto, até decidir ser mais saudável. O facto de ser pessoa para estar até às últimas das últimas na cama não ajudava muito - quanto mais rápido fosse a preparação do pequeno-almoço, melhor -, por isso, quando vi tudo aquilo que tinha de passar a comer também fiquei com o horror estampado na cara do tipo "aiiiii, mas isso demora muito tempo, é muita coisa, vou levar uma eternidade para comer tuuuuudoooo, nãoooo", meus amores...é tudo uma questão de hábito, volto a repetir. E é engraçado, porque apesar de comer muito mais nos dias de hoje comparando com o antigamente, como mil vezes mais saudável e ingiro mil vezes menos calorias. Vale a pena pensar nisto.

E agora o que é que vocês querem muito, muito, muito? Receitas, eu vi logo. Só porque sou um amor de pessoa, deixo-vos algumas sugestões de pequeno-almoço completo e saudável, "como manda a sapatilha".

Opção 1: Pão escuro (centeio, alfarroba, ...) + Fruta (de preferência frutas com pouco açúcar, como por exemplo o kiwi e o ananás) + Iogurte
Opção 2: Pão escuro + Queijo ricotta + Fruta
Opção 3: Iogurte com flocos de aveia + 1 colher de sopa de Sementes de Girassol, 1 colher de sobremesa de Sementes de Abóbora e 1 de Sementes de Chia (ricas em ómega-3 e cálcio) + Gelatina ou Fruta
Opção 4: Um batido composto por uma peça de fruta, um iogurte ou leite e flocos de aveia para engrossar com uma pitada de canela

Dica: juntar canela (na fruta, no iogurte ou no batido, seja no pequeno-almoço ou nos lanches) acelera o metabolismo e tudo o que nós queremos é um metabolismo mega rápido que nos facilite na perda de gordura. Ah! Não menos importante são os líquidos, por isso, aproveitem o pequeno-almoço para beber chá. Chá de Cavalinha ou chá de Hibisco são óptimos para quem quer perder peso/gordura.

Já sabem... Be healthy, be happy!


terça-feira, 18 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #231

Posso descarregar toda a minha ira e mau feitio em vocês? Posso, posso, posso? Agradecida. Estou pior que estragada, que é para começar a semana em bom. Passo a explicar. Decidimos apostar numa lente melhor para a nossa Canon e deixar de lado a outra máquina que é um trambolho enorme e pesado e pouco prática, apesar de qualidade TOPO. Então, no fim-de-semana era ver-me feliz e radiante da vida, prontíssima para testar a nova lente no meu primeiro look com o penteado novo a estrear. Acontece que a coisa não estava a correr muito bem, para além do tempo estar a "virar" e a prometer chuva da boa, a lente não estava a focar como devia e eu já estava a praguejar e a espumar por todos os lados. Quando a coisa não corre como idealizo e espero, a sério, FUJAM. Resultado? Foram pouquíssimas as fotos que se aproveitaram desta sessão e é notório o meu ar de poucos amigos e de quem estava com vontade de partir tudo à minha volta. Estive mesmo para fazer um delete de alto abaixo, mas decidi deixar-me de merdas. O meu new hair cut não merecia isto, mas pronto, os astros não estavam a nosso favor. Pior? Depois de testes e de andar às voltas com a máquina e a lente chegámos à conclusão que o problema poderá estar no sensor da máquina. E o que é que isto significa? Que vai ter de ir para a marca e que vou estar sem máquina sabe Deus quanto tempo. Tragédia, senhores, tra-gé-di-a.

Desabafo feito, já podemos falar destes meus sapatunfos mááálindos. E é curioso, porque há uns tempos não gostava naaaada deste estilo de sapato e chegou a ser tema na minha rubrica "coisas que não me assistem". É engraçado, mas a moda é mesmo isto: primeiro estranha-se, depois entranha-se. A moda vai, vem, reinventa-se, uma pessoa hoje não gosta e amanhã já adora. Foi o que aconteceu comigo e com este modelo oxford. Antes, fazia cara feia e achava serem pouco elegantes, hoje, gosto imenso e acho que fazem um brilharete. Sinto-me realmente rendida a este mood tomboy. São mega confortáveis, super trendy e este metalizado - muito em altas - é a cereja no topo do bolo. Sim, porque existe este modelo em preto e nheeeeeck, nada a ver.
Para terminar, só queria dar um bocadinho de tempo de antena ao blazer, apenas para dizer que o verde militar é "A" cor do momento e que estou capaz de me atirar a tudo o que encontrar nesta cor.

Agora, ala que se faz tarde. Amanhã (hoje, porque o post foi agendado) o despertador volta a tocar às 5:45h e eu já devia estar enfiada na cama há muiiiito, mas não, estou aqui no lero-lero com vossas excelências. Não me estimem não. :D :D

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O acessório da estação #3

Choker. Já não é novidade que os acessórios dão aquele toque extra em qualquer look. Muitas vezes, acabam por ser mesmo a cereja no topo do bolo ou a diferença entre um look banal e um look buéda nice.

E o que é que nós temos assim como último grito da moda em acessórios? Pois é, o famoso choker. Quem não se lembra daquela gargantilha preta de efeito tatuagem e que muitas vezes vinha como oferta em revistas tipo a Bravo ou a Super Pop? Nossa, foi a loucura da minha pré-adolescência.

O choker renasce do anos 90 em novos formatos e materiais e dá um je ne sais quois de vintage aos looks. Deste lado existem vários mixed feelings em relação a esta peça. Se há alguns que ainda passam, outros há que ficam ali muito à beira da coleira de gato e é coisa para me fazer revirar os olhos. Nada contra (não se enervem), mas estas gargantilhas também me fazem lembrar aquelas miúdas com ar de poucos amigos e vestidas todas de preto, com lábios pretos, cabelos pretos ou vermelhos buuuuuéda compridos e com botas Dr. Martens (tive umas) - góticas, vá -, especialmente se forem de veludo. Ideias minhas. E vocês aí? Muito fãs ou nem por isso?

OH, MONDAY! #1

Que me dizem de começar esta segunda-feira com uma rubrica nova, hum? Bem sei que já há muito que ando a prometer um regresso mais activo, assíduo e com conteúdo e até agora...nicles batatoides. Prometo, prometo e nada, qual politico. A verdade é que nem sempre é fácil conciliar tudo o que gostamos de fazer e, inevitavelmente, há sempre qualquer coisa que vai ficando para trás (não por ser menos importante), mas vá, a ver se é desta que os rascunhos começam a ganhar forma e as ideias saltam do papel para os posts (façam figas).

Na programação aqui do estaminé (ui, que chique!!) e para os arranques da semana, tenho em vista partilhar convosco uma pequena sugestão de look para os dias de trabalho. Algo assim mais compostinho e arranjadinho, os looks mais casuais, mais "não m'incomodem que é véspera de fim-de-semana" ficam para a sexta-feira (não sei se ainda se recordam da rubrica "Relax, it's weeekend"). E antes que se entusiasmem muito deixem-me que vos diga que a probabilidade de falhar uma ou outra segunda-feira é muito, muito grande, MAS, fica prometido que vou fazer os possíveis e os impossíveis para não me baldar muito, hã!

Na sugestão de hoje, e para dar inicio à rubrica, optei por conjugar peças básicas com um peça mais marcante. Podia ter escolhido um casaco ou um simples blazer preto, ficaria igualmente bem, mas optei pelo colete que é uma peça que gosto bastante e que ando atrás. É perfeito para esta meia-estação e bastante versátil, tanto vai bem com uma blusa como com uma camisola básica de gola alta. Depois temos o chamado "pop de cor" a dar o ar de sua graça, os botins vermelhos. Ano após ano, a época fria é marcada pelas texturas dos mais variados materiais, já sabemos, e este Inverno marca o regresso dos anos 70 e das peças em vinil, como é o caso destes botins. Acho que é o material perfeito para os dias de chuva com a vantagem de dar um certo brilho e animo aos dias mais cinzentos. Fica a sugestão!



Boa semana, my girls.


domingo, 16 de outubro de 2016

Short hair, don't care

Se há uns anos me dissessem "um dia ainda vais cortar o cabelo pelos ombros" eu brindava com uma resposta do tipo "'tás pior", "bebe água", "nunca na vida", "junta mais tabaco nisso, porque está a bater forte" ou outras pérolas do género.
Sempre fui mulher de cabelos compridos tipo best friend forever versão cabelo e pensava ser o que mais me favorecia. Já para não falar que tinha a ideia parva de que um cabelo comprido era bem mais feminino e dava um ar muito mais sexy à mulher. Tonta!
A juntar a isto, não sou muito de grandes mudanças. Sou zero radical, só o simples acto de pensar em sair da zona de conforto deixa-me desconfortável e o desconhecido deixa-me completamente a "patinar". Então se a conversa era cabelo, ui, ui, "fait attention". Resumidamente, eu fazia parte daquele grupo do "SÓÓÓ pontas" quando ia ao cabeleireiro.

Foi no final do ano passado que dei o primeiro e grande passo para libertar-me da prisão do cabelo comprido e só posso garantir que foi uma das melhores resoluções de final de ano/inicio de outro. Confesso que entrei em choque no primeiro dia, tal como partilhei na altura, porque foi uma mudança mesmo drástica - para além daquela sensação de ir com a mão atrás das costas e não encontrar cabelo nenhum (o drama, a tragédia, o horror!!), também foi a cor, um pouco mais escura e, basicamente, não me reconhecia, não encontrava a Bruna -, mas no dia seguinte já me olhava no espelho, abanava a cabeça para um lado e para o outro com aquele ar de "oh si cariño, mi gusta mucho" e rapidamente digeri a mudança e comecei a gostar mesmo, mesmo de me ver assim, bem mais airosa.

Antes:


Depois:


Entretanto, o cabelo cresceu, cresceu, cresceu e já andava desde o final das férias a remoer e a pensar no que fazer desta vez. Basicamente, andava na duvida entre cortar só umas pontas e fazer um pequeno escadeado para deixá-lo crescer novamente, ou então, cortar novamente mais curto. Mas entre uma coisa e outra, também andava com desejos de algo diferente, algo que voltasse a marcar a diferença. Depois de anos sempre no mesmo registo, agora, dá-me para isto (será da idade?). Mas acho que estava mesmo a precisar de um novo refresh e assim foi, sem medos só que não.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

´Tá podendo ou não 'tá podendo?


A Cláudia Vieira está podendo e muiiiiito, senhores, e muiiiiito. Estava linda e poderosa no evento da Intimissimi em Verona e para mim arrumou com as outras todas a um canto. Sarita, Chiarita, Irinita e companhia que me desculpem, sim?
Tive oportunidade de a ver ao vivo e a cores há pouco tempo e confirma-se, é mesmo um mulherão e transpira sensualidade (ranhosa, ranhosa, ranhosa). Voltando ao vestido, mesmo a roçar a sem-vergonhice (qb vá) era mega giro (tendo em conta o evento) e o apanhado com a mecha de cabelo caída estava um miminho. Quase que me sinto tentada a cortar o cabelo assim bem curtinho, não fosse eu ficar parecida com uma girafa ali dos África. Por falar nisso, informo que é já amanhã que vou à tesoura, ou melhor, que o meu cabelo vai à tesoura. Mais um dia e não aguentava as ansiedades, mas queria mesmo aguardar pelo quarto crescente, já que está mais que provado que não é mito. Entretanto, já me passou pela cabeça fazer o básico (cortar pelos ombros de novo), mas também apetecia-me fazer algo diferente novamente, mas ao mesmo tempo não estou para inventar muito, enfim...às vezes sou assolada por crises existenciais tipo estas. Preparem o vosso ombro amigo, sim?




terça-feira, 11 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #230

Sempre fui uma pessoa muito apegada. A tudo. Tanto a pessoas, como a locais e até mesmo a bem materiais. Já somo algumas amizades e ligações que ficaram pelo caminho e mesmo essas guardo os bons momentos e recordo-os com um sorriso nos lábios. Não guardo rancores, gosto de carregar no coração só o que é bom de carregar. Já os bens materiais dificilmente me desfaço de alguma coisa que me represente algo, sejam trapos, sejam fotos, sejam simples objectos, sejam até brinquedos de miúda. Com os locais por onde passo, não ia ser diferente. Recordo-me de um apartamento onde vivi mais ou menos dois anos - enquanto a casa nova dos meus pais estava em construção -, na altura estudava na escola secundária, e que sempre que passo por ele, levanto os olhos e observo a varanda. Embora já não seja a minha varanda, não há uma vez que não o faça. Coincidência das coincidências, esse mesmo apartamento (T2) estava livre na altura em que andei à procura de casa. Achei ser uma feliz coincidência, ainda ponderámos ficar por ali, mas o facto de querermos um T3 e do apartamento não estar nas excelentes condições em que os meus pais o deixaram há uns anos atrás, pesou mais na balança, apesar da excelente localização.

O que dizer da Curia que me acolheu durante dois anos? É verdade que estava ansiosa por voltar para Águeda, mas gostei bastante de morar naquela pequena aldeia, pelo que é normal sentir uma certa nostalgia quando lá volto. Fica sempre a saudade de toda aquela natureza envolvente. As matas, os jardins, os edifícios históricos, de tudo. Recordo de como aquela zona ficava ainda mais bonita no Outono e de como gostava de olhar através da janela nos dias de chuva.

No passado feriado, aproveitámos para dar lá um saltinho. Já não fazia aquele caminho desde que nos mudámos e apesar de tornar-se cansativo ao fim de algum tempo e de ter bem presente o quanto me custava fazê-lo no fim do ginásio, até que estava com saudades daqueles 20 kms para lá e para cá. Aproveitei e registei o look do dia naquele que foi o meu pano de fundo durante muito tempo e ainda com a sandália no pé. Desconfio que tenha sido a última vez, já que o tempo já está a "virar" e começa a dar os verdadeiros sinais de Outono. Venha ele.

TRAIL, a minha primeira experiência


No passado domingo cumpri mais um objectivo e realizei a minha primeira prova de trail. Quando comecei a partilhar o meu gosto pelas corridas aqui no blog e mesmo em conversa com amigos, ouvia sempre "tens de experimentar trail, é muito mais giro, vais ver que vais adorar" e blábláblá Whiskas saquetas.
Acontece que depois da Meia Maratona em Abril nunca mais lhe dei a sério nas corridas. Meteram-se as mudanças, meteram-se outras prioridades e as corridas ficaram quase como banho-maria. Já com a vida mais organizada retomei, mas muito soft, uma vez que o meu principal objectivo do momento não combina muito com corrida. Mas uma vez por semana tem de ser, só para matar o "bichinho".

Nos entretantos, aparece a minha irmã com uma história de "ah e tal trail escutista e tens de ir e anda lá e não sejas "cortes"" e rebebebeu pardais ao ninho (sim, tenho uma irmã escuteira e muito chata).
Ora, sendo eu mais de estrada, com zero experiência em trail e com consciência de que são coisas diferentes, a minha primeira reacção ao convite foi "nem pensar". Mas lá me convenceram (fácil, eu?).

Nas ultimas duas semanas consegui companhia para treinar percurso de trail e só posso agradecer por isso. Deu para não ir "às escuras" e para ganhar gosto por algo diferente e mais exigente a que estava habituada. Chegado o dia e porque a vida prega partidas, o espírito/vontade não era o/a melhor, ponderei não ir, mas lá fui, afinal, não podia deixar ficar mal quem tanto me incentivou e deu força para participar. Com a "cabeça longe" tentei não me distrair muito no tempo e consegui um 13° lugar no meu escalão (de 22) e um 101° no geral (de 140). Não foi brilhante, mas valeu muito pelo esforço, pelo companheirismo e pelo espírito de entreajuda o qual agradeço bastante. E se formos a ver, a superação vale bem mais que os resultados.

Foi a minha segunda prova, a minha segunda maior distância percorrida (nem nos treinos para a Meia Maratona corri tanto) e é o meu segundo dorsal que vou guardar com todo o carinho e com todo o significado que tem.

Realmente, tinham razão, adorei a experiência e acho um máximo correr no meio do mato, por entre árvores e pinheiros, saltar valas de água e zonas de lama, agarrar-me aos ramos nas descidas mais complicadas ou descer a todo o gás nas mais simples. Enfim, respira-se natureza e apesar de requerer outro tipo de esforço, também parece dar um fôlego maior.

Correr para mim tem sido uma surpresa. Primeiro, porque odiava - odiava aquelas dores de burro infernais, odiava correr três quilómetros e já ir de língua a arrastar pelo chão, odiava as piiiiii das canelites, odiava sentir-me a arrastar o rabo nas subidas do demo, odiava TUDO -, segundo, porque pensava para comigo que raio de objectivo mais estúpido tem uma pessoa que sai de casa para correr por aí ao deus-dará com tanta coisa mais interessante e reconfortante para fazer.
Mas com a corrida aprendi que o impossível pode tornar-se possível. Aprendi a superar medos (no caso do trail, vou sempre com medo de encontrar uma cobra à frente ou esmagar um rato morto [sim, sou um bocado mórbida] e na prova em si, tinha receio de perder-me sozinha no meio do mato). Aprendi que apesar de todo o esforço, o prazer da satisfação final compensa tudo. Aprendi que ao passar a meta esquecemos todo o sofrimento anterior bem como todas as caralhadas mentalmente proferidas. Aprendi que o ser capaz de sair da nossa zona de conforto bem como a nossa persistência deixa-nos felizes e orgulhosas de nós mesmas. Aprendi que correr é viciante, talvez por ser um exercício de força de vontade e de superação de dificuldades que faz-nos querer ir mais além. Porque se fomos capazes de chegar até aqui, de certeza que somos capazes de muito mais. Depois, correr também é amizade, solidariedade e espírito de entreajuda. Posto isto, como não gostar?


P.S.: Vocês não sabem, mas aquele moço ali de rabicho (=P) já tinha acabado a prova há uns 40 minutos (ficou em 15º no geral), fez bem as contas, foi ao meu encontro (com algum pessoal a gritar "não, não, é ao contrário", ahahah) e acompanhou-me nos meus dois últimos quilómetros. Quem tem amigos assim, tem tudo. =))


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Tinita do meu coração, eu gosto muito de ti, mas às vezes dás-me cada desgosto...



...vou txi contá!!

domingo, 9 de outubro de 2016

Rápido desabafo sobre aquilo do "lala lala la, Maria Leal aqui só para ti, lalala lala la"






quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #229

Então e que tal esse feriado? Ai ai (suspiros), um pequeno intervalo assim a meio da semana sabe que é uma maravilha. Hoje, quando acordei até estava assim meia barafundida a pensar que era segunda-feira e quando percebi que não, que era mesmo quinta-feira e que não tarda é fim-de-semana fiquei logo com outra disposição. Eu cá não sou de intrigas, mas acho que devia ser ponto de discussão lá nos parlamentos: feriado a meio da semana, correcção, feriado a meio de toooodas as semanas do ano sem excepção. Isto sim, era de valor. Se os senhores políticos estiverem a ler isto (com certeza que sim) é fazer o obséquio de tomar em consideração, sim? Agradecida.

Ora, o mês de Outubro tem-nos presenteado com uns bons dias de sol, mas também assim um "tiquito" bipolares. Se de dia até estão umas temperaturas muito agradáveis, chega a noite e fica um briol de fugir. Ou então o contrário, de manhã cedo muito frio e durante o dia as temperaturas aquecem e bem. É a única coisa assim mais chata desta meia-estação, não saber muito bem com o que contar, mas o segredo (que não é segredo nenhum) é andar sempre com um casaco atrás.

Ando mesmo ansiosa por entregar-me de vez às botas e às roupas mais quentinhas e aconchegantes, mas ainda não há como evitar enfiar o pé na sandália um dia ou outro. No entanto, as folhas secas caídas pelo chão não escondem o Outono, embora, meio disfarçado de Verão.
Não sei se já vos confidenciei, mas no que toca a vestir esta é a minha estação preferida. Adoro botas, adoro cachecóis e lenços grandalhões, chapéus, os próprios tons mais quentes e os looks mais elaborados. Por falar em tons, ando viciada no verde-militar, mas o tom mostarda e o bourdeux também me deliciam. As cores da estação! Outro detalhe que está in, in, in são os bordados e agora já podemos falar destes jeans mega giros. Assim que os recebi, o que me chamou logo a atenção foi o toque da ganga super macio. Ao vestir, confirmou-se, super confortáveis e assentam como uma luva. Depois, o bonito detalhe do bordado num dos lados da perna que lhe confere toda a graça. Só me apetece encher o armário de peças mostarda para poder fazer os mais variados pendant com elas, embora, qualquer coisinha fique bem. Desta marca só tenho uns calções (que já vos mostrei aqui), não conhecia os jeans, mas fiquei fã.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Foi o melhor que se arranjou #228

Eu gostava muito de mudar o disco porque este já está riscado, mas lamento, é impossível. Então a questão é: como é que já estamos em Outubro?! Sim, em Outubro, senhores, em Outuuuubroooo!! Será que não dá para a "coisa" andar mais devagar? Ainda ontem fiz anos e pumbas, eis que chegámos a Outubro. Gosto tanto do mês de Setembro e passou tãooo a voar que mal dei por ela. O que talvez signifique que foi bem aproveitadinho até ao tutano. Pelo menos tentei.

No entanto, não gosto menos de Outubro, ou melhor, adoro o último trimestre do ano. Gosto desta transição, de todas, é a minha preferida. Gosto das folhas que cobrem o chão e que anunciam o Outono. Gosto dos dias mais frescos. Gosto das mantas, das lareiras e das botas. Gosto de caminhar passo a passo para o Natal. Gosto da serenidade que me invade especialmente nesta altura do ano.

Mas Outubro também significa "bye bye chapéus coloridos dos céus de Águeda" e é das poucas coisas que não gosto com a chegada do mês. Mas também é verdade que os chapéus não teriam a mesma piada no Inverno como no Verão e, também, já os associo a outra altura do ano (que já lá vai). Com a chuva e o vento, o mais provável seria ficar tudo virado do avesso e/ou ir tudo pelos ares, coisa pouco bonita de se ver.

Assim, em jeito de despedida, decidi fotografar um look "à sábado" na bonita rua Luís de Camões. E um look "à sábado" porquê? Porque é aquele dia da semana que está reservado para tratar de coisitas da casa, tipo ir ao hipermercado reabastecer a dispensa para um nova semana, tipo ir ao mercado e à praça ver as novidades da Boutique MC (Manuel Cigano) e também para bater perna pela Avenida e cuscar uma loja ou duas e para tratar de pequenos assuntos que à semana torna-se impossível. Para enfrentar toda esta azáfama (gosto muito de compras, mas dispensava bem a parte das couves, dos kiwis, dos iogurtes, do peixe, etc, etc), conforto é a palavra de ordem e não há nada mais confortável do que umas sapatilhas, uns boyfriend jeans e uma sweat, não acham?

Já vamos no dia 4 e já hoje é terça-feira, mas venho sempre a tempo de desejar-vos uma boa semana e um feliz mês de Outubro. Be happy máfriends ♥