Teorias da conspiração

Hoje trago um tema bastante interessante, tal como vem a ser hábito (cof cof cof). Tema esse que abomino e chega a dar-me vómitos, daqueles vómitos esverdeados, nojentos e cheios de restos de comida. Teorias da conspiração, já ouviram falar? As teorias da conspiração traduzem-se na vasta capacidade de se engendrar algo para explicar determinada situação. Teorias merdosas que odeio visceralmente, diga-se. Muito resumidamente é isto. É aquela coisinha do "deixa-me vir aqui meter nojo", ou então "odeio-a, deixa-me vir aqui chatear um bocadinho", ou ainda "não tenho mais nada de interessante para fazer, deixa-me vir aqui mandar umas postas de pescada". De referir que esta teoria está inteiramente ligada a seres mal intencionados, de má índole e com problemas derivados de insuficiência mental.
E agora estão vocês aí especados a olhar, a pensar no que me deu para trazer este assunto à baila com tanta coisinha mais interessante para falar, não é? Passo a explicar.

Quem segue aqui o estaminé, mesmo que lés a lés, já deve ter dado conta que, ultimamente, há quem teime em (armar-se em parvo) fazer comparações ou em insinuar que imito a Ana Garcia Martins, autora do blogue "A Pipoca Mais Doce". Basicamente, um ser descerebrado qualquer lançou o isco e todos os seres da mesma espécie apreciaram o petisco e resolveram unir-se na estupidez e na tontice (tipo os casados na saúde e na doença).
E eu não entendo, juro que não entendo. Isto, porque são os mesmos seres que afirmam, constantemente, que tenho uma tremenda falta de gosto, que estilo nem vê-lo, que sou uma bimba, que as minhas roupas metem medo ao susto, que não sei ser irónica, que dói ler o que escrevo e blá blá blá, rebébéu pardais ao ninho. Então, fico a modos que meia confusa do cérebro. Mas faz algum sentido estas alminhas perdidas acharem tudo isto da minha pessoa e, ainda assim, compararem-me a alguém como a sô dona Pipoca? Pessoa essa que esbanja bom gosto e estilo. Pessoa essa com uma escrita de fazer colar qualquer leitor ao ecrã, como poucas o conseguem fazer. Que usa e abusa da ironia e do sarcasmo como ninguém. Como podem comparar a minha humilde pessoa, reles gata, à Pipoca? Ou sim, ou sopas. Decidam-se.
Este é o ponto nº 1, a comparação, passemos à imitação.

Aqui vou tentar fazer um breve apanhado e por pontos para ser mais fácil, espero que não me escape nada. Basicamente é isto:

1. Não posso escrever com ironia e sarcasmo (mesmo que mal) porque estou a imitar a Pipoca (só a Pipoca pode usar figuras de estilo?!);
2. Não posso correr porque estou a imitar a Pipoca (só a Pipoca pode correr?!);
3. Não posso tirar fotos de pezinho no ar porque estou a imitar a Pipoca (só a Pipoca pode fazer pose para as fotos?!);
4. Não posso ter um gato porque estou a imitar a Pipoca (só a Pipoca pode ter animaizinhos?!);
5. Não posso responder aos anónimos parvos com ironia porque estou a imitar a Pipoca (como?!!).
6. Não posso usar certas e determinadas expressões porque são (!!!!) da Pipoca (real?!!);
7. Não posso querer uma barriga como a da Carolina Patrocínio porque estou a imitar a Pipoca (quem não quer uma barriga sem ponta de gordura?!);
8. Não posso pinar porque estou a imitar a Pipoca (não, esta AINDA não me disseram).

Posto isto, é de concluir que, mais-dia-menos-dia, não posso fazer xixi e cocó porque a Pipoca faz e se ela faz mais ninguém pode fazer sob pena de passarem por imitações. Não posso respirar porque a Pipoca respira e se ela respira mais ninguém pode respirar sob pena de passarem por imitações.
Deste modo, concluo que a Pipoca é dotada de regalias e direitos que mais ninguém pode ter. Sendo assim, não percebo porque raio os professores da escolinha me foram ensinar figuras de estilo, vocabulário e coisinhas assim se, no final de contas, só uma única pessoa pode usufruir de tal. Não entendo, podia estar a brincar com as barbies e não, fui perder tempo. Grande chatice.

Cheguei a ponderar, se seria pelo nome da rubrica onde mostro os meus trastes trapos ser "similar" à da Pipoca? Foi imitação/inspiração? Pode ter sido, ou não. Sabem, nos tempos de escola, quando as minhas coleguinhas mais abespinhadas criticavam alguma coisinha da minha vestimenta, muitas vezes, punha o meu melhor ar de desprezo (e gozo) e dizia "olha, foi o melhor que se arranjou". Quando conheci o blog da Pipoca e vi o nome da rubrica dos looks "Hoje deu-me para isto", pensei automaticamente no tal "foi o melhor que se arranjou", juntei o "hoje" e pufff, nasceu o nome para a rubrica dos meus outfits. Estamos entendidos?
Se eu fosse pessoa mesquinha e armada ao pingarelho como alguns de vós, também andava a gritar aos quatro ventos que a Pipoca tinha copiado o nome da minha rubrica "Diz-se que está na moda" (mas claaaaro que nãoooo, primeiro porque a Pipoca não lê blogs rasca como o meu e segundo porque a Pipoca é genuinamente genuína).
Outra situação foi pela altura dos Globos de Ouro. Quando vi que a Pipoca também se lembrou de comparar o pêlo que a Alexandra Fernandes trazia ao pêlo de um urso polar (coisa de pessoas com imaginação fértil), pensei logo, vai cair o Carmo e a Trindade. Confesso que ainda ponderei alterar só para não ter que levar com gente parva e estúpida, cheguei mesmo a conferenciar com o Baby, mas decidi que não ia alterar nada. Não o tinha de fazer.
Mais...
Confrontaram-me com dois textos meus (um deles, sinceramente, já nem sei qual foi) ao dizerem que eram cópia ainda que disfarçada (o tal plágio mosaico) duns textos da Pipoca. Foi um dos vários momentos cómicos que este blog já me trouxe (valha-nos isso). É que ter plena consciência da verdade e ir vendo as patetices que me foram chegando, é de fazer rir até doer a barriga. Ora bem... Num dos textos, escrito num momento menos bom, falava eu de não me sentir constantemente feliz, todos os dias e a toda a hora. Falava de às vezes ser fácil dizer que está tudo bem quando não está, mas outras vezes só me apetecer desmanchar em lágrimas (penso ser comum a vários mortais). Falava no facto de gostar de guardar as coisas para mim. Um texto que saiu bem cá de dentro e de cópia não tem nada. Mas sim, a Pipoca escreveu um texto que tocava nesse aspecto mas com um sentido completamente contrário ao meu. Mas pronto, bastou ter o assunto principal em comum que passei automaticamente por plagiadora. Só a Pipoca pode falar de sentimentos, portanto. Ainda pensei "será que esta gente não percebe que se eu estivesse de "rabo preso" não aceitava os comentários ou chegava mesmo a eliminar o dito texto?!". Sempre ouvi dizer, quem não deve não teme. Mas quando a tontice impera o que importa é fomentar a difamação despropositada e mesquinha.
Para os menos abespinhados e que se ficam pelo "o teu blog lembra-me o da Pipoca", pensem que existem pessoas parecidas, que partilham de certas características, não é nada de outro mundo, penso eu.

No meio disto tudo, ainda há o mais engraçado.
Se hoje este blog existe deve-se a um empurrãozinho de um amigo (que tem a mania que é engraçado), tal como referi no primeiro post a 26 de Agosto de 2013. Queixava-me eu dos momentos mortos do meu trabalho quando surge a seguinte conversa (os mais abespinhados que se preparem):

Ele: Porque é que não crias um blog?
Eu: Um blog?!
Ele: Sim, um blog. Podias ser a nova Pipoca Mais Doce.
Eu: QUEM?!!
Ele: A Pipoca Mais Doce! Não me vais dizer que não conheces!!
Eu: Nãoooo! Nunca ouvi falar em tal nome!!
Ele: O QUE?! Não digas isso a ninguém, todas as meninas conhecem a Pipoca.
Eu: Eu não sou todas, 'TÁ BEM?
Ele: Pois não, por isso é que devias ter um blog. És cativante e tens imensa imaginação. É uma pena o mundo não ver. (Ele é assim mesmo, meio lunático.)

Foi assim que descobri a existência do blog "A Pipoca Mais Doce". Desde então que o leio, não diariamente mas quase, assim como outros que fui descobrindo e admirando. É um facto que Ana cativou-me imenso e identifico-me em alguns aspectos que vai revelando de si na sua escrita, daí entender o comentário do meu amigo "podias ser a nova Pipoca Mais Doce". Não que ele quisesse dizer que o meu blog poderia vir a ser dos mais lidos (of course not), mas pela minha maneira de ser. Ele acreditou que pela minha maneira de ser também seria capaz de cativar quem está do outro lado.
E hoje, ironicamente, sou confrontada com esta comparação à Pipoca e com a conversa do "ah e tal és uma imitadora, ganha vida própria". E agora eu digo-te (simmmm, a ti que me empurraste para a blogosfera), se me disseste que podia vir "a ser uma nova Pipoca Mais Doce", também me podias ter feito o favorzinho de alertar para o facto de estar sujeita a gente parva e mesquinha, não?

É certo que a vida já me mostrou os requintes de malvadez a que o ser humano pode chegar, mas não deixo de ficar meia siderada com a maldade instalada nas cabecinhas de alguma gente. Pergunto-me se não têm noção do ridículo. Comé qué possível alguém chegar aqui e escrever "a imitar a Pipoca com a história de ter um animal...a seguir é um filho"?! Entre outras pérolas.
Mas a parvalheira acabou. Não nas vossas mentes curtas, claro, mas aqui, no meu blog. Todos os comentários aparvalhados que façam a mínima referência à Pipoca vão ser a-pa-ga-dos. Vão perder-se para sempre na escuridão infinita da blogosfera. Vááá, não chorem. Lamento, mas a paciência tem limites. Por isso não percam o vosso precioso tempo com "blá blá blá imitas a Pipoca", "blá blá blá a Pipoca também isto", "blá blá blá a Pipoca também aquilo", "blá blá blá a Pipoca é que diz isso", e por aí além. Será tudo eliminado, depois não digam que não avisei.

P.S.: Só mais uma coisinha e vou pegar no raciocínio de uma leitora. Se vocês tivessem a oportunidade de ter uns Louboutin ou uma imitação, o que é que escolhiam? Os Louboutin, calculo eu. Assim sendo, se me consideram uma imitação, não venham cá, não percam o vosso tempinho com reles imitações. É um favor que me fazem. Fica a dica.