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domingo, 25 de novembro de 2018

BOOK | "Ao Sol de Tânger" de Christine Mangan


desilusão!

Talvez o facto de ter pegado neste livro logo a seguir a uma história como "A Herdeira", o deixe desde logo em desvantagem. Mas a verdade é que a própria capa cria imensas expectativas ao mencionar nomes como Donna Tartt, Gillian Flynn e Patricia Highsmith.

Agora que li o livro, rever as criticas de imprensa faz-me revirar os olhos de tamanha estupefacção. "Um dos melhores romances de estreia do ano"? Se este é o melhor, não quero imaginar o pior. "Uma história singular e de grande tensão"?! Tensão de tédio... "Hipnotizante"?? Hipnotizada fiquei eu quando cheguei ao fim do livro e não foi pelos melhores motivos. Enfim...  

O livro é contado a duas vozes, a de duas amigas, Lucy e Alice, e o enredo centra-se na relação entre elas. O prólogo remete-nos para um hospício onde temos alguém claramente com distúrbios psicológicos, o que nos faz perguntar desde logo o que terá acontecido de tão grave para alguém chegar a tal estado. Com este inicio promissor, esperamos mesmo um enredo à la Hitchcock mas esqueçam lá isso, a história é do mais chatinho que já li. Acho que até um dos romances lamechas do Nicholas Sparks não me fazia bocejar tanto.

Ao longo do livro damos conta que, no passado, aconteceu um acidente que as afastou, mistério esse que é sustentado uma boa parte do livro. O que me manteve agarrada foi precisamente saber que mistério era esse do passado e perceber qual delas é a que acaba no hospício. Porque, de resto, o livro é chato, as personagens são chatas e o final do livro é do mais sem sal que já vi. Não há reviravoltas, não há aquela emoção final e quase não há acção. Tem o seu quê de triller psicológico, mas é uma leitura que não recomendo (acho que é a primeira vez que não recomendo um livro que leio).

11 comentários:

  1. Confesso que nunca tinha ouvido falar deste livro, mas também não fiquei com grande vontade de o acrescentar à minha lista

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  2. O facto de supostamente leres muitos livros não faz de ti uma intelectual. Pelo contrário, o teu português é básico e dás calinadas no inglês. Escusas de vir fazer uma piada. Tu já és a piada.

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  3. Até parece que és muito entendida em leitura... quem te ouve falar mal do Nicholas Sparks até acha que não era só disso que tu lias lol É só procurar no arquivo do blog, querida ;) http://agatadesaltosaltos.blogspot.com/2013/11/leituras-eroticas.html Passo a citar: "É um livro normalíssimo, que conta uma história de amor, mas ao contrário de Nicholas Sparks (que gosto muito), tem menos lamechices". Já te leio desde os primórdios, mas agora acho que estás muito arrogante e aborrecida só com cenas fit. Já não vejo a miúda simples que eras. Por isso já nem vinha aqui há mais de um mês. Mas pronto, fica bem.

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    1. Pessoas-com-receio-que-me-sinta-o-supra-sumo-do-intelecto, estou longe de ser entendida em leituras e assim de repente, não me lembro de ter tirado essa conclusão, portanto, são deduções vossas.

      Também não me recordo de ter falado mal do escritor Nicholas Sparks. Não me parece nada ofensivo dizer que os seus romances são lamechas. É uma opinião que tenho desde sempre (tal como comprovaste com a transcrição de parte de um texto meu escrito no passado), com a diferença de que antes até gostava, mas de momento está longe de ser uma leitura que me cativa. Muito longe mesmo. Evoluir faz parte! Tal como me parece perfeitamente natural que os nossos gostos de hoje, não sejam os mesmo de há dez anos, por exemplo. Hoje posso não gostar de de iscas de fígado, amanhã posso empanturrar-me delas e babar-me por mais. Hoje posso odiar jogar ténis, e amanhã estou de raquete na mão. Simples assim.

      Se a ideia era só chamar-me arrogante e aborrecida-fit, podias ter ido logo directa ao assunto e poupavas o teu tempo para fazer algo melhor do que maldizer.

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    2. Ora mais uma viagem ao teu arquivo: http://agatadesaltosaltos.blogspot.com/2018/06/comecar-de-novo-de-nora-roberts.html "com zero clichés e longe do romancezinho básico à La Nicholas Spark (sem ofensa à sua legião de fãs)" isso por acaso não é falar mal do senhor? Também não sou fã dele, mas acho que devias ser mais humilde. Agora só porque lês mais um bocadinho já achas, sim, que és superior a quem lê por exemplo Nicholas Sparks. Falas com desdém. Sabias que podias dizer que não gostaste desse livro sem referir outros autores? Pois. E não, a ideia não era só chamar-te arrogante e aborrecida-fit (que não deixa de ser verdade), era tentar fazer-te lembrar da miúda simples e boa onda que eras. Isso para mim não é evoluir, é mesmo regredir.

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    3. Não, dizer que um romance é básico não é falar mal (muito menos desdenhar de quem o lê), é uma opinião. Tal como tu me chamares de arrogante é (apenas e só!) a tua opinião. E a tua opinião não me define. Mas respeito enquanto opinião.

      O problema é que nos dias de hoje, ter opinião, principalmente se for "contra a corrente", é ser "este" e "aquele" e falar mal e tens a p*ta da mania e pardais ao ninho. (...)

      Volto a dizer: achar determinado livro básico e/ou ler mais um bocadinho não é falar mal, desdenhar e/ou achar-me superior. Isso mais não é o que tu quiseste/preferiste retirar das entrelinhas. Se leio mais, se hoje conheço mais autores, se "abri horizontes", é normal que possa fazer comparações e que possa construir opiniões com base nisso. Opiniões essas que vou continuar a partilhar mesmo que pareça crime. Porque não é por não apreciar o autor A, B, C ou D que vou estar a ofender quem lê e gosta. São só opiniões. E a minha vale o que vale porque, afinal de contas, "não sou entendida em leitura", "não sou intelectual", "o meu português é básico", "dou calinadas no inglês", portanto...não te rales muito com as minhas opiniões.

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    4. Para que conste, eu fiz todos os comentários, menos esse do "O facto de supostamente leres muitos livros não faz de ti uma intelectual. Pelo contrário, o teu português é básico e dás calinadas no inglês. Escusas de vir fazer uma piada. Tu já és a piada." Só acho mesmo que estás mais arrogante, mas é a minha opinião. Outros terão a deles, pelos vistos bem piores do que a minha... como vês pelas pessoas que comentam, já pouca gente se identifica contigo. Mas o que interessa é ter saúde!

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    5. Não sejamos más... A gata afastou-se do blog porque quis (e se bem me lembro na altura em que atingiu mais popularidade estava até a ficar um bocadinho aborrecida, porque com a fama vieram polémicas, críticas, comentários mal intencionados, atritos, comparações com bloggers conhecidas como "a pipoca mais doce", etc.). Naturalmente, o facto de este estar algo inativo leva a uma redução do número de comentários.

      Vale o que vale, mas eu não acho "a gata" arrogante. Aquilo de que gostamos muda com o tempo, e exprimir opiniões, quer estas tenham evoluído - e não emprego o verbo "evoluir" para implicar uma conotação positiva - com o tempo ou não, é perfeitamente legítimo. Mesmo que essas opiniões sejam negativas - dizer "[eu acho que] é mau" não é o mesmo que dizer "quem acha bom é-me inferior".

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  4. Eu cá também sou das velhas guardas aqui do blog e sou da opinião que as coisas mudaram para pior. Sempre se percebeu que a Bruna tinha uma autoestima inabalável, que com o passar do tempo e dos números aqui na blogosfera passou a andar de mãos dadas com uma superioridade pouco justificada. Vi a permissão de ofensas e ataques a outras comentadoras, vi indiretas a outras bloggers, vejo reviews quase sem conteúdo (as dos livros são todas iguais, à excepção desta), vejo vitimização para com o que lhe acontece na vida e vejo má criação nas respostas a alguns comentários. Gostava da Bruna que não mostrava a cara mas que tinha uma boa onda que esta Bruna já não tem.

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    1. Superioridade?
      Vitimização?
      Má criação?

      🤦‍♀️

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    2. Sou o anónimo de 27 de novembro, e concordo plenamente! É só ver esta resposta e ver a outra no post do iluminador. Acho que já somos três a achar-te diferente (para pior), eu e este anónimo somos mais brandos e falamos pelo que conhecemos pelo blog, e depois há o outro que deve mesmo ter alguma coisa contra ti.

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