Meus grandessíssimos filhos de uma grande piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Antes de qualquer coisinha, tenho a dizer que vocês, meus caríssimos e excelentíssimos leitores, não perdoam uma. Uma pessoa anda mais away destas bandas (não por querer, atençããooo) e leva logo com faltas e cartões vermelhos. Ricas amigas que vocês me saíram, hã. Só não levo a peito porque, lá no fundo dos fundos, vocês têm é saudades minhas e isso é bom (ah! ah! ah! :D).

Na verdade, ainda ando com o fuso-horário trocado, desde quinta-feira que não durmo (no mínimo) as minhas preciosas oito horas, e quando assim é, fico pior que o malomen (não conhecem o malomen? não faz mal, eu também não). Isto, só para dizer que não ando com paciência ne-nhu-ma para vos aturar, wuuAAaaHhwWuUUaaaAAAH (deu para perceber o riso maléfico?).

Váááá, não chorem mais. A verdade é que ainda não tive assim um bocadinho para me dedicar aqui ao estaminé. No domingo chegámos tarde, estava toda rota da viagem, pelo que só queria atirar-me para a cama, para o outro dia estar minimamente fresca-e-fofa para o trabalho (mais depressa as galinhas ganhavam dentes). Depois, no final do dia, estive de volta daquela coisa super agradável e entusiasta de se fazer: desfazer malas (DE-TES-TO). Então, entre o tira roupa, malas, calçado, cremes, bugigangas, arruma isto, arruma aquilo, mete roupa na máquina, mete roupa no estendal, mete mais roupa na máquina, e o tratar do jantar, cheguei ao fim e já só queria ver a minha caminha à frente.

E ontem, tinha de estar no Porto às 8h da matina e, como tal, tinha de acordar às 05:45 (creeeeeeedo,que mal fiz eu?). O despertador tocou, ou penso eu de quê, mas a minha pessoa deve ter feito ouvidos moucos (tal era o cansaço), porque quando realmente acordo pá vida (assim, completamente de sobressalto) já eram 06:35 (DAMN!!). Estão a ver o filme, não estão? Parecia o Speedy Gonzales pela casa, jasuuuuuuus, aquilo é que foi andar a correr. Consegui sair de casa eram umas 06:53 (nem tive tempo para crises de armário) e às 07:52 já estava na nossa bela Invicta. Foi sempre a abrir por aí acima.

É aqui que entra a razão para o titulo deste post. Pelo caminho tive um daqueles típicos momentos "q'esta merda c@r*/ho?!!", o que me encheu de nervos logo pela manhãzinha (já não bastava ter adormecido).

Ia eu sossegadinha da vida quando, de repente, vejo um objecto voador a sair do carro que ia à minha frente. E o que era? Nem mais, nem menos do que uma garrafa de cerveja. Isso mesmo, uma garrafa de cerveja (de vidro, portanto). Garrafa essa que, com a força do vento (e com a força do animal que a mandou), vinha na minha direcção e eu só me perguntava "onde é que esta merda vai bater?". Por sorte, caiu e estilhaçou-se toda na berma da estrada e não no carro. Ora, claro que eu fiquei para morrer e só me apetecia torcer o pescoço ao gajo. Mas de tanta coisa que me apetecia fazer, limitei-me a passar a mão à frente dos olhos do tipo "não deves estar a ver, ó animal", com o meu melhor ar de mazona. O gajo lá levantou a mão e ligou os piscas como forma de desculpa (ah! ah! ah!), mas foi só "para inglês ver". Durante o tempo que tive de levar com eles à minha frente (salvo seja), foram sempre a atirar as ditas garrafas. Iam na risota. Iam a beber. Iam a esbracejar uns com os outros na maior das alegrias. O condutor virava-se para atrás imensas vezes para se meter com os amiguinhos. Iam ao zigue-zague pela estrada. Esta paródia toda enquanto eu pensava para comigo "anda uma mãe a criar uns filhos para isto", "mas que grandes anormais", "mas que grandessíssimos filhos de uma grande piiiiiiiiiiiiiiiiii", entre outros impropérios que não vale a pena partilhar. Era evidente que estavam bêbados e, provavelmente, vinham da Queima de Coimbra. Atitudes inconscientes que podem correr muito mal. Ainda me dei ao trabalho de tirar a matricula, não fosse eu levar com uma garrafa em cima e os animais seguirem viagem como se nada fosse. Felizmente, nada aconteceu e livrei-me deles no corte para a auto-estrada. Quando lhes passei ao lado a todo o vapor (não fosse sair uma garrafa fora naquele momento), começaram a apitar feitos estúpidos. Eu, não tenho mais nada, e tauuuuuuuuu, tomem lá um "manguito". Desculpem lá, mas estavam mesmo a pedi-las. Que NOOOJO de gente.


Nota: Eu sei que vocês querem ver as fotos da minha curta estadia lá pelos algarves, mas, confesso...não sei se vai ser hoje. Logo, quero ir ao ginásio (não sei se ainda se lembram, mas tenho uma bola de berlim para derreter, fora o resto) e já vou chegar tarde a casa. Tratar do jantar, etc e tal, duvido que tenha disposição para me pôr à frente do computador. Veremos, veremos.