Dias de uma Princesa: DONE

Sim, é mesmo verdade. Comprei o livro na passada Sexta-feira e já terminei a leitura. Não é nada de outro mundo uma vez que para além de ser pequenino, é um livro com uma história de vida super envolvente que dá vontade de devorá-lo até à última folha em três tempos.

O livro veio confirmar a minha admiração pela Catarina, a eterna menina do papá que apesar de todas as contrariedades da vida, soube dar aos seus dias a doçura necessária para seguir em frente de sorriso nos lábios, porque como ela diz "não vale de nada azedar, morremos na mesma".

Que a vida é ingrata, todos nós sabemos, e há apenas dois caminhos: amargurar ou adoçar. A tendência é quase sempre para amargurar, mas e porque não adoçar?! Se algo já é amargo, não vale a pena amargurar mais ainda. Tudo tem a importância que nós dermos. E a vida é a que temos, porque não fazer dela o que quisermos?!

Deixo-vos, mais abaixo, algumas das passagens que mais gostei no livro.

"E percebi que em troca de todas as certezas absolutas que perdi ganhei a capacidade para viver com os bocadinhos imensos de incertezas que recebo todos os dias."

"Face à inverosimilhança da morte existe a urgência de justificar a vida."

"Se não choro a minha condição é porque respeito quem tem realmente razões para chorar."

"O que faz falta é ser constante. Na vida, nas relações e na forma como se governa um país."

"Não discuto sobre dinheiro. É um principio de vida como outro qualquer: não roubarás, não matarás, não discutirás sobre dinheiro."

"A vida muda. Vive-se com menos dinheiro. Trocam-se pequenos luxos por pequenos prazeres. Vive-se com mais sorrisos. E é tão doce."