Ia eu no sossego da minha viagem casa-trabalho, entre kizombas, músicas-a-puxar-à-lagrimazita e puntz-puntz-puntz-puntz (vinte minutos de caminho dá para ouvir de tudo), quando me deparo com uma notícia menos comum e de ficar a lamentar "só a mim é que não acontece disto".
Pois que parece que três funcionários municipais da Póvoa do Varzim encontraram um envelope com quatro mil e quatrocentos E SETE euros no meio do lixo (sim, no L-I-X-O), e tiveram a atitude louvável de entregar aos responsáveis das Câmara Municipal que, por sua vez, entregaram ao banco que vinha identificado no envelope. E esta hein? Quatro mil e quatrocentos E SETE euros ali, desprezados e humilhados no meio do lixo, à espera de alguém que os salve e que lhes dê bom uso, e estes senhores o que é que fazem? Entregam no banco. Está certo. SOIS UNS POBRES E MAL AGRADECIDOS PAAA!! É que nem com os sete euros ficaram para as cervejas, xiiiiiiiiiiiça penico. Pronto ok, pelo menos um lugar no céu está garantido.
E vocês, leitores de mi corazon, o que é que fariam caso estivessem perante um achado deste calibre? E sejam sinceeeeeroooooos, oubiram? Não venham cá com sonsices para cima de mim, nem com falsos moralismos, porque já não nos conhecemos há dois dias.
Eu cá admito sem espinhas nenhumas, ficava com eles. Isto, se entretanto não me desse uma coisinha má com tanta excitação. Desculpem-me, mas tenho um casamento para preparar, onde cada detalhe significa uma facada nas poupanças de uma vida. Quatro mil e quatrocentos E SETE euros assim, do nada, vinham mesmo a calhar.
Uma coisa é encontrar uma carteira com dinheiro onde temos a identificação da pessoa, e aí sim, não pensava duas vezes e entregava na gnr para que fizesse chegar ao respectivo dono (se fosse eu a lesada também gostava que tivessem a mesma atitude e ainda dava uma recompensa). Agora, um envelope NO LIXO sem qualquer identificação (apenas do banco)?! Entregar no banco?! Quem me garante que não vão organizar alto festão, alta ramboiada à pala dos quatro mil e quatrocentos E SETE euros? Hum, humm? Chamem-lhes burros.
Pequena nota: Acho que vou passar a dar mais atenção às lixeiras. Nunca se sabe quando a sorte pode bater à porta.
Se tivesse a identificação de alguém eu entregava á pessoa se não tivesse qualquer indicação de ninguém ficava com ele :)
ResponderEliminarJá somos duas com a mesma linha de pensamento. Só falta mesmo uma sorte destas bater à porta!
EliminarAinda ontem comentava o mesmo! Sem identificação da pessoa (como foi o caso) ficava com o dinheiro para mim. Ai se ficava! Estes senhores que decidiram fazer entregar o dinheiro, o que é que recebem em troca? Nada. Ah, pera ai receberam um louvor por terem sido honestos. É que o louvor paga as contas.
ResponderEliminarVou andar mesmo mais atenta às lixeiras :)
Beijinho
Portuguese Girl with American Dreams
http://fromportugaltonyc.blogspot.pt/
Ai Diana, o que me ri agora...disse exatamente o mesmo ontem aos meus colegas no trabalho, quase palavra por palavra. :-) Só acrescentei que pegava no dinheiro e ia fazer uma sessão de shopping igual à da Julia Roberts no Pretty woman.
Eliminarhttp://thelusofrenchie.blogspot.pt
Carteira ou envelope ou outra coisa qualquer, se tivesse identificação do dono entregava (a chorar um bocadinho por dentro, mas entregava, acho que sou demasiado honesta ahah) agora, sem identificação alguma da pessoa e só com o nome do banco? Ahah então não. Ficava com ele e pronto.
ResponderEliminarNão sei... Mas 4mil euros já dava para a melhor prenda de anos ao meu namorado. 4 mil minis XDHa passatempo L'Oréal a decorrer em www.carlacunhamakeup.com.
ResponderEliminarBjs
Pois, não havendo maneira do banco identificar de quem é o dinheiro, não o entregava a eles, não!
ResponderEliminarUm dia, em tempos de faculdade ia eu para o bar lanchar com uma nota de 20,00€ na mão, quando vi o rapaz de quem gostava... Sabem o que é só ouvir o meu coração a bater? As minhas pernas a termer? E 0% de actividade cerebral? Pois, foi o que me aconteceu... Com o nervosismo comecei a brincar com a nota como se fosse papel... E depois não me lembro do que aconteceu... Só sei que a perdi e nunca mais a encontrei! Suspeito que tenha parado no lixo... Por isso, não sei o que faria, porque eu já estive do lado negro das pessoas que perdem dinheiro... Infelizmente! A minha sorte podia mudar, realmente...
ResponderEliminarrealmente...perder 20 euros...que desgraça brutal. é praticamente a mesma quantia...
EliminarAi não?!? Para mim foi! Que perdi a minha semanada e não consegui comer nessa tarde... Nem quero imaginar como estará a pessoa que perdeu tal quantia... Não quero mesmo, porque eu ficaria doente!
Eliminarhttp://manual-da-moda.blogs.sapo.pt/
E é por essa ordem de ideias que atitudes destas (infelizmente) são notícia... Caramba... Se me dava um jeitão? Dava. Mas quem me/nos diz que à pessoa que acidentalmente (por certo!) se viu sem tão avultada quantia também não dava? E se fosse o seu único dinheiro? E se o tivesse levantado para fazer face a um imprevisto? E se tiver tantooooo dinheiro que isto são trocos? Pois, confere... Continua a ser o dono do dinheiro. E se fosse qualquer de nós a perder? Era porreiro alguém nos devolver, não era? Era, pois! Mas é só a minha opinião, e desta feita não resisti a comentar! Leitora como dantes!* Ana.
ResponderEliminarÉ a sua opinião e estou totalmente de acordo. Mas a questão aqui é não existir qualquer identificação do proprietário do dinheiro. Qual é a diferença entre o dinheiro ficar no banco ou com as pessoas que o encontraram? O verdadeiro dono continua sem ele na mesma.
EliminarSendo funcionários da Câmara, imagino que esse dinheiro fosse dar-lhes mais jeito do que propriamente a um banco. Assim, o dinheiro perdido sempre iria ajudar outras famílias. Do mal o menos, digamos assim. Mas foram honestos, e contra isso nada a dizer.
TENS TODA A RAZÃO GATA, FORAM HONESTOS, MAS SE VIVEM COM UM ORDENADO DE 600€ ERA TEREM PENSADO BEM E TEREM DIVIDIDO O DINHEIRO PELOS TRÊS. ERA O QUE EU FAZIA SE O TIVESSE ACHADO, BOLAS....
EliminarÉs tu e eu!
ResponderEliminarEu faria o mesmo que eles. É isto não é falso moralismo é simplesmente dormir tranquilamente sem pensar mais no assunto... Ia ficar sempre a pensar que o dinheiro não era meu. Mas que dava um jeitaço lá isso dava!!
ResponderEliminarPois, eu cá fazia o mesmo! Sem identificação, eu ficava mas era com o envelope, era um achado! Caso tivesse identificação aí sim, devolvia o seu a seu dono.
ResponderEliminarRelamente fazia o mesmo que a DiliciousBlush :)
ResponderEliminarMas não me posso queixar, hoje achei 5€ :)
Eu ficava com o envelope! :-)
ResponderEliminarSe tivesse a sorte de encontrar tamanha quantia e se não tivesse nenhuma identificação ficava com o dinheiro para mim.. Mas aproveitava para ajudar alguém que necessitasse mesmo ou faria compras com o intuito de doar a alguma instituição de confiança. Era a minha maneira de agradecer ao destino ou a Deus por ter encontrado tanto dinheiro perdido
ResponderEliminarA atitude deles foi louvável, sem dúvida!
ResponderEliminarNo entanto, perguntaste o que faríamos nessa situação... Não tendo identificação alguma, ficaria com o dinheiro! Somos tão proprietários do dinheiro encontrado como o Banco, portanto preferiria ajudar-me quem mais precisa: eu. Ahahaha
Beijinhos,
Patrícia.
Tendo a identificação da pessoa entregava sem pensar duas vezes, agora se apenas existisse a informação do banco se calhar ficava com ele. Muito provavelmente a pessoa que ficou sem esse dinheiro não o atirou propriamente para o lixo e talvez lhe faça muita falta, mas entregá-lo ao banco não me parece que resolvesse o problema porque continuaria sem ele
ResponderEliminarÀ parte do assunto do entregar o dinheiro ou não, acho incrível o comentário do gastar as poupanças para um casamento...incrível como isso ainda é um pensamento atual de estourar tudo num dia de comida e bebida. Vai casar pela igreja? Costuma ir à missa regularmente ou é só o capricho e tradição que levam a querer isso? Nada contra querer casar em grande, mas não me venha com os choradinhos de ser caro isto e aquilo, porque ninguém a obriga a estourar tudo para um dia.
ResponderEliminarPois, olha que não sei...
ResponderEliminarAqui há tempos encontrei uma nota de 20€ no chão da farmácia. Não estava ninguém, tinha saído um senhor mesmo quando eu estava a entrar. O que é eu fiz? Deixei-os à funcionária para devolver caso alguém desse pela falta deles. Pensei, se fosse eu, gostava que devolvessem. É que 20€ são 20€! Mais tarde fui lá e perguntei se alguém os tinha reclamado. Não, nada. E a funcionária também não tinha ficado com eles porque os entregou à patroa com uma anotação. E nunca mais ninguém viu a nota!
Conclusão: não sei se serei honesta outra vez. Se encontrar fico com ele! A não ser que venha identificado ou algo do género. Caso contrário É MEU! :p
Na sua situação teria feito o mesmo. Uma farmácia não é a rua, era possível alguém ter lá estado e voltar a perguntar se lá ficou. Eu pensaria que os velhotes são os maiores frequentadores das farmácias, e à maioria dos reformados €20 faz muuuita diferença.
EliminarProvavelmente ficaria com o envelope :)
ResponderEliminarSó sei uma coisa, enquanto os "amigos" da operação labirinto metiam ao bolso à grande estes senhores, certamente muito mais humildes deram-lhes uma grande lição!!!! Eu sou daqueles que acredito que ainda existem boas pessoas... este caso foi uma prova disso!!! O envelope continha um depósito no valor de 4.407 euros feito pelo cliente de um banco numa dependência desta instituição e que, por descuido, terá caído num balde do lixo. Seguiu, depois, o trajeto normal dos resíduos até ao ecocentro. Havendo nomes envolvidos eu não era capaz de ficar com o envelope...agora se encontrasse dinheiro algures sem qualquer tipo de nome associado...seria diferente...
ResponderEliminarEu era incapaz de ficar com o dinheiro, aliás, sou incapaz de ficar com qualquer coisa que não é minha. Inclusive já passei por corredores e passeios com notas caídas no chão e sou incapaz de as apanhar. Por isso claro que entregaria o envelope, tal como estes senhores o fizeram.
ResponderEliminarJoana
Por acaso é uma questão para a qual ainda não tenho resposta. É como dizes, se encontrasse uma carteira devolveria a mesma mas se encontrasse dinheiro sem dono aparente não sei não... :P É uma pena que estas coisas não me aconteçam a mim, pá!
ResponderEliminarSó sabemos perante a situação, mas eu não ficava com o dinheiro :) Outra pessoa noutra situação não sei.
ResponderEliminarTive esta conversa ontem com o meus colegas de trabalho e fiz exactamente essa pergunta, ninguém conseguiu dizer logo sim ou não, acho mesmo que so estando na situação, mas não vou ser hipócrita se não estivesse identificado não ía certamente entregar.
ResponderEliminarhttp://strawberryleopard.blogspot.pt/
Eu cá sou o mais sincera possivel: ficava com o dinheiro! Só não ficaria se fosse por exemplo uma carteira e não apenas um envelope. Já encontrei uma carteira na rua com coisas dentro e dinheiro e tive de a entregar no cafe ao lado pke nao tinha o raio de uma identificação. só chaves dinheiro e já não me lembro o quê. Agora um envelope com dinheiro e mais nd? epa nem pensava duas vezes lol
ResponderEliminarhttp://goingnorthtilnorway.blogspot.pt/
Eu começo a desconfiar que foram lá postos propositadamente só para tentarem dar uma lição de civismo ás pessoas, mas eu estou exactamente de acordo com a tua atitude! de facto, esse dinheiro, para muitas pessoas como eu, dava um jeiiitãão.... ;)
ResponderEliminaré Póvoa de Varzim!!
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