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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mas, afinal, Deus existe ou não existe?

Apesar das reuniões de preparação para o casamento feitas logo no inicio do ano, temos tido alguns encontros com o senhor padre (Pe.) cá do sitio (provavelmente aquele que nos irá casar). Pois que o segundo encontro foi nesta terça-feira que passou e já temos o terceiro marcado para o final do mês.
Nestes encontros, não é suposto que nos seja incutida a fé, nada disso. A fé é algo que vem de dentro de cada um de nós. Somos nós que a temos de sentir por nós próprios e depende muito das nossas próprias convicções. O que o Pe. pretende é avivar o que a bíblia nos transmite, da forma mais clara possível, fazendo referência a algumas passagens. Pretende transmitir o que é o homem e a mulher à luz de Deus, e a grandeza do matrimónio. Devo dizer que estes encontros são uma espécie de lavar de alma. Ao contrário do que esperava (seca, seca, seca), gosto de ir e nem dou pelo tempo passar.

Ora... A propósito de uma das passagens da bíblia, a caminhada pelo deserto e a travessia do mar vermelho feita por Moisés e seu povo (não sei se sabem do que estou a falar, mas também não me peçam para explicar, p-o-r-f-a-v-o-r), o Pe. faz referência à nossa forte tendência em atribuir culpas a Deus quando algo de muito ruim acontece, a tão comum questão "mas porque é que Deus assim quis?". Falou mesmo de um funeral que tinha feito recentemente de uma menina pequenina que não conseguiu resistir a um cancro, e da revolta que os familiares e amigos sentiam.
É verdade que quando somos confrontados com doenças, mortes inesperadas, com o que quer que seja de ruim que aconteça, o sentimento de revolta é comum e a dúvida surge "porque é que Deus, sendo tão bom, permite tal crueldade?". É mais ou menos isto que passa pelas nossas cabeças. Acho que todos nós somos invadidos por este tipo de sentimento quando algo de ruim acontece nas nossas vidas, principalmente, quando se trata de algo que (aparentemente) não provocamos.

O Pe. continuou e explicou que esta nossa tal reacção típica prende-se com o facto de vermos Deus como alguém que está lá em cima (e apontou para o céu) e que decide tudo o que acontece, permitindo, também, as coisas más. No entanto, e segundo as suas palavras, Deus é algo que está em nós próprios. É parte integrante (o que talvez explique a tal omnipresença).
Foi aqui que decidi intervir e tentar expor a minha visão de Deus, aquilo que para mim significa, na esperança de melhor entender a grandeza e dimensão do assunto.

E qual é a minha visão de Deus? Para mim (repito, para mim), Deus, enquanto pessoa, não existe nem nunca existiu. Jesus, sim, existiu em carne e osso e morreu por nós. Acredito plenamente. Mas Deus, tido como seu pai, para mim é simbólico e não passa disso mesmo (espero não ferir susceptibilidades). É como o diabo (salvo seja!!). Para mim, o diabo também nunca existiu nem existe, é algo que serve como forma de simbolizar o mal. Não passa de um nome e de todo o simbolismo negativo que carrega. Do lado contrário, temos Deus, que simboliza o bem. É o amor, a paz, a serenidade, tudo o que há de positivo. Não é alguém, mas sim, um conjunto de sentimentos bons. É isto que penso de Deus. Daí nunca atribuir-lhe culpas quando vejo as noticias na tv: pais que matam filhos, melhores amigos que matam melhores amigos, pessoas que se suicidam, a fome, a guerra... Nem quando algo de menos bom me acontece empurro culpas para o tal Deus.

Nisto, o Pe. pergunta-me "o amor existe?" ao que respondo prontamente que sim. E ele pergunta logo de seguida e sem demoras "e tu consegues vê-lo?".
E esta, hein? Arrumou-me logo para canto (e fiquei com cara de burra a olhar para um palácio). Deixou-me a pensar, não me senti totalmente convencida e acho mesmo que outras questões surgiram na minha cabeça. Ele diz ser perfeitamente normal, afinal, Deus é uma busca constante. 

Este, é daqueles assuntos bastante controversos, tal como a questão do ser ou não ser católico praticante, como já falei aqui anteriormente. O meu único objectivo desta partilha é saber o que vocês pensam e tentar retirar algo do vosso entendimento de Deus. Sem ataques, sem ofensas e com o devido respeito pela opinião de cada um (e pelo assunto em si), só quero que todos partilhem o que sentem e aquilo em que acreditam. Não que conte encontrar respostas, óbvio que não, mas acho interessante conhecer as diversas formas de pensar de cada um.
24-09-2013 15-51-22

29 comentários:

  1. Para mim existe sim, acredito numa figura paterna, num velhote rodeado de luz, é assim que acredito que seja deus. Mas lá está, isso é para mim, é assim que imagino, mas depende da fé de cada um, da maneira como encara. Acho que ele nos guia. Muitas vezes peço para ele mostrar-me o caminho. É um assunto muito complexo mas o mais importante é termos algo em que acreditar para de certa forma dar sentido à nossa existência.

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  2. Adorei o texto Gata, mesmo muito. Eu não sou católica, mas também não sou bem capaz de dizer que sou ateia. É uma coisa mesmo muito complicada, isto da religião. Os meus pais são católicos não praticantes, no entanto eu andei na catequese e até fiz a 1ª comunhão. Mas, por exemplo, não me estou a ver a casar pela igreja. Acredito sim, na força das pessoas e acredito que o bem e o mal está dentro de cada um de nós.

    http://entreosmeusdias.blogspot.pt
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  3. Acredito que a maioria das mulheres se diz crente apenas para se poderem exibir na igreja com um vestidinho à maneira!

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    1. Folhote/a, não sei se sabe, mas nos casamentos "à civil" também pode levar o vestido que quiser! Conheço várias pessoas que casaram em quintas, fizeram uma enorme festa, mas foi lá o senhor da conservatória casá-los (numa tenda ou coisa do género).

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    2. Folhote /a , não é a mesma coisa!!! E sim conheço mulheres que o admitem! mas sim sei o que é um casamento à civil foi assim que caSei!

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    3. Bom, eu sou ateia e acho, sinceramente, o casamento civil numa quinta, ao ar livre, muito mais bonito que numa igreja.

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  4. Acho que ninguém pode afirmar com 100% de certeza que existe uma coisa/ser/sentimento (o que for), sem que esteja cientificamente provado. Por exemplo, o amor existe, é um complexo fenómeno neurobiológico, mas está cientificamente provado. Outro exemplo, a sensação de "Dejá vu" que mais parece uma coisa de outro mundo, é cientificamente explicável. Bem sei que a ciência ainda deve estar a anos luz de conhecer todos os factos cientificos que há para conhecer e investigar, mas este tema já nao foi tão estudado? Na minha opinião Deus é (ainda) apenas uma crença, não um facto comprovado. Uma crença de que alguém/algo existe divinamente. Acho sinceramente que é um alívio (não encontrei palavra melhor) acreditar que algo superior a nós nos guia para o bem, nos salva em momentos de aflição, nos ajuda quando pedimos com muita fé, acho que faz-nos sentir melhor, mais seguros acreditar que podemos deixar as coisas nas mãos de Deus que Ele cuidará. E depois acho que existem algumas crenças exageradamente "cegas" de pessoas que acreditam que Deus é um ser divino, responsável pela criação de todo o Universo, responsável por tudo o que de bom e mau acontece no mundo (injustos para com Deus, se ele existir mesmo). Mas na verdade não acredito que assim seja, acredito apenas que "colhemos o que semeamos", que o destino somos nós que o orientamos com as nossas atitudes mais ou menos positivas, mais ou menos determinadas, mais ou menos convictas.

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    1. Identifico-me um pouco com o seu ponto de vista e, também, concordo com o comentário de um anónimo mais abaixo "está para além do nosso entendimento".

      Já agora, e uma vez que tocou nesse aspecto, sabe dizer (assim muito por alto) qual a explicação que a ciência dá para essa tal sensação de "dejá vù"? É que costumo ter alguns e acho sempre algo tão estranho e curioso ao mesmo tempo, que gostava de ter uma explicação.

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    2. Anónimuxa18 junho, 2015

      Gatuxa, sem certeza, mas acho que é o teu cérebro que processa as coisas mais lentamente e atribui o que estás a ver a um tipo de memória que não a certa, ficando com a ideia de que já viste aquilo.
      Em relação ao comentário, concordo em parte, mas há coisas que não conseguimos controlar, não dependem das nossas ações, daí não serem bem colher o que semeamos. Pegando no exemplo do Pe. e da criança que morreu de cancro, como pode ter sido a ação da criança a levar a que o resto acontecesse? Tinha ela maneira de prevenir que o cancro aparecesse, mediante as suas ações? Esses são exemlos de coisas que não conseguimos controlar.

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    3. Anónimuxa, estás a querer dizer assim, subtilmente, que sou compreensão lenta? Ahahah, estou a brincar! =)

      Tocaste num ponto importante (e curioso). Se, por um lado, acredito que colhemos muito do que plantamos, por outro lado, tempos casos como o da criança com cancro. O que é que ela podia ter feito para evitar? Aparentemente, nada. Será uma espécie de provação de Deus para com os pais (e que raio de provação é esta?)? Enfim... São perguntas para as quais penso que nunca teremos resposta.

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    4. Na verdade, os deja vu não são ainda muito bem explicados pela ciência. Há algumas teorias, todas relacionadas com «avarias» temporárias no cérebro, mas o mecanismo não está explicado.

      Eu acredito na ciência e até tenho uma teoria preferida, mas vou continuar a pensar que é uma coisa misteriosa. Dá mais colorido à vida!

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  5. Para mim Deus é a natureza.
    Quanto ao amor, ele existe e pode ser visto em atos, em momentos, em sorrisos em muitas coisas...

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  6. Enquanto agnóstica, estou convicta de que a existência/inexistência de deus está para além do nosso entendimento. No entanto, admiro imenso pessoas com fé, uma vez que não fui capaz de manter a minha.

    Quanto ao ser católico não praticante, bem, ser católico pressupõe que se seja praticante, basta analisar os pressupostos da religião católica (que embora cristã, não é o cristianismo).

    Beijinho,
    BS

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  7. Eu concordo contigo. Com que falas-te de inicio...cada um tem a sua fé e sabe-a. Mesmo que diga que não acredite nisto e naquilo, nós, ser humano, temos que acreditar em algo para além de nós mesmo, algo abstracto - faz sentido?

    Eu não me considero católica praticante, não vou á missa, não andei na catequese, não é habito frequentar a igreja....mas acima de tudo respeito e sou-te sincera, dá-me um arrepio na espinha, uma lágrima caí, quando vou a Fátima (lá com a minha tal fé) e assisto a toda aquela imensidão....

    É um assunto delicado, e controverso, é verdade, mas lá está a fé esta em cada um de nós e para a tentar-mos perceber bem, temos que nos perceber a nós :)

    Acho que é isto...Beijinhos *

    » http://xlittlebitof.blogspot.pt/

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    1. "Acreditar" na ciência não chega?

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  8. Já eu sou ateia e não acredito em nada da Bíblia ou qualquer outra escritura do género.

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  9. Eu nasci e cresci numa família bastante católica e por conseguinte também segui esses passos.Sempre acreditei em Deus,fiz tudo a que tinha direito..batismo,1ª comunhão,comunhao solene,crisma e até fui catequista.A minha fé parecia inabalável.Até que no ano passado tive 2 perdas muito grandes...o meu irmão com 52 anos(cancro e o meu pai com AVC).Foi terrível como podes imaginar..perdi chao,teto paredes e revoltei-me.Muito mesmo e tive a 1ª zanga séria com Deus...no entanto com o passar das semanas senti a falta Dele,da fé,das conversas e da Igreja e do poder que tem sobre mim. E não ,não sou nem nunca fui beata! Eu julgo que a existência de Deus nunca foi comprovada no entanto "sentimos"em muitas coisas do dia a dia.Claro que isto depende de pessoa para pessoas. Quanto às coisas más que nos vão acontecendo não é DEUS que nos castiga..Ele é PAI e não é Padrasto:)um beijinho.M.

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  10. Cresci numa família católica, fui batizada e fiz a primeira comunhão. No entanto, aquela história nunca me fez sentido, sempre me pareceu -e com isto não quero melindrar ninguém, são as palavras que transmitem o que sentia- uma coisa pateta e infantil. Durou até uma manhã em que, a meio da catequese, disse que não acreditava e saí porta fora, muito novinha.

    Entretanto cresci, estudei Antropologia e confirmei o que pensava. Através da comparação de diferentes sociedades, afastadas de nós no tempo e no espaço, vemos como diferentes sociedades (muitas sem qualquer contacto entre si) criaram a ideia de uma, ou, na maioria dos casos, várias divindades. Para mim isto traduz uma necessidade essencial do humano, a de sentir que não foi colocado no mundo por acaso, que tem alguém a olhar por si, que após a morte do corpo o espera uma vida eterna. É, no fundo, uma ilusão (Freud, não obstante a loucura da psicanálise, era um brilhante analista da sociedade, e o seu livro O Futuro de uma Ilusão, sobre a religião, explica muitas destas coisas com uma clareza incrível) que, apesar dos avanços da ciência, persiste - porque ainda não encontrámos uma cura para a morte e o sentimento de desamparo inato ao humano.

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    1. Obrigada pela partilha da tua opinião, Sofia. =) Fiquei com curiosidade no livro!

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    2. Cara Sofia,

      O meu percurso é idêntico ao seu. Cresci numa família católica, fui baptizada, andei na catequese (obrigada) e ainda passei por algumas cerimónias religiosas (obrigada). No entanto desde cedo questionei a religião.
      Antropologia é um curso que me fascina e não podia concordar mais com a sua conclusão! Vou mais longe (e não querendo ofender ninguém): para além de o sentimento de desamparo justificar isso eu creio que a pouca confiança em si próprio também o justifica. Quem acredita em Deus como criador de tudo, inclusive das oportunidades, é, na minha modesta opinião, uma pessoa tão fraca... Bem sei que o desespero leva a atitudes incompreensíveis mas caramba, se não formos nós a prosseguir os nossos objectivos é uma entidade qualquer que o vai fazer?

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  11. Pessoalmente, nao quero casar pela igreja, não me considero "católica". Mas não me considero no sentido de que não acredito na igreja, nem em santos, nem em anjos mas principalmente na igreja. Não me identifico com alguém que se intitule capaz de "passar a palavra de Deus" e comete tantos ou mais pecados que eu (opinião pessoal, sem querer ferir susceptibilidades de ninguém). Nem muito menos acredito/concordo com padres a celebrar casamentos de amor eterno e a eles lhes ser negado sentir/viver isso.
    Mas acredito em Deus. Ou em que nome ele tenha (ou não tenha). Acredito em algo superior a nós, em algo que nunca vamos conhecer, em algo que nos dá tanto as melhores como as piores coisas da vida. Acredito que tem de haver alguém/algo superior a isto tudo mas principalmente a minha unica crença é nas pessoas e no amor.
    E com isto, desejo-te as maiores felicidades para o teu casamento e para a tua vida, um beijinho

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  12. Acredito que haja uma força maior, superior a nós. Mas cada um, dependendo da religião, lhe dá um nome diferente.

    http://adorosercomosou.blogspot.pt/

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  13. Se existe ou não, não sei, nunca o vi. Mas tenho a minha fé e as minhas crenças. Não é algo palpável e que se possa afirmar com todas as certezas. Respeito quem acredite e quem não acredite. Mas não acho bonito é quem se afirma ateu, e na hora de uma desgraça, chama por ele. É só quando nos sentimos pequeninos e incapazes/impotentes?! É aí que por breves momentos pensamos que exista algo maior para nos socorrer na dor?! Quando a dor passa e fica tudo bem, já ninguém se lembra.
    É um assunto sem fim.

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  14. Gata, não sei se é o chamado curso de noivos que estás a fazer, mas se é digo-te que deve ser mesmo interessante. Uma amiga fez o curso recentemente e o Pe. até perguntou se eram virgens... sem comentários!
    Relativamente a Deus não sei se consigo ligá-lo a uma "personagem" prefiro pensar em Deus como uma energia boa, algo a que possa agarrar-me ou que me dê força e esperança nos momentos mais complicados mas que também não esqueço de agradecer quando algo de bom me acontece. Por outro lado, sou católica (não praticante) e apesar de ter vivido uma fase em que desacreditei de tudo, hoje tenho muita devoção, especialmente em Santa Rita de Cássia. A meu ver a religião está completamente distorcida pelo homem e feita à sua maneira, mas a sua essência e base transmite-nos os melhores valores que o ser humano pode ter e aí está incluído o tal amor que não podemos ver mas conseguimos sentir. De qualquer forma acredito que qualquer pessoa tem necessidade de se agarrar a qualquer coisa, seja uma energia um santo ou um anjo como forma de "tábua de salvação".
    Ps: adorei este teu texto ;)

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  15. Acredito na ciência...sei que a ciência falha, erra e, por mais que a tecnologia avance acompanhando a potencial evolução do cérebro humano, há coisas que vão ficar eternamente sem resposta e não há reações químicas nem deduções matemáticas que expliquem tudo...eu sei que não. E é daqui que surge a religião...surge do facto do Homem querer resposta para tudo e não a conseguir...ninguém é feliz se viver em constante dúvida. Se acreditarmos que existe algo superior, torna-se mais fácil e confortável viver, não é verdade? Acreditar que as coisas acontecem porque Deus assim quis e até mesmo ter fé numa vida para além desta, torna a dor um pouco mais suportável...mas é apenas isso - uma forma de conseguirmos viver equilibrados sem estarmos constantemente a pôr em causa tudo! No entanto, eu não consigo ter uma "base" dessas na minha vida...o meu lado racional fala muito mais alto!!

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  16. Deus existe! Para uns é único, para outros são vários, para outros ainda apresenta-se sob as mais diversas formas, etc... Mas o mais importante de tudo é a Fé. A Fé em alguém ou em algo (seja na ciência, seja na religião, entre outros) dá-nos esperança, ajuda-nos a mover e a avançar. Se deixarmos de ter Fé, estamos perdidos!

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  17. Quando recuperar do parto eu mando-te um mail
    😆

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    1. Já nasceuuuu? :D :D :D Muitas felicidades! =))


      P.S.: Confesso que aguardava uma opinião tua. =)

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    2. Miúda fina! Nasceu no Feriado de Portugal. :-) Eu mando mail sim, se não aparecem aí as virgens ofendidas.

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