A Gata está cansada. A Gata tem um ar abatido e umas olheiras a bater no dedo grande do pé. Já passa das duas da tarde e a Gata tem sono, e só não se fez de morta no momento do despertador tocar porque é uma pessoa que trabalha e convém garantir o seu posto de trabalho, até porque dá jeito ganhar uns trocos para poder derretê-los na Salsa.
Pois que o fim-de-semana foi de festa, sexta-feira, dia (que é como quem diz, noite) de despedida de solteira (nãoooo, a saga dos casamentos ainda nãooooo terminou), sábado, dia/noite de 2ª edição da Terrace Party, e por fim, Domingo, dia de limpezas pós-festa que é como quem diz "dia agarrada à vassoura-aspirador-esfregona-pano-do-pó-e-afins", como se costuma dizer "quem quer festa soa-lhe a testa". Cheguei ao fim do dia de domingo a questionar-me sobre quem terá tido a a ideia brilhante de fazer uma festa num terraço em tempo de chuva (eu) e a chamar-lhe quinhentos nomes (a mim própria, protanto). Enfim.
Mas vamos por partes.
A despedida de solteira foi softzinha, um jantarinho e um copo no bar lá da aldeia, e está feito. Foi o suficiente para chegar a casa às 2h da matina e para dar cabe do meu sono de beleza, já que o dia seguinte ia começar cedo. Para compor o ramalhete, não tive um sono descansado na sua plenitude uma vez que a ansiedade do "vai-ou-não-vai-haver-terrace" deixou-me um tudo-nada agitada.
Acordei ainda antes do galo cantar e o céu estava limpinho-limpinho (tipo os golos do benfas, estão a ver?), sem ponta de nuvens e o sol já estava a dar de si. Depois de uma semana inteira com tempo de chuva, frio e até de trovoada, a bem dizer, de merda, a decisão do "vai-ou-não-vai-haver-terrace" ficou para o próprio dia, dependente da boa vontade do nosso amiguinho S. Pedro. Sendo assim, tudo levava a crer que não ia chover, pelo que eu e o Baby tivemos de dar corda aos sapatos para tratar de toda a logística durante a manhã. Uma correria que só visto.
Tudo tratado, sol a brilhar, a festa estava pronta a dar inicio às 15h da tarde. MAAAAAS, o cabrãozinho do S. Pedro é um maroto e fez questão de marcar presença por duas vezes, e ainda nos presenteou com trovoada, só assim para animar a festa. Lá andámos nós com a comida e o som aos tombos para proteger da chuva, a arrumar puffs e outras coisas mais que convinha não molhar, um espectáculo portanto. Enfiei trinta e tal pessoas dentro de um T1, depois da molha, era certo que de frio não se podiam queixar. Mal o tempo abriu, lá voltámos nós ao terraço com as tralhas escada-a-cima-escada-a-abaixo e foi curtir até a 2ª dose de chuva, depois do fogo de artificio, por volta das 21h. É caso para dizer que o momento do fogo foi super bem calculado (ah pois, na Terrace Party não falta nada nem chuva, festa que é festa tem fodetes, ups, foguetes). E pronto, pegámos novamente nas trouxas todas e lá fomos nós, de novo, para dentro de casa e por lá pernoitamos. Apesar de tudo, foi divertido, mais desgastante, mas divertido. A próxima, agora só para o ano. Festa é muito giro mas dá uma canseira dos diabos. E, por via das duvidas, acho que vou começar já a rezar à Santa Barbara porque Terrace Party e chuva é coisa que não combina lá muito bem não.
Posto isto, domingo foi dia de limpar todos os vestígios de festa e de deixar a casa e terraço num brinquinho. Como devem imaginar, o caos estava instalado e foi um processo muito moroso. Sorte das sortes, os trabalhos ficaram concluídos mesmo a tempo da Casa dos Segredos, programa esse imperdível, principalmente, no dia da apresentação das criaturas. Devo dizer que é mais uma edição que promete e ainda não tirei da cabeça o Luís da Gisela que vai ser sempre o Luís tótó da Gisela, o Bruno e os seus engates (Casa dos Segredos que é Casa dos Segredos tem de ter sempre um garanh(cabr)ão e as suas vitimas todas lá enfiadas), a Inês que quis entrar na Casa para mostrar ao pai que pode ser alguém na vida (tudo depende do ponto de vista), a Célia que não faz nada nem pretende fazer (não é burra não), as falsas fufas (vamos lá ver se não se entusiasmam muito com a ideia), o Odin doido com a Teresa Guilherme (depois daquele kizomba não é para menos), a Liliana que tem como sonho na vida ser stripper (sonhos são sonhos, não se discutem), enfim... Há todo o material necessário para em menos de nada termos o caldo entornado.
Blábláblá blá bláblá à parte, vamos ao que interessa... Já houve porrada, puxões de cabelos e unhas partidas? Quem é que já se enfiou no edredão de quem? Vá, contem-me tudo.
E agora, a pergunta que impera: FALTA MUITO PARA AS 18h30??
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De ontem à noite. Limpezas feitas e prontíssima para a "Casa dos Segredos 5". |
P.S.: Eu sei que prometi uma receita nova até sábado passado e, como deram conta, falhei. Mil desculpas, mas estes dias têm sido a mil. Também tenho mil e uma coisas, que nós mulheres gostamos sempre muito-muito-muito, para partilhar com vocês e não tenho conseguido. É caso para dizer "Gata organiza-te".