De viagem marcada

Juro que não quero fazer pirraça, nem quero que roam as unhas até fazer sangue de inveja, mas eu e o Baby vamos até Paris, em breve. Paris, a cidade do amor. Já me estão a imaginar aos pulos de alegria, não já? O entusiasmo é tal que estou capaz de ter um ataque do miocárdio de tanta emoção. E não é para menos, senão vejamos. Só fui além fronteiras umas duas vezes, e não fui para muito longe. Não que tenha pulseira electrónica que me impeça sair de casa, mas nunca se proporcionou. Para além disso, só andei de avião uma vez e foi para ir até ao Algarve, imaginem. Baaaa, também não precisam ficar aí com a lágrima no cantito do olho, com pena de mim. Não sou uma pessoa muito viajada, aliás, nada viajada, mas sou feliz na mesma.

Enquanto que para mim é tudo completamente novo, para o Baby, Paris não é propriamente uma novidade uma vez que já lá viveu. Mas acredito que, com a minha preciosa companhia, a cidade até pareça diferente aos olhos dele e ganhe uma nova luz.

Vão ser apenas três dias, não é muito mas é o suficiente para que seja mágico. É certo que há muito a visitar e não vai ser possível ver tudo, mas a Pont dês Arts e a Torre Eiffel são pontos de passagem obrigatórios. E quem sabe um dia na Disneyland, também. Posto isto, declaro aberta a contagem decrescente (faltam 41 dias), e já estou a rezar para que o piloto não se lembre de desaparecer com o avião e com toda a gente que lá estiver dentro.